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Taiobeiras com suas Ruas, Becos, Praças, Travessas e pessoas, que atravessam o tempo e sua história.
Durante toda nossa vida, nossa
memória vai armazenando muitas informações, datas, nomes, fatos e
acontecimentos; mas com o passar dos anos, algumas lembranças vão se perdendo,
se apagando, ou se fragmentando em “flash” de memória. Mas as memórias de
infância, têm uma maior predisposição a ficarem armazenadas até a nossa vida adulta,
ou até mesmo na terceira idade.
Aqui tentei reunir as lembranças de algumas ruas de Taiobeiras/MG, das décadas de 70, 80 e 90. As ruas com seus moradores e suas respectivas famílias, das quais ainda me lembro. Dos 1.434 nomes das pessoas lembradas aqui, algumas foram descritas com substantivos adjetivados, tal qual eram ou são, popularmente conhecidas. Tem alguns nomes bastante comuns, mas também tem alguns bem curiosos e diferentes. Algumas lembranças são homenagens póstumas, visto que a maioria deles, já não estão mais entre nós. Comecei pela rua onde morei, e por conhecer mais nomes. São lembranças sem uma cronologia de datas, mas numa sequência de residência. Quando me expresso “morava”, me refiro ao endereço da época, certamente, muitos não residem mais nos endereços descritos aqui.
Morei em Taiobeiras de
1974 até o ano de 1995, sempre na Rua Francisco Sá (atual Rua dos Pereiras), mas
as lembranças de infância, ainda permeiam na minha memória. A cidade cresceu e
muita coisa mudou, mas quando vou lá, ainda encontro muitos amigos e muitas
pessoas com as quais eu convivi. Talvez venha a me confundir ou me equivocar
com algum nome ou fato, porque são fragmentos de memória, do período em que
morei nesta cidade. Possivelmente muitos nomes estarão grafados de forma incorreta,
porque muitos deles, eu cresci ouvindo a pronúncia, mas não se sabia exatamente
como se grafava.
Como minha mãe fazia queijos e eu era um dos mensageiros entregadores, muitos nomes ficaram gravados na memória. Quase sempre, os queijos eram entregues por encomenda, e às vezes ficava pra pegar o dinheiro “mais tarde” e quando minha mãe pedia para que eu fosse pegar o dinheiro, como eu tinha vergonha de chamar na casa pra dizer —minha mãe me mandou pegar o dinheiro dos queijos— eu ficava percorrendo as altas calçadas da Igreja Matriz na parte de trás. Depois de um certo tempo, voltava e falava pra ela: —chamei na casa e não saía ninguém, por isso vir embora.
ÍNDICE
(Índice dos Nomes de pessoas no final, catalogados pelo nome da(o) chefe de família)
Rua dos Pereiras (antiga Rua Francisco Sá)
Rua Francisco Sá Rua Aurora
Praça da Matriz Rua Janaúba
Rua Grão Mogol Rua Salinas
Rua Araçuaí Rua Bom Jardim
Rua São Vicente de Paula Rua Belo Horizonte
Avenida São João do Paraíso Rua Santos Dumont
Avenida da Liberdade Praça Dr. José Americano Mendes
Rua Santa Rita de Cássia Rua Pedra Azul
Rua São Romão Rua Osvaldo Argolo
Rua Santa Luzia Rua Teófilo Otoni
Rua Januária Centro (próximo ao Mercado Municipal)
Rua Rubelíta Rua Conrado Rocha
Rua Rio Pardo Rua Governador Valadares
Rua dos Pereiras (antiga Rua Francisco Sá)
· Sr. Delmiro e “Geraldinho”
Sua “venda” situada ao
lado de sua residência, do lado esquerdo da até então Rua Francisco Sá (atual
Rua dos Pereiras) no sentido cento. Tinha um letreiro escrito “CASA GERDEL”.
Salvo esse nome era em função de o comércio ser dos irmãos Sr. "Geraldim" e
Delmiro e posteriormente o Sr. Geraldim montou um Bar acima da mercearia. Do lado desse bar, na Rua
Santa Luzia, funcionou por uns tempos o salão-barbearia do Quelé , um de seus
irmãos.
O Sr. Delmiro Fora vereador da cidade,
casado com Dona Olga, com dois filhos: Jairo e Janice. Sua esposa sempre muito
elegante, educada e arrumada. Também fora funcionária da Prefeitura Municipal
coincidentemente no período em que também trabalhei lá.
Até então, a praça era de terra, onde frequentemente se instalava circos. O circo chegou!!!!!!! Almoçava-se rapidamente, e logo já estava na Praça Tiradentes. As tardes depois da aula, se tornavam pequenas demais, pra se ver todos os animais do circo: Cachorrinhos que deslizavam sobre bolas, chimpanzés malandros, leões famintos —com suas barrigas arqueadas, em formato de bodoque— em suas jaulas enferrujadas cheirando a cavalo morto. No dia da tão esperada estreia, a cidade se agitava. Uma veraneio velha, ou uma caminhonete, sempre multicoloridas, puxando a jaula com os famintos leões, anunciando pelo seu alto-falante, afixado no teto do veículo, no formato de um megafone —igual ao que ficava no topo da igreja matriz, que também anunciava-se os falecimentos do dia.
· Sr. “Tiãozão” (do DER)
Morava um pouco abaixo do Sr. Delmiro fora funcionário do DER por muitos anos, pai de: Helismar (fomos colegas de escola no Chaves Ribeiro), Helinho, Edilene, Eliane, Edmar e outros.
· Sr. “Fiinho”
Morava mais abaixo do lado direito da rua. Um senhor de voz meio aguda, que sempre eu o via na casa de Dona “Dó” –salvo engano eram irmãos– sempre com sua inseparável bicicleta, anos 70 ou anterior, pai de: “Pelado” (foi jogador acho que do time do Minas), Davi, “Juju”, Gina e outros.
· Sr. Sidnei Pereira
Morador da Rua dos Pereiras, esquina com Rua Januária, com sua esposa, conhecida popularmente por Dona “Tusa”. Os seus filhos, me lembro de Carla e Claudinei (fomos colegas de escola por vários anos) — um cara muito gente boa, de sorriso fácil. Quando estávamos cursando o Ensino Médio, ele sempre passava em casa e me levava em sua bicicleta verde. O Curso de Contabilidade, funcionava no Colégio Comercial Professor José Monteiro Fonseca, situado na Av. Santos Dumont, que era mais conhecido por “ Celso”. Talvez por ter sido uma obra construída com verba conseguida através do Deputado Celso Brant, que era deputado na época; não sei a certo. Durante o período do dia, funcionava a FEBEM, cujo Diretor era o Sr. Sizino Araújo e a Secretária Escolar, era Hermione Marques Mendes. O Sr. Sidnei sempre subia a rua com seu Mercedes 1113, ora carregado de tijolos, ora carregado com areia, e no sábado fazia “linha” com seu caminhão, pra trazer os feirantes pra feira aos sábados. E ainda aos domingos no dia de jogo entre ATE e MINAS, no campo que ficava num quarteirão entre a Rua Pedra Azul e Teófilo Otoni, distante da parte alta da cidade, a carroceria ficava cheia dos meninos, que vinham todos agarrados no gigante. Devido ao tamanho dos meninos, o gigante se tornava deveras, quase um gigante.
Moravam abaixo, mais do lado esquerdo descendo. Eram irmãs e filhas do Sr. Alcides. Sempre que uma porta emperrava lá em casa, meu pai mandava eu ir chamá-lo pra “dar um jeito”, mas talvez fosse o Senhor Antônio “Cancelão” –não me lembro ao certo. Dona Maria Também fora funcionária da Prefeitura Municipal no período em que também trabalhei lá, de 1989 a 1992. Por ela ter sido fotógrafa, um dia ela me presenteou com uma foto –ainda em monóculo– que ela havia tirado em 1974, da formatura do Jardim de Infância, mas esse monóculo sumiu. Fiquei de certa forma, muito triste, porque era a única foto que eu tinha dos tempos de escola.
·
Sr. Ildeu
Morou por uns tempos na Rua dos Pereiras. Ele tinha um automóvel Aero Willys década de 60, já com uns trinta anos de uso. Salvo engano, o Sr. Ildeu irmão de Sidnei Pereira. Entre filhos me lembro de Dedeu que trabalhou uns tempos como motorista de ônibus de Valdizão e tempos depois foi trabalhar TRANSNORTE.
· Sr. "Catão"
Logo abaixo morava o Senhor Catão, Pai de “Catãozim”, Cidão e outros. Ferreiro muito conhecido por toda a região. com seu grande fole, acelerando as brasas; deixava o machado velho com o corte “afiado” novamente. E num tempo que se usava muito fogão à lenha, era Dona “Beliza” (uma senhora que morava numas casas velhas, que haviam no fundo da Igreja Matriz), ela quem cortava a lenha pro fogão lá de casa. Mais ao fundo deste terreno, morava também “Joaninha” com sua casinha minúscula, de um cômodo só, nos fundos da igreja, com seu telhado decorado com centenas de pedras, cacos de telha e cacos de vidro, que os moleques jogavam só para verem a pequenina senhora, nervosa e sapateando no seu pequeno quintal com alguns pés de andu.
· Sr."Lu"
Do outro lado quase em frente, morava o Senhor “Lu” sua esposa se chamava Dona Ione, entre filhos: “Prudêncio”, “Danilão”, “Cridão”, Luciano, Carlos, Cezinha, Alcione, Gardênia, Jaqueline (esta última, fomos colegas de escola no Jardim de Infância). Nas tardes de domingo a molecada ficava na portaria do campo do MINAS ESPORTE CLUBE, até o Sr. “Lu” mandar de bloquinho de dois ou três. Os mais corajosos e ansiosos, arriscavam escalar o alto muro. Numa dessas eu fui pego escondido atrás dos grandes pés de eucaliptos, e fui posto pra fora –com o coração batendo mais alto que o surdo da fanfarra nas arquibancadas.
· Sr. "Gez" Pôrto
Logo na esquina abaixo, morava o Senhor “Gez” Pôrto, sua esposa Dona Maria, e seus filhos: “Mira”, Valdeni (Vô), Vandinho e Nádima. Valdeni, trabalhou muitos anos como frentista do Posto de “Robertim”, juntamente com “Quelé”. Foi comerciante por muitos anos na Rua Osvaldo Argolo, onde eu ía quase que diariamente, porque meu pai era cliente dele, e agente “pegava” os produtos que eram anotados em um caderno pra se pagar depois.
· Dona Lena
Quase em frente,
descendo um pouco mais, morava Dona Lena. Entre seus filhos, me lembro de
Renaldo e Renilson. Esse último, trabalhou muitos anos numa loja de peças
automotivas (COMPEÇAS), juntamente com Gil e outros. A loja ficava ao lado do
Posto de Robertinho.
· Sr. Miro "Pipoqueiro"
Mais abaixo do lado
esquerdo morava o Sr. Miro, muito conhecido por todos, por ter um carrinho de
pipoca que sempre estava na praça da igreja, em partidas de futebol. Pai de
“Dedé” (fomos colegas de escola no Chaves
Ribeiro), Doízio, “Som” e outros. Em frente à essa casa, havia uma casa,
que por muito tempo, fora usada como alojamento para os funcionários da antiga
SUCAM, com suas calças bege desbotadas.
· Sr. "Tazinho"
Em seguida vinha o Sr.
Tazinho. Tinha caminhão e também vendia tijolos, areia, etc. seus filhos:
Gildeon, Ricardo, Rosana e outra que não me lembro o nome. Antes sua residência
era na Rua Janaúba –salvo engano, sua nova casa, fora construída onde era a
casa do Sr. Miro. Os irmãos do Sr. Tazinho: Demazinho mecânico, Zé Ademar contador,
Tonão que por muitos anos trabalhou em
uma caçamba da Prefeitura da cidade e outro irmão de nome Jair. Esse último, fomos colegas na E. E. Deputado Chaves
Ribeiro).
· Sr. Sr. Zeca (Esposo de D. Efigênia)
Morador duma grande casa,
situada na esquina com Rua Santa Rita de Cássia, de família numerosa. Sua
esposa Dona Efigênia e seus filhos: Zilene, Zilda, Zélia, Zenaide, “Tonim” Janiel,
Jânia, Zeolânia, Zeolivânia (esta última,
fomos colegas de Ginásio) –salvo
engano, tinha mais uma. Nessa mesma casa morou também um senhor que entre seus
filhos: Nilsão, Fafinha que foi jogador do time do Minas, morou também “Baiano”
que tinha uma filha conhecida por “Chinezinha”.
· Dona Nadir
Morava do lado direito descendo a rua, esquina com Rua Santa
Rita de Cássia, mãe de Celsão e Piúca. Uma casa com um grande quintal e seu
alto pé de eucalípto.
· Dona Adelaide
Morava logo abaixo, (salvo engano, ela
trabalhou como cantineira na escola), mãe de Izau, “Lia”, “Marleninha”, Marta,
Marileide, entre outras.
Morou também por um
período logo abaixo. Entre seus filhos me lembro de: Agamenon, Glaicon,
Idelberto (este último, fomos colegas de
Ginásio). O Senhor Zé de Freitas, tinha uma serralheria na Avenida do
Contorno nas imediações do final da Rua Francisco Sá, como a avenida era bem
larga, era usada para o treino do time do LS. Entre os atletas do time,
me lembro de alguns nomes (apelidos): “Batom” “Mamão” “Gatinha”. Uma tarde, fui
me aventurar a “bater uma pelada” com eles, e devido eu ser “franzino” fui jogado
de lado num “dicorpo” (toque de ombro com
ombro) que ganhei de Elízio filho do
Sr. Valdemar “Alfaiate”, e voltei pra casa
com o pulso torcido. O Sr. Valdemar era alfaiate e costurou muitos ternos para
os senhores e autoridades da cidade.
· Dona Betí
Logo abaixo, morava Dona
“Betí” filha de Dona Dó, irmã do Sr. “Manin” e mãe de Dona Edileiza. Sua casa
era uma casa verde, de frente estreita, com uma área na entrada. Dona “Betí” foi
uma das primeiras professoras da cidade e recebeu uma justa homenagem, uma
escola com seu nome, Escola Estadual Dona Betí, a qual por muito tempo, foi
conhecida por “Grupo da Barragem”.
· Dona "Dó"
Ao lado numa casa pequena, morava Dona “Dó”, mãe do Dona “Betí” Sr. “Manin”, Sr. Valmiral...... me lembro dela sempre muito cuidadosa com os netos, mas principalmente com seu bisneto Altemar, sempre o chamando carinhosamente de “Tema” pra entrar pra dentro. Morava com ela, uma senhora que se chamava Leosina, a gente sempre a via debruçada na janela.
· Dona Ana (esposa do Sr. Adilino)
A casa em frente é a de Dona Ana, seus filhos: Nori, Dalva, Mazim, Deí “Sí”, “Lorinha” “Ditinha”. Esposa do Sr. Adilino, que tinha o ofício de por asas em latas de óleo, copos e canecas. Me lembro de minha mãe me pedindo pra ir buscar os copos que ele punha asa, ela usava na labuta da roça, pra se fazer os queijos na Fazenda Gameleira. Um de seus filhos fazia caminhõezinhos com latas de óleo de soja, a cabine era duma marca de óleo que a lata era quadrada (óleo mariflor 900 ml) e as rodas eram feitas de chinelos velhos.
· Sr. “Maninho"
Do outro lado quase em frente, morava o
Senhor Manin”. Um senhor muito calmo e sereno. Além de ser Juiz de Paz, foi
comerciante por muitos anos, no bar da Av. da Liberdade, onde fora o primeiro
“ponto de ônibus” da cidade, com os passageiros podendo saborear os famosos
sonhos recheados com creme, feitos por sua esposa Dona Nita. Seus filhos: Aécio,
Aldeir, Aloísio, Aderlande, Avaneide, Avani, Adão e (Aldoísio “Docão”).
Foto da casa do Sr. “Manin” – Fonte: Google Earth (Internet)
· Dona Jovita
Em frente fica a casa de
Dona Jovita, foi professora e Diretora da então Escola Estadual de Taiobeiras.
Seu primeiro esposo se chamava Sr. “Grací”. Seus filhos Gracimara e (“Stanlei” salvo
engano) e me lembro de alguns irmãos: “Sula”, Zenaide, Zorilda. O seu segundo
esposo Paulo Colombo veio para a cidade na década de 80. Ele era professor de
Educação Física, me lembro do seu FIAT 147 marrom. Foi também proprietário do
Cine Trianon, dos inesquecíveis filmes king kong –com aquele imenso rosto
projetado tela, era assustador, os moleques ficavam grudados na poltrona– e o filme
PAPION. Atualmente é o prédio da Câmara Municipal.
Teve um episódio que de
certa forma, me ensinou que temos que ter responsabilidades e também cumprir certas
regras e normas. Numa época em que o desfile cívico de sete de setembro era
obrigatório. Como agente só andava jogando bola na rua e descalços,
frequentemente, andava com os dedos “descapelados”. E mais uma vez, lá estava eu
com o dedão do pé direito envolto com um curativo e não pude participar do
desfile. Eu cursava acho que a 5ª ou 6ª série e Dona Jovita era a Diretora da Escola Estadual (atual prédio da
Prefeitura). Mas ela me disse que eu teria que levar um atestado médico pra
justificar a falta. Como eu morava próximo à sua casa e ela me via com o dedo
machucado, achei que não precisaria. Mas depois do desfile eu fui punido com
desconto de notas nas disciplinas de E.M.C. (Educação
Moral e Cívica) e O.S.P.B. (Organização
Social Política Brasileira), mais que a penalidade de descontar 5.0 pontos da
nota bimestral, me serviu como lição de aprendizado em ter civilidade e
responsabilidade.
Nessa casa também morou o
Sr. “Dó” proprietário de um Jeep —salvo engano de cor
cinza. Sua esposa Dona Nice sendo seus filhos: “Charlão (fomos colegas de ginásio), Cássia e Cláudia.
· Sr. Sindo (Esposo de D. Edileiza)
Logo ao lado, fica a residência do Sr.
“Sindo” esposo de Dona
Edileiza, pai de Altemar, Leíza e Andréia.
Me lembro do caminhão de baú verde escrito “Bela Vista”, empresa em que ele
trabalhara por um bom tempo, de propriedade do Sr. Mário Português. Chamava a
atenção, o nome em letras bem grande, grafadas com o traçado quase idêntico ao
da coca cola.
· Sr. Vilson “Cabeleireiro”
Em
frente morava o Sr. Vilson, sua esposa Dona Dirma, costureira, mãe de Nádima,
Wesley, Leandro e (Joseane salvo engando).
Tinha o ofício de cabeleireiro, com seu salão na Av. Liberdade. Na década de 80
—acho que 1986 ou 1987— num domingo de sol, onde muitas famílias acostumavam
passar as tardes à beira do Rio Pardo e numa tarde de domingo teve um trágico
acidente. Duas adolescentes se afogaram em suas águas, entre elas, estava
Nádima, filha do Sr. Vilson. Me lembro até hoje, alguém retirando ela do banco
de trás do carro, ela ainda de cabelos meio molhados; foi uma cena muito
triste.
· Sr. Oswaldo “Fiscal”
Do
outro lado quase em frente era a casa do Sr. Oswaldo, uma casa com um grande
quintal com grandes mangueiras e pés de café. Era conhecido por “Osvaldo Fiscal”
salvo engano, ele era funcionário da
Secretaria Estadual de Fazenda. Entre seus filhos: “Mica”, Marcos, “Dim”,
Litinha... Sua esposa Dona Maria José fora minha primeira professora no Jardim
de Infância. Ainda me lembro de um passeio em um sítio, choveu muito, e o
menino com sua jardineira vermelha, chegou em sua casa com o bolo —feito por Melina— que havia levado na
lancheira, todo molhado. Esse passeio ficou muito tempo no seu imaginário, sem
saber em que lugar foi realizado. Mas tempos depois, se descobriu que era em
lugar bem próximo da cidade (Sítio Mestre do Sr. Wilton). Mas na época, se
imaginava que era um lugar longe, onde se chegava depois de percorrer uma
grande estrada bastante empoeirada, depois da “barragem de baixo”. Essa
“aventura”, foi feita na carroceria de um caminhão FORD (F-600 década de 60) da
Prefeitura —salvo engano, o motorista
era “Gasolina” (Um Negro muito
sorridente, patroleiro da Prefeitura).
Nessa
casa morou outras famílias entre elas: a do Sr. “Dim Ferreira”, entre seus filhos: Israel (fomos
colegas de ginásio), Jornandes, Ana Clézia.... Morou o Sr. Olavo com sua esposa Dona “Branca” e
seu filho Juliano. Me lembro que ele tinha um carro, um Dodge Polara Marron. Morou
Nita com sua Irmã Nice que trabalhava na Minas Caixa. Morou o Sr. Wagna Brito, com sua esposa Dona Mirian. Me lembro de alguns filhos: Willian, Fábio...
Cláudia (sobrinha do casal, salvo engano).
Morou
também, o Sr. Derneval Veríssimo “Derno” com sua esposa Dona Marlene e
seus filhos: Paulo, Rubens, Derlene e Aurélio.
· Sr. Nem Pereira
O Sr. “Nem Pereira” (Adenor Pereira) meu pai, morou por muitos anos na
Rua dos Pereiras. Sua esposa Dona Maria Júlia e seus oitos filhos: Sinvaldo,
Vainacilda, Lucília, Silma, Ronildo, Leni, Renilson e Ivanete, mas também teve
outros filhos de outra família: Emília, Ronilda, Douglas, Zé entre outros. Na verdade, meus pais moravam na Fazenda
Gameleira, até então, município de Águas Vermelhas/MG. Os meus dois irmãos mais
velhos, começaram a estudar o primário em Curral de Dentro/MG, mas no final da
década de 60, início dos anos 70, meu pai alugou uma casa na Rua Bom Jardim,
pra que seus filhos pudessem estudar. Eles continuaram os estudos no “Grupo de
Ferro” que ficava localizado na Rua São Romão. Vieram morar com meu Avô Materno
Neco Gomes “Padrim Neco” e Melina”, que fora uma segunda mãe nossa.
Algum tempo depois, meu pai comprou uma casa na Rua Francisco Sá nº 419
(atual Rua dos Pereiras), onde os outros irmãos mais novos com idade escolar,
foram vindo estudar, inclusive eu. Era
uma casa de portas e janelas “testadas” pra rua, com fachada de platibandas
—tijolos sobrepostos em degraus, formando tipo uma escada de ponta-cabeça evoluindo
pra fora de baixo para cima. Seu piso era
de ladrilho (tijolos brancos) e somente a sala e varanda eram de Cimento
vermelho queimado. Depois de um tempo, meu pai a reformou, cujo pedreiro que
pegou a “empreitada”, foi o Sr.
Valdomiro conhecido como Sr.“Fota”, juntamente com seus filhos Nenzinho Valderi,
Valdemar, Belmiro e além desses tinham mais duas filhas: Nágila e “Bete”.
Nessa época, a rua ainda
era de terra, sem pavimentação. Me lembro quando começou as obras para
instalação da rede de água da COPASA, me lembro que na casa ao lado, acima da
de meu pai, morou um senhor de nome Raul, acho que era uma espécie de encarregado
da obra e nos deu uns copinhos de tomar café com o logotipo da empresa. A
estação de tratamento de água construída na Rua São Romão esquina com a Rua
Araçuaí, na época, ficava quase no final da cidade. Me lembro que uma de minhas
professoras, quando eu estava cursando os anos iniciais na Escola Estadual
Chaves Ribeiro, organizou uma excursão com a turma, para conhecermos a estação
de tratamento de água da COPASA. Me que o espaço era bastante amplo, com alguns
pequizeiros e outras árvores recém-plantadas.
A energia da cidade era
gerada através um gerador, que ficava na Rua Rio Pardo, abaixo da Rua Bom
Jardim. Os postes eram de madeira e as lâmpadas, ficavam cobertas por um objeto
semelhante a um “prato de esmalte” fixado ao poste por uma alça. O fornecimento
de energia era interrompido às 22:00 horas —o
aviso que já era a hora de apagar, era uma piscada, pras pessoas providenciarem
os lampiões ou candeeiros. Me lembro da “chegada” da energia
elétrica, gerada por hidrelétrica. O dia da inauguração no poste em frente de
casa, uma lâmpada estourou e teve que ser trocada. Era um poste grosso de
eucalipto —que nas noites de brincadeiras de “salvo” e de “esconder”, era usado
pela “molecada” como marco de salvamento pra se bater anunciando que o
escondido fora achado. Nele ficava um grande transformador, e sempre ficava com
medo de explodir qualquer noite, porque de vez em quando, a rede elétrica dava
curto circuito, e meu quarto ficava quase em frente ao poste. A companhia
elétrica se chamava DAE, os carros eram pick up Ford verdes, e me lembro de
dois funcionários: Severo e Zé da “Luz”. Anos depois, a companhia elétrica
passou a ser a atual CEMIG.
Eu vim morar em Taiobeiras em 1974, com seis anos de idade,
pra estudar o Jardim de Infância (Pré-escolar), cuja professora se chamava Dona
Maria José. A escola funcionava em um local improvisado, com bancos coletivos,
na Av. Liberdade (abaixo da casa do Sr. Marcelino Martins). Dessa turma, me
lembro de um ou dois colegas: Alberto que morava na Rua Bom Jardim, esquina com
Rua Francisco Sá —e salvo engano, Jaqueline filha de Dona Ione, que morava na
Rua dos Pereiras esquina com a Rua São
Romão. O uniforme masculino era uma jardineira (short) vermelha, conga vermelha
e camiseta branca. Meu pai sempre vinha nas quartas e sábados, trazendo lenha,
alimentos, frutas, e pra vender os queijos que eram feitos por minha mãe e
Laura —também uma espécie de irmã mais velha que morou por muitos anos na casa
da Fazenda Gameleira com meus pais. Filha do Sr. Daniel e Dona Jovina, entre
seus irmãos: Valdeir, João, Rosa, Joaquim, “Telita”, Daniel, Maria, Manoel,
Elsi, Altair, “Ná” e Zé Santana.
O meu avô e “Melina” que
ficavam responsáveis pela guarda dos filhos na cidade. Meu avô era um senhor
muito sistemático e gostava de ficar sentado na alta calçada, apreciando o
pouco movimento da cidade, mas talvez pra ficar de olho nas brincadeiras dos
pequenos. Eu convivi muito pouco com ele, mas ainda me lembro de seu jeito e
maneia de impor respeito; faleceu em 1974.
Melina, faleceu em 1995. O
último abraço, foi em abril de 1995, esse menino, agora com vinte e sete anos,
saindo com uma pequena bolsa de mão, com uma toalha, uma escova de dente e
algumas poucas peças de roupa, indo pra São Paulo, ela na calçada da casa da
Rua dos Pereiras, com os olhos cheios de lágrimas, e aquele menino de outrora,
dobrando a esquina da praça da Matriz dando o último adeus. E exatamente um mês
após, ela veio a falecer.
Era uma negra muito alegre
e risonha, de um coração puro, que abdicou de muitas coisas, dedicando sua vida
pra nos criar, foi uma segunda mãe para todos nós. Filha do Sr. Miguel, entre
seus irmãos: (Ana do primeiro casamento), e os demais: Lúcia, Rita Vâina, Maria,
Leolina, Corina, Gerson, Purcino, filhos do segundo casamento com Dona
Constância. Lembro dos inesquecíveis bolinhos de chuva, dos deliciosos bolos
quentes com café, dos bolinhos de mandioca pra vender no portão do colégio, das
largas risadas, de seu inseparável papagaio —que como tantas outras pessoas, a
chamavam carinhosamente de “mel”.
O seu passatempo preferido
era assistir às novelas com sua amiga “Dona Lira” e cuidar de suas plantas:
crotes, graxas, samambaias, e sempre trazendo outras mudas de plantas das suas
visitas na casa de Izabel e outras amigas. Além de sempre nos conduzir à
igreja, tinha também os passeios de domingo. Um lugar chamado grama, após a
igrejinha adentrava-se por uma estrada de terra até chegar ao Santos Cruzeiros.
Passava-se por uma cancela que ficava no início da ladeira que dava pra essa
casinha. Dona Maria e o Sr. Abílio, juntamente com suas filhas Dilma, Estela e
os outros, já nos aguardavam. Eram muito hospitaleiros, enquanto os pequenos se
aventuravam pescar algumas piabas e caris com um lata cheia de farinha, o Sr.
Abílio já havia providenciado uma “garapa” pra todos os visitantes. E na volta
tinha que apertar o passo, porque a caminhada era longa, eram muitos
pequizeiros e pés de articum, que tínhamos que deixar pra trás à beira da
estrada, até chegar novamente na Igrejinha.
· Dona Maria
Morava
em frente à minha casa, na Rua dos Pereiras. Casada com o Sr. “Miro” uma
senhora muito batalhadora, além de costurar, fazia bolos e biscoitos pra vender
na feira de sábado. Salvo engano, trabalhou também na extinta FEBEM, na Rua
Santos Dumont. Seus filhos: Hélia, Hilda, Lourdes, Elízio, Avaí (Sicí),
“Carlim”, Paulo, “Geu”, Luiz e Iris. Além de seus filhos, ela também criou
Izabel e “Creuza”. Esta última, era uma mulher muito sorridente, que ia muito lá em casa
conversar com Melina. Não me lembro se ela fora criada com Dona Maria ou com
Dona “Timina” mãe de Dona Maria. Ela veio a se casar com Valdo, filho de Dona
Preta –salvo engano, moravam na Rua
Medina. Teve uma senhora que se chamava “Venança”, ela morou uns tempos com
Dona Maria. Me lembro que ela ficava assistindo o Jornal Nacional na TV, e
quando Cid Moreira se despedia com aquela voz grave dele “Boa noite”, ela
prontamente respondia e a gente todos moleques, ficávamos sorrindo desse gesto
dela. No tempo de infância, eu minhas irmãs: Leni e Ivanete, crescemos
brincando com os filhos mais novos de Dona Maria. Sempre brincando na rua nas
horas vagas, tanto de dia, como à noite. As brincadeiras de rua, eram as mais
variadas: Jogar bola, entre os vários “campinhos” improvisados, tinha um, nos
fundos da Escola Estadual. Pra se chegar, pulava-se o muro do quintal do Padre,
com seu abacateiro sempre oferecendo gratuitamente, seus frutos caídos à sua
sombra, e logo alcançava o muro da escola, - que de tanto os moleques pular, ia
abrindo um portão natural em forma de V-
e tinha ainda, que ficar de olho, se o "Sr. Tintino” —um senhor
alto, com seu inseparável chapéu panamá, quebrado de lado— que olhava a escola,
não estava vindo, para “raiar” com a molecada. As bolas “dente de leite” quase
sempre eram compradas por Iris, ainda que não fosse um exímio jogador, esta condição,
lhe outorgava o direito de ser o capitão do time, escolhia os melhores, entre
todos “atletas”: Paulo, Carlim, Aécio, Dão, Ivo, Charles, Altemar, Deí (irmão de Si) Silvim de Augusta, entre
outros. Quando estava chovendo, o cavalete do hidrômetro da garagem de D. Maria, servia de trave de gol, pra uma
partida meio tumultuada, mas não podia passar aquela tarde de sábado, sem uma
partida de futebol. Tinha também as partidas de bolinha de gude (china ou
buíca), queimada, e tinha as noturnas: “salvo”, “rouba bandeira” e “pique lata”.
Na década
de 80. Dona Maria foi morar na Av. São João do Paraíso, alugando sua casa para uma
família —salvo engano veio de Governador Valadares. Era uma família numerosa, a
mãe Dona Maria e seus filhos: Graça, com
seu esposo Rômulo), (Paulo fomos
colegas de ginásio), João, Cordélia, Lílian, Magela e outras duas, que não
me lembro o nome. Nessa época, vieram muitas outras pessoas pra morara na
cidade, que trabalhavam na empresa PLANTA 7, que tempos depois, passou a se chamar ITALMAGNÉSIO. O escritório da
Empresa, ficava localizado numa casa verde, na Av. Liberdade, onde tempos
antes, fora o Armazém Ouro Verde. Entre os vários funcionários da empresa, o “Gordo” muito conhecido por todos; me lembro
de Dona Telma e seu esposo que moraram na Rua Janaúba; Luizão e família.
Salvo engano, “Rubão”, “Riva” (Rivaldávio), “Malu” filhos de uma família que também veio morar em
Taiobeiras.
· Dona Fátima
Moradora
logo abaixo da casa do Sr. Nem Pereira, com seu marido Alci filho de Dona Rosa
e seus filhos Euler e Eulisses. O seu primeiro marido, faleceu, salvo engando
nos anos 80. Me lembro da comoção no dia do velório, uma veraneio chegando
trazendo o corpo de seu marido, que falecera, salvo engano, em Belo Horizonte,
por problemas de coração. Tempos depois ela se casou com o Sr. Miguel e teve
mais duas filhas: Cintia e Patrícia. Moravam no Distrito de Matrona e no final
da década de 80, retornou pra mesma casa na Rua dos Pereiras. Em 2022, o seu
segundo marido também faleceu. Na década de 80, aos sábados eu ia com uma caixa
de isopor pendurada no pescoço, vender na feira, as coloridas geladinhas que
ela fazia: de groselha, morango e laranja, feitas do famoso Ki-suco –onde um pequeno pacotinho dava pra “tingir”
um litro de d’água. Me lembro de um dia em que passei um certo constrangimento.
Ela me pediu pra comprar uns pães de sal e me deu uma nota acho que de dez
cruzeiros mas era pra comprar dois a três cruzeiros de pão mas eu comprei todo
o valor e subir a Rua Rio Pardo com esse grande pacote de pão. Naquele tempo
não usava sacolinhas, embrulhava o pão numa folha de papel de embrulho, e
amarrava com um barbante, quando cheguei e a entreguei esse tanto de pão ela me
disse que não era pra ter comprado aquilo tudo não. Pediu pra eu devolver, mas
fui pra casa envergonhado e acho que ela comeu pão uns três dias. os barbantes
que vinha envoltos no embrulho, eram usados para se fazer linha de pipa, mas
como ficava muito pesado devido a espessura do barbante e os nós, a pipa ficava
no ar somente quando o moleque estava
correndo pra ela alçar voo, depois devido ao peso do “cordão” a pipa ia caindo.
· Dona Lira
Morava abaixo depois de Dona Maria, era uma das filhas de Dona “Timina”. Entre seus irmãos: Dona Maria, Tereza, “Sr. Bilim”, Dé Cocá”, Alzira, Geraldo. Trabalhou por um período como faxineira no Fórum situado na Rua Santa Rita de Cássia, e seus filhos: Charles, Celma e Niz —esse último, morava em Montes Claros. Muito amiga de Melina (a segunda mãe nossa) “noveleiras” assíduas, ela sempre ia lá em casa, e ficavam comentando sobre os capítulos que passara no dia anterior. Essas conversas eram sempre acompanhadas de um bom café.
· Dona Rosa
Morava
logo abaixo da casa de Dona Fátima. Me lembro do grande parreiral de uva que
tinha no quintal, e de seu cachorrinho,
—salvo engano, tinha o nome de “Boguinha”. Tinha o costume de ir do
outro lado da rua e vinha correndo, e subia a janela e pulava pra dentro da
casa, mas quando ficou “velhinho”, não conseguia mais fazer essa “estripulia”,
que morreu com quase 17 anos. Uma senhora de muita vitalidade, seus filhos,
todos começando com a letra A: Abílio, Aldeni, Alci, Almerita, Alicinda,
Alzira, Antoninho, Altair, Alice. Seu neto “Dezão”(Jabiraca) morou muitos anos com ela, e tinha uma escola de
dactilografia (Almirante), onde fiz meu curso, nos anos 80.
Seus
filhos Ildo, “Santa” “Nozim” o qual tinha o apelido de “avião” mas Dona
Genoveva não gostava que o chamasse por esse nome. Ela também criou um
menininho muito esperto: Jolimar que veio a falecer ainda rapazinho; um
molequinho” esperto e sorridente. Me lembro dele moendo café num moinho e dizia
que estava ficando musculoso. Me lembro que Sirlei e Zilda filhas de Dona
Clara, moraram com ela um tempo, pra estudarem, na década de 80.
Foto da casa de Dona Genoveva – Fonte: Google Earth (Internet
· Sr. Adão Sucupira
Logo
abaixo, era a casa do Sr. Adão Sucupira, esquina com a Rua Grão Mogol. Pai de cinco
filhas: Hermione, Nágila, Gislane,
Gisléia e Carla Janara. Crescemos juntos entre tantos outros meninos da animada
Rua dos Pereiras. Como era um tempo sem muita tecnologia, as brincadeiras eram
todas físicas e presenciais: Queimada, rouba bandeira, pic-lata. A primeira
novidade tecnológica que lembro, fora o jogo de videogame “Pac man”, que
Charles comprou na década de 80. Seu quarto ficava cheio de espectadores. Nessa
mesma época, chegou em Taiobeiras os jogos de Fliperama. Me lembro de um “Fliperama”que funcionou na
Rua Osvaldo Argolo no prédio do Sr. “Tezinho”, era ponto muito frequentado nas
tardes de domingo —o difícil era ter as
moedas pra se comprar uma ficha.
O
Senhor Adão Sucupira, por muitos anos fora comerciante em sua loja, situada na
Travessa Emetério Rodrigues, anexa ao mercado municipal. Sua esposa Dona Vanda,
uma senhora muito educada (irmã de Dona Neide, “Tonha”, Sindo, Hildo Geraldo, Vilmar
entre outros).
Rua
Francisco Sá
· Dona "Teca"
Morava
na esquina com a Av. São João do Paraíso, tinha uma calçada bem alta que os
moleques desciam correndo e pulavam dela pra ir na venda do Sr. “Zé de Zal”. Seu
filho Renato Wolponi tinha uma oficina nos fundos e tempos depois a oficina se
mudou mas pra frente na mesma na Av. São João. Salvo engano, tinha uma filha
que se chamava “Julinha”
·
Sr. “Zé de Zau”
Morava na
esquina de baixo a Av. São João do Paraíso, tinha (Niltim “Bacurí”). O Sr. “Zé
de Zau” foi
comerciante por muitos anos, mas também era fazendeiro e frequentemente, a
gente o via vindo da fazenda em seu carro, uma caminhonete C10 vermelha. A gente descia
correndo a rua Francisco Sá atravessa a Praça da Matriz e pulava a alta calçada
de Dona Teca, eufóricos, pra gastar as moedas tão demoradas de ganhar, pra
comprar suspiro, geleias, pé de moleque, pirulitos, zorro, chicletes que vinham
com um brinde em miniaturas: umas vezes umas espingardas outras vezes, um
carrinho de fórmula um.
Foto da casa do Sr. Zé de
Zau – Fonte: Google Earth (Internet)
·
Dona Rita (viúva)
Morava logo abaixo do lado esquerdo descendo. Entre seus filhos, me
lembro de: “Valim”, Neide, Floripes, (“Neza” essa foi por muitos anos a Bibliotecária da
Biblioteca Pública Municipal, sempre com muita calma, gentileza e solicitude,
ajudou a enriquecer os conhecimentos de toda uma juventude, auxiliando os
estudantes a pesquisar nas famosas enciclopédias BARSA —ela só nos perguntava o
assunto a ser pesquisado, e já abria na respectiva página). Logo abaixo é a
casa de seu filho “Valim” que trabalhou
por muito tempo no “Armazém” do Sr. Artur Cunha), e mais abaixo, a casa de outra
filha de Dona Rita, entre seus filhos me lembro de Sandro, Sirlene, Vilmar e outra que não
me lembro o nome.
·
Sr. “Taidão”
Na sequencia logo abaixo na Rua Francisco Sá, atravessando a Rua Diamantina, morava o Sr. “Taidão”, como era conhecido. Morou um bom tempo nessa casa, com sua esposa Dona Lílian e seus filhos Vanessa (fomos colega de ginásio), Júnior (mas todos o conhecia por “Dungão”) e uma outra que me esqueci o nome. Bem na esquina com a Rua Diamantina, o Sr. “Taidão” por um tempo, teve uma loja de móveis, que incendiou numa noite, queimando todos os móveis.
Descendo a Rua Francisco Sá no mesmo
lado, é a casa do Sr. Malaquias. Foi o primeiro a trazer pra cidade o forro em
gesso na década de 80. Casado com uma das filhas do Sr. Purcino Cardoso.
Descendo a Rua Francisco Sá, já depois da Praça Januário Martins, morava o Sr. Idalino, popularmente conhecido por Idalino “Telheiro”. Era um empresário do segmento de fabricar telhas e tijolos na Lagoa Dourada. Entre seus filhos me lembro de: Marlice, Helenice, Lucia, Geraldim...
·
Dona Geralda
Moradora
da Rua Francisco Sá abaixo da Santos Dumont, mas morou antes por um tempo, na
Rua Laurinda Angélica, esquina com Rua Diamantina. Entre seus filhos: Édima,
“Neto” e outros, entre eles, um que era popularmente conhecido por “Sérgio
Corropila. Nos anos 80, veio a falecer em um acidente de moto na esquina da Rua
Francisco Sá com a Av. São João do Paraíso. Este acidente causou muita comoção
na cidade, visto que ele era um “cara” muito popular na cidade, me lembro que
ele tinha uma moto CG 125 azul.
Outro falecimento que causou muita comoção também, foi o falecimento de “Demão” —salvo engano, nos anos 90. Seu falecimento foi em São Paulo, mas seu corpo fora trazido para Taiobeiras. Foi um velório muito comovente com diversos motoqueiros em passeata acompanhando o cortejo. Demão também era muito popular na cidade, me lembro dele, numa moto Honda Turuna 125, no final dos anos 80. Entre seus irmãos: Edinaldo, Aldeí da Zelharia, entre outros.
Praça da Matriz
Ainda guarda o ar puro de cidade das praças pra passear, das árvores,
cheias de pardais, andorinhas e outros pássaros, exibindo seu cantar antes do
novo dia descortinar. Árvores que cresceram junto com ela registrando sua
história. As grandes palmeiras, sempre perfiladas em posição militar, abrindo
alas, pra admirador passar, como que protegendo a Igreja Matriz. Pra saciar a
sede, de meninos e “passarim” já teve até chafariz
Foto Pça da Matriz – Fonte: http://www.panoramio.com/photo/33776786 (Internet)
As altas
e largas calçadas abrasivas –as atuais foram substituídas na década de 80– eram transformadas em pista pra carrinhos de rolamentos,
pra molecada chegar em casa —e sair lágrimas dos olhos, após umas três passadas
da pazinha do temido
e ardido merthiolate. Os brinquedos eram quase todos meio
rústicos e improvisados. Além dos jogos de china (buícas), pipas com linhas de
barbantes reaproveitados, que vinham envoltos nos embrulhos das
compras. Eram usados para se fazer linha de pipa, mas como ficava muito pesado
devido a espessura do barbante e os nós, a pipa ficava no ar somente quando o
moleque estava correndo pra ela alçar
voo, depois devido ao peso do “cordão” a pipa ia caindo. Até filtro de óleo
retirados de carros e caminhãoes, transformava-se em brinquesdos. A gente ia
buscar junto ao lavador do posto —em que trabalhou por um tempo, meu irmão
Ronildo, junto com Gina, Tonão e salvo engano, Pelado. A euforia de descer
a rua puxando o filtro com um barbante era tanta, que nem se sentia o óleo
sendo respingado nas batatas das pernas, e “tingindo” o shorts com o óleo,
fazendo pinturas de arte em óleo, nas pernas dos moleques arteiros. Também passava
no Sr. Calura, e ele nos dava os aros retirados dos pneus usados pra fazer
solados de sapatos. Curvava um arame na ponta de um pedaço de cabo de vassoura
e pronto; tava construído mais um brinquedo. Eram brinquedos rústicos mas muito
divertidos, e o que era melhor, de graça.
Tinha também as barracas de leilão da igreja, com as cestinhas
coloridas, cheias de biscoitos, ornamentadas com papel crepom desfiados, o
mesmo papel que ornamentava as asas brancas dos “anjinhos” da coroação à Nossa
Senhora, num palco armado em frente à Igreja Matriz. Os jogos de bingo: um era
da igreja com sorteio em dinheiro e outros prêmios, e tinha outro promovido pelo MINAS ou pela
ATE, onde além dos prêmios em dinheiro, se sorteava também, o tão desejado objeto
de desejo de qualquer adolescente da época. Uma bicicleta, zero quilômetro, que
ficava pendurada, e eram sorteadas em tabela cheia. As barraquinhas com dezenas
de garrafas de refrigerante pra se testar se o rapaz era “bom de laço”, laçando
a garrafa com uma argolinha, e impressionando sua namorada que ficava ao lado,
com a mão cheia de argolas coloridas
—combinando com suas pulseiras, também coloridas.
Os parques de diversão eram instalados em meio as árvores. Tinha o
temido chapéu mexicano e outros brinquedos. Me lembro que eu ficava “sapiando”,
ajudando lavar os sorridentes e coloridos cavalinhos do carrossel, e à noite, o
menino,
logo após a montagem, se tornava ajudante de parque, pra ganhar uma ou
duas voltas no brinquedo galopante sem pagar, era uma grande alegria. A
novidade foi quando começou a vir roda gigante. Mas novidade maior, foi quando
apareceu as pistas de bate-bate. Carrinhos sendo pilotado pelo próprio
condutor, sem carteira de habilitação, mas muito atento aos carros que tinha
que desviar pra não bater e dar um “solavanco” de doer as costas. Nos anos 80
tiveram dois acontecimento em roda gigante: um foi de uma moça que prendeu os
cabelos e quase arrancou o couro cabeludo; outro foi que a cadeirinha da roda
não girou junto com a roda, e a “mocinha
“ficou de ponta-cabeça, mas o operador agiu rápido e conseguiu desvirar a
cadeira.
Nessa Praça sempre cheia
de atividades, num dia em que a tarde era pra ser de alegria, com a molecada
batendo uma bola entre os canteiros; mas de repente, a alegre e movimentada
praça, se tornou um ambiente angustiante e de frustração. Foi como se fechasse
as cortinas e o dia ficou meio cinza. Após um erro de cálculo ou talvez o
kichute fosse novo, chutei uma bola –dente de leite– que acertou em cheio, o rosto duma gestante
que passava pela praça. Assim como eu, imediatamente ela levou suas mãos ao
rosto que ficou de face avermelhada –em
contraste à face branca quase sem circular o sangue– do moleque que havia errado a pontaria e o
chute saiu extraviado. A bola estava meio murcha, motivo pelo qual, sua face
direita ficou muito avermelhada.
–Pronto! Daqui a pouco vem o seu marido ou o juizado de menor pra me prender. O medo foi se intensificando a cada minuto que passava, por ela estar gestante e talvez pudesse perder a criança. Não vi pra onde ela foi, só sei que vinha caminhando sentido da Igreja Matriz, atravessando pelo meio da praça, sentido a rua Rio Pardo. Talvez estivesse vindo de uma consulta médica. Criou-se um misto de medo e apreensão. O canto dos pardais e outros pássaros, podia a qualquer momento, serem substituídos pelo som da sirene, que viria pra levar o “rapazinho”. O seu coração pulsava quase tão alto, quanto o badalar do sino da Matriz, mas os minutos se passavam e depois de algum tempo sentado ali no banco sem ver mais nada que acontecia ao seu redor, o sangue voltou a corar a face pálida, embranquecida pelo susto. Talvez não tivesse sido tão grave, mas o mundo havia desabado em sua cabeça naquela tarde. Demorou uns dias até que eu visse a mulher novamente e constatar que estava tudo bem, e a criança seguia saudável após uma bolada na face de sua mãe. Salvo engano, a gestante desse dia que a tarde se tornou opaca e sem graça, era a então esposa do Sr. Farley Martins “Farlão”.
·
Dona “Dejinha”
Dona do famoso Hotel Lisboa, localizado na Av. Liberdade, esquina com Praça da Matriz. Esposa do Sr. “Zé” mãe dos três atletas do time da ATE: “Neguim” (trabalhou muito tempo com o Sr. Mário Português), (Demizin fora funcionário da extinta SIAT por muitos anos, casado com Mônica) e Nen Pilão. Esse último, fora por muito tempo funcionário do Sr. Mário Português, fora Vereador, Presidente do Grupo de Jovens Beija-flor —cujo salão localizado na Rua Bom Jardim ao lado da “delegacia”, foi cenário de memoráveis festas. Me lembro que nas Sextas Feira da Paixão ele encenava Jesus Cristo, cujo personagem sofrido protagonizado por ele, causava muito fervor e comoção. Também tem Dona Glória, esposa do Sr. Mário Português, e Irany Porto –salvo engano, é filha de criação.
· Sr. Sizino Araújo
O Sr. Sizino, atuou como Advogado por muitos anos, foi também diretor do Colégio Comercial Professor José Monteiro Fonseca, onde cursei o Curso de Contabilidade. Nesse mesmo prédio funcionou também a antiga FEBEM (Fundação do Bem Estar do Menor). Sua esposa Dona Iva, foi minha professora na primeira série, na E. E. Deputado Chaves Ribeiro. Entre seus filhos: Nilvania, Hélvio, Elmar, Hélder, Ênio... Morou por muitos anos na Praça da Matriz, mas me lembro dele morando anteriormente, na Rua Belo Horizonte, ao lado do seu irmão Abel. Anos depois, Abel construiu uma casa muito moderna na Rua Santa Rita de Cássia, esquina com a Rua Rio Pardo.
· Dona Rita (da Velha casa da esquina)
Um casarão antigo que tinha na Praça da Matriz, esquina com Rua Rio Pardo, com suas altas janelas e assoalho de madeira que quando agente passava, fazia um barulho, como se estivesse andando sobre um piso de um navio de madeira. As grandes mangueiras, ofereciam suas mangas para o lado de fora da Rua Rio Pardo, o que facilitava pra molecada derrubar algumas. Dona Rita cuidava da casa do Dr. Sílvio que ficava do lado de cima da Praça da Matriz.
·
Sr. Zé Lauro
Morou numa casa grande na Praça da Matriz, com um enorme quintal, com mangueiras e jaqueiras. Senão o primeiro; mas o pioneiro, um sempre solícito, e muito respeitado enfermeiro. Ilustre cidadão, sempre muito educado e muito dedicado. Entre seus filhos:, Samuel (que trabalhou muitos anos no Banco Mercantil), Armando e outras.
·
Sr. Deuslene
Um
profissional muito conhecido na cidade, tendo sua residência na Praça da
Matriz. Até hoje tenho dentes que foram obturados por ele, excelente
profissional. Me lembro de sua esposa que
na época, trabalhava no Banco do Brasil, na década de 90, ainda no primeiro
prédio, que ficava localizado do lado direito da Av. Liberdade, já quase
próximo ao mercado.
Nessa
mesma casa, morou no final da década de 70, ou início da década de 80, o Sr.
Ronald salvo engano, ele era Fiscal da Secretaria Estadual de Fazenda. Entre
seus filhos, me lembro de Ângelo. Ele tinha um brinquedo muito avançado pra
época. Um carrinho de fórmula 1 a pedal, que a molecada fazia filha pra dar uma
voltinha.
·
Sr. Julinho “Dentista”
Morou
por muitas décadas na Praça da Matriz, com
sua esposa Dona Ofélia e seus filhos: (Alex fomos
colega de ginásio), Giovanna e Karen. O Sr. Júlio, fora um dos primeiros dentistas da cidade,
juntamente com outros: Deuslene (que
também tinha seu consultório ao lado do Sr. Julinho), Gilson, Andes Rêgo, Sr.
Filintro , pai de Bé “Som”, Cleuza... Quelezim “Dentista”,
“Jove Dentista”
Foto
do medicamento para dor de dente – Fonte:
Internet
|
Sou muito grato
ao seu “Júlio” por aliviar minhas dores de dentes. Devido eu ter muito medo
de dentista –só de passar próximo e
sentisse o cheiro da anestesia, ou barulhinho estridente do motorzinho– já tremia de medo. Devido a isso, acabei perdendo uns três dentes
sisos. Depois de vários frasquinhos de anestesiol e passajá. Até algodão com
caldo de pimenta malagueta, mas não adiantava. Agradeço meu irmão mais velho,
Sinvaldo. Graças à quase uma “imposição” dele, ao me ver “estrebuchar” na
cama à noite, me convenceu a ir extrair o que me fazia perder o sono todas as
noites |
·
Sr. Jurandi
Tinha sua residência na Praça da Matriz, esquina com a Rua Francisco Sá. Filho do Sr. Agenor do Curtume, que tinha seu curtume em sua fazenda à beira do Rio Pardo. Um senhor de voz meio grave e sorridente, que gostava de contar umas boas piadas. Entre os filhos do Sr. Jurandir me lembro de Gilda (fomos colega de ginásio). Entre os filhos do Sr. Agenor, me lembro de Ana Vindoura, que por muito tempo exerceu o ofício de professora. Em frente a casa do Sr. Jurandi, tinha uma grande árvore; um frondoso fícus, que ficava atrás da igreja. Além de servir de ponto de encontro da molecada, servia também de garagem para os carros ficarem em sua grande sombra.
·
Sr. “Belinho” (da Loja)
Morou
por muitos anos na Praça da Matriz, esquina com Rua dos Pereiras. Uma casa
grande, com suas altas janelas que
frequentemente o pedreiro o Sr. Joventino, estava trabalhando nela dando uns
retoques ou mudando alguma coisa. Casado com Dona Graciêda, tiveram três filhos:
Jânio, Cristina e uma outra –salvo
engano, se chama Daniela– que por muitos
anos, tem sua cuidadora muito zelosa: Joeliza, uma senhora muito calma e
atenciosa. Sr. Belinho, Fora comerciante por muitas décadas, em sua loja
situada na Travessa Emetério Rodrigues. Sua esposa, salvo engano, é filha do
Sr. Izalino,
morador da Rua Rio Grande do sul, entre seus irmãos: os gêmeos Joelmi – fomos colegas de primário) e Joelcy,
conhecidos como os “barrilim”, Dona Delci, entre outros.
Foto da casa do Sr. “Belinho” – Fonte: Google Earth (Internet)
·
Frei Jucudiano e Frei Salézio
Seguindo um pouco mais, ficava a casa paroquial, a qual fora residência
de Frei Jucundiano e do Frei Salézio. Me lembro do Jipe verde do Frei Salézio
com câmbio de quatro marchas, mas geralmente, o padre só usava até a segunda,
terceira, no máximo. Ao se chegar na porta da casa paroquial, além do
sentimento de religiosidade, daquele ambiente sacro, tinha o cheiro
característico, do cigarro continental sem filtro, que o Frei Salésio usava. O
Frei Jucundiano, foi quem me batizou , com vinte e cinco dias de vida. Já a
Primeira Eucaristia, fora celebrada pelo Frei Salézio. Todos os
catequizandos vestidos com uma bata amarela bordada com as letras “PX” em letras grandes. A
Catequista era Nilza filha do Senhor Izalino Miranda. As aulas eram aos sábados
à tarde no Salão Paroquial.
Logo
à frente, era a E. E. de Taiobeiras, ficava situada no atual prédio da Prefeitura. Estudei nessa
escola de 1979 a 1983, cursando de 5ª à 8ª série, tendo sido repetente na 6ª
série. Nessa época a secretária era Lúcia e salvo engano, a Diretora
Dona Sônia David e posteriormente Dona
Jovita. Entre os professores dessa época: Dona Zenilde professora de professora de Ciências, Tia “Lila” professora de Geografia, (Leninha professora
de Inglês, filha do Sr. Fabrício), (Helenice filha de Dona Santa, também professora de Inglês), Dilma professora de História, (Dona Terezinha,
salvo engano, seu nome é Maria José Ruas
Barbosa professora de Matemática), Dona Alci professora de Português, Hamilton professor de EMC, Paulo Colombo professor
de Educação Física, Zenaide professora
de EMC, “Tonha” professora
de Educação Artística. Além de outros que eram muito conhecidos como: Tota,
Darcy, Aury, —mas esses não foram meus professores, talvez por serem
professores do turno noturno.
Também
tinha o Sr. Titino, um senhor negro alto, sempre
muito alegre —de andar já meio alquebrado,
com seu inseparável chapéu— uma espécie
de guarda que olhava a escola.
Fotos
da E. E. de Taiobeiras da E. E. de Taiobeiras – Fonte INTERNET
Foto da Prefeitura de Taiobeiras – Fonte INTERNET
·
Sr. Teófilo Mendes “Tezinho”
Morou por muitos anos na Praça da
Matriz. Sua residência ficava logo após o colégio, uma casa de fachada toda em
azulejos. O Sr. “Tezinho” era comerciante e
fazendeiro. Sua esposa Dona Olga e seus filhos “Olguinha”, Tânia,
Haidêe, Adalgisa, (Hugo fomos colegas de ginásio) e Álvaro. Esse
último, era comerciante na cidade de São
João do Paraíso.
O Sr. “Tezinho” tinha também tinha muitas outras propriedades rurais,
inclusive áreas que hoje faz parte da cidade, eram de sua propriedade. Onde se
localiza a E.E. Oswaldo Lucas Mendes, a
E.E. Tancredo Neves, e outros quarteirões ao redor, pertencia a ele.
Tinha também fazenda no até então,
município de Águas Vermelhas, na região do Campestre, entre outras. Seus
empreendimentos ajudaram a impulsionar a economia da cidade. Foi o primeiro a
construir um prédio de três pavimentos na cidade ainda na década de 70. Esta loja, era uma espécie de loja de
departamento, onde vendia de quase tudo: tecidos, relógios, rádios, artigos de
papelaria, bicicletas, eletrodomésticos, móveis, equipamentos agrícolas,
material de construção e até urna funerária. Tinha ainda no mesmo prédio, o
bar-mercearia, ponto de encontro dos fazendeiros da região, que se encontravam
aos sábados.
Pra
comprar rádio, relógio, bicicleta, televisão, cama, colchão...
Engenho,
guarda roupa, pedra de anil, arame, e até funil
Tecidos,
dedal, linha pra pescar, bordar e pra costurar
Perfume,
lenços de bolso, bobis e lenços floridos...
Pentes e “miscos”, pras mulheres seus
cabelos enfeitar
O indispensável, costumeiro e corriqueiro,
jogo de lavar
Duas
bacias de rosto, e um jarro branco esmaltado
Pra
moça que ia casar, compor e formar a sala de estar
Talheres
e pratarias pro enxoval completar
E
ir pra casa com a certeza de nada faltar
Tomava-se
uma, enquanto o fumo era esfarelado
Com
dedo calejado, a palha esfregada e amaciada
Inteirava-se
dos assuntos de política acirrada
O
preço da semente de capim da próxima invernada
E
até o preço da arroba de gado e do capado
Na loja de Seu “Tezinho”, de tudo quanto
havia,
Era só procurar, urna funerária ninguém
queria,
Mas se a hora infortuna chegasse, lá se compraria.
Numa fatídica noite, da década de
1980, o Sr. Tezinho fora assassinado, por bandidos, que com o pretexto de se
comprar um “caixão”, o chamou em sua casa, que prontamente atendeu ao chamado,
mas era um plano para assaltar. Foi uma grande comoção na cidade.
Foto da casa do Sr. “Tezinho” – Fonte: Google Earth (Internet)
Logo após, era a residência do Elízio, um dos filhos
do Sr. Herminio. Além de ser professor, fora funcionário da Prefeitura. Casado
com Dona Sônia David. Entre seus filhos, me lembro de Leandro. Uma senhora
muito culta e educada. No período em que estudei na E. E. de Taiobeiras, nos
anos de 1979 a 1983, cursando de 5ª à 8ª série, tendo sido repetente na 6ª
série, a diretora da escola era ela, e a escola ficava a menos de cinquenta
metros de sua casa. Nessa época a secretária era Lúcia.
Me lembro que tinha uma turma do “anexo”. Era uma turma cujo uniforme era calça ou saia azul, com camisa branca, e tinha uma tarja verde, talvez para se destacar de alguma forma. Eu não entendia porque se chamava anexo, talvez fosse uma extensão de turma da E.E. Chaves Ribeiro, funcionando num segundo endereço. E eu sempre pensava que fosse turma de alunos mais avançados, talvez fosse, quem sabe.
·
Dr. Sílvio
Tinha sua propriedade na Praça da Matriz, uma casa grande e
moderna no estilo colonial. Ele era um médico conhecido por quase todos da
cidade, ele morava em Belo Horizonte, mas frequente vinha à cidade.
Foto da casa do Sr. Silvio – Fonte: Google Earth (Internet)
·
Sr. João Nogueira
Morou
muitos anos na Praça da Matriz, esquina com a Rua Rio Pardo, com sua
esposa Dona Nice e seus filhos, entre
eles: “Eltim”, “Joazinho”, Cleir salvo engano, o Sr. João Nogueira (fora fiscal da Secretaria Estadual de
Fazenda). O seu filho Eltim, como nessa época, a cidade não possuía muitos
automóveis, ele sabia de cor, senão todas, mas quase todos números de placas
dos carros.
Foto da casa do Sr. João Nogueira – Fonte: Google Earth (Internet)
·
Dona “Tia Lila”
Moradora
da Praça da Matriz, Tia Lila como era chamada por todos era professora. Na
quinta série, ela foi minha professora de Geografia, e teve um fato que hoje é
muito engraçado de se lembrar, mas na época era uma tortura, intensificado
talvez, pela timidez. Em uma duas suas aulas, “Tia Lila” pegou o meu pequeno
caderno, para ficar gesticulando e explicando a matéria, e eu já pensando: _
pronto! e se ela esquecer de me devolver_
dito e feito. O sinal que toca, o coração que acelera, e ela juntou seu
material com o meu singelo caderninho de arame. Retirando da sala, passou em
frente à minha carteira, que entre o ímpeto de arriscar a falar com a
professora e pedir o meu caderno de volta, me contive em na carteira desacelerando a pulsação. Já pensando
na trabalheira que teria, para copiar toda a matéria em outro caderno que teria
que comprar e transcrever meio semestre de matéria, do caderno de um de seus
colegas. Entre os filhos dela, me lembro de: Eusa, Gorete, “Watson”... E na
casa seguinte, já esquina com a Avenida
Liberdade, morava uma família, e um dos seus filhos se chama Tadeu.
Rua Grão Mogol
·
Sr. Aldeni (filho de D. Rosa)
Morador
da Rua Grão Mogol fora funcionário do Correios da cidade, trabalhou uns tempos
na Rio Dourado e gostava e uma pescaria. Em seu barzinho que era na sua própria
casa, servia uma deliciosa piabinha frita. Casado com Dona Rosimeire. Entre
seus filhos: Daniela, Kênia...
·
Sr. Izalino Miranda
Morador
da Rua Grão Mogol, um senhor muito religioso e muito respeitado, exerceu um
mandato de prefeito na cidade. Um senhor muito religioso. Frequentemente eu o
via na Igreja Católica, auxiliando o Frei Salézio nas missas, juntamente com o
Sr. Izalino, Sr. Zé de Trancolino e Sr. João Baiano. Entre seus filhos: Avay,
Nilza, Alci, entre outros. Sua residência tinha um enorme quintal, onde os
moleques arteiros pulavam
o muro com os estilingues pendurados no pescoço pra brincar e exercer a
pontaria nas aves que tinham em abundância, visto que era quase uma fazenda
esse quintal.
·
Dona “Nenzinha”
Esposa do Sr. Ubirajara, onde eu assistia às novelas Papai Coração e a viagem nos anos 1976 ou 1977, exibida ainda pela extinta TV Tupí, em TV preto e branco, mas era uma grande emoção. Mas também assistia na casa de Dona Vanda e depois na casa de Dona Maria e bem depois que lá em casa apareceu uma TV. Uma televisão que vinha dentro de um móvel, com um vidro na frente. Foi uma grande alegria, ainda que tivéssemos dificuldade, pra ver com nitidez, o rosto dos artistas das novelas, visto que talvez o sinal não fosse de boa qualidade, ou a TV tivesse com problemas na válvula, não importava, o importante era assistir a imagem preto e branco até que os olhos não lacrimejassem; porque aí dava-se uma parada pra recompor, e ligar outra hora. Mas não podia ficar até tarde da noite, deitado sobre as duas cadeiras juntas em frente à TV não. Senão perderia aula no dia seguinte.
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Sr. João Eider
Filho do Sr. Fabrício
Batista, trabalhou no Posto de Saúde Sua esposa, a Senhora Nilza filha do
Senhor Izalino Miranda, foi minha professora de Catecismo (catequese) as aulas
eram aos sábados à tarde no Salão Paroquial, cuja primeira eucarística fora
celebrada pelo Frei Salézio, todos os catequizandos vestidos com uma bata
amarela bordada PX em letras grandes.
·
Sr. Dão Martins
Morador da Rua Grão Mogol, fora comerciante, cujo comércio era na Travessa
Martinho Rêgo. Sua esposa filha do Sr. Izalino Miranda e tinha um filho de
criação que se chamava Adelmo.
·
Dona Deitelinta
Morava
depois da casa do Sr. Izalino Miranda, do lado direito da rua. Casada com o Sr.
“Mazinho” um dos filhos do Sr. “Bilo da oficina”. Funcionária dos correios
quando ainda era na Rua Grão Mogol ao lado da casa do Sr. “Bilo”. Depois a sede
mudou para a esquina do mercado. Sempre muito educada, a Sra. Deitelinta, atendia
a gente sempre sorridente e muito solícita —de fala calma meio sorrindo. Me
lembro do vidro de cola que ficava em cima do balcão com um “pincelzinho” pra
colar os envelopes com suas bordas com faixas verdes e amarelas com um
quadrinho escrito em quadrinho azul “VIA
AÉREA PARA AVION”. Nessa época, como a cidade era pequena, salvo engano, tinham
somente dois carteiros, um deles Donato.
Morador da Rua Grão Mogol, um senhor muito calmo. Entre seus: “Mazinho” “Belão” Marly, Litinha, entre outros. Ele tinha sua oficina na mesma rua a pouco metros de sua casa. Entre seus funcionários tinha Orlando – fomos colegas de 4ª série) isarael funileiro Pirulito: um senhor alto, magro, que muitas vezes fez a lanternagem da pick-up ano 1977 do Sr. Adenor Pereira; meio pai.
·
Sr. Dedeu “da Jaqueira”
Era caminhoneiro e sua esposa Dona Marlene, administrava um mercadinho
da família . seus filhos: Lenidete,
Denilson, (Márcia fomos colegas no ginásio). Nas décadas de
80 e 90, tinha um point muito famoso para a juventude se divertir: a Boate
Jaqueira. Era um lugar muito badalado aos finais de semana, onde a juventude
dançava ao som dos hits musicais da época: Madonna, A-há, Pet
Shop boys, Legião Urbana J Quest, Banda Eva, entre outras
bandas nacionais e internacionais. Tinha uma figura que era bem extrovertida e
gostava de imitar os passos de Michael Jackson, era o “Nego Loiça”
(Wilson ). O nome do lugar era bem sugestivo, visto
que tinham duas enormes jaqueiras que compunham o cenário. A cidade tinha muitos
outros bares nessa época:
Pra tomar uma gelada e
descontrair, tinha opção:
Bar Amor e Cana, Bar The Doors
e Bar do Clerão
Um papo com a rapaziada e
assunto pra conversar
Brisa Bar, Aranha’s Bar, Pilão
Bar, Ney Jeep’s Bar
Pra uma balada ou uma noite
mais esticada
Boates Penumbra, Cabana, Tô
Marron, Skinão e Jaqueira
Por do Sol...
Onde se podia começar
apreciando o sol se pôr
E se estender até ao nascer, já
quando a noite se for
Sempre ao som dos Colares no
cavaquinho e violão
Som Colares, Milton Colares
E ainda Edmilson Colares na
percussão
·
Sr. Antero Caminhoneiro
Morava
em frente à jaqueira. Me lembro de sua mercedes vermelha. Quando chegava de
viagem a gente subia na carroceria e saía pelos comércios da cidade para
descarregar as mercadorias vindas do Seasa de BH e no final nos reuníamos no
bar do Sr. Antero pra comer ovo cozido e
jogar risquinho –um tipo de jogo que se escrevia os números de 01 a 10 numa
folha e cada um escrevia um número e
guardava na mão e o que fosse riscado primeiro na folha e fosse o respectivo
número que correspondesse ao que tivesse escolhido, esse era o ganhador.
Sua
esposa D. Maria, foi uma das primeiras artesãs da cidade. O barro cru da terra,
após amassado, era transformado em arte, arte rústica, de vida bucólica e
urbana, retratando gente simples, em sua vida cotidiana.
Seus filhos: “Mação” (fomos colegas de 4ª Série) Honace, Tássio, “Joquinha”, Gardênia Silvania e outras. Essa última, esposa de Valdir filho do Sr. João Cardoso. Na quarta série teve uma história curiosa.
·
Sr. “Lilí”
Sua
residência após a oficina do Sr. “Bilo”. Trabalhou como Mestre de Obras da
Prefeitura de Taiobeiras por muitos anos —trabalhei junto com ele entre 1989 a
1992. Sua esposa trabalhava com um salão de beleza. Entre seus filhos, (Varley fomos colegas de 4ª Série nos anos 70 no
Chaves Ribeiro e depois colegas de trabalho na Prefeitura entre 1989 a 1992. No
final dos anos 80, Varley juntamente com Clerão, abriram um bar: Bar do Clerão,
que ficou muito famoso com as porções de frango frito servidas com uma
cervejinha gelada. O bar ficava localizado ao lado da Boate Jaqueira.
Seguindo
a Rua Grão Mogol, do lado direito, fica o Hospital Santo Antônio. Entre outros
médicos do hospital nas décadas de 70, 80 e 90 estão: Dr. José Costa Araújo, Dr. Renan
Moreira Bastos, Dra. Nilza, Dr. Luiz Fernando Bezerra Pereira, Dra. Alzina
Almeida David Filha, irmã de Warden, Wardênia, Wânia.
Ainda nos anos 80, o Hospital Santo Antônio era pequeno, e tinha somente duas ambulâncias: Uma Kombi e uma Veraneio, e um dos motoristas era Vilmar. Também poucos enfermeiros, entre eles: “Lalau”, “Vaninho”, “Bigode”, Maura, Tim “Belinha” entre outros. Entre 1986 e 1988, trabalhei no Laboratório de Análises Clínicas, cujo bioquímico responsável era Dr. Raimundo de Freitas Cabral “Bio”. Trabalhei junto com Hélo Braga, Marlene e sua irmã Gislane ou Gislene, não me lembro ao certo. O laboratório ainda era dentro do Hospital, depois foi construído outro ao lado do hospital. Com “Bio”, aprendi a ler lâminas de Hemograma, para contar leucócitos, eosinófilos, bastonetes. Detectar através do microscópio, ovos de vermes como: Giardia lamblia, xistose Strongyloides stercoralis entre outros. Dessa época me lembro do enfermeiro Gilmar, das recepcionistas do hospital: Edilene Moreira, Elizene, Maíza, Fátima. O diretor do Hospital era o Sr. Jaime e trabalhava também Edinei e “Tim” (Ailton).
Foto do Hospital Santo Antônio, antes
dos anos 90
Fonte:
https://www.taiobeiras.mg.gov.br/portal/0/galeria-de-fotos/196/fotos-historicas-de-taiobeiras
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Sr. Laurindo “do INPS”
Seguindo a rua, morou por muitos anos na
Rua Grão Mogol o Sr. Laurindo “do INPS”. Sua residência tinha um grande
quintal com diversos árvores frutíferas e ao lado de sua casa, ficava o posto
de atendimento do até então INPS. Também já teve a nomenclatura de INAMPS e
atual INSS, órgão em que ele trabalhou por muitos anos. Sua esposa Dona Dalva,
foi minha professora na 4ª série na E. E. Deputado Chaves Ribeiro. Entre seus filhos:
Jackson (fomos colegas de escola), Tânia entre outros.
Seguindo a Rua Grão Mogol, esquina com a
Rua São Vicente de Paula, morava Genó;
um dos filhos do Sr. Oswaldo Lucas. Por muito tempo, teve sua loja no mercado
municipal, colada ao comércio do seu pai, a qual vendia tênis e artigos
esportivos a” Gênio dos Esportes”. Também foi atleta do TIME DO MINAS.
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Sr. “Du” (da Rural)
Morador
da Rua Grão Mogol, era muito conhecido por “Du da Rural”, por ter uma rural da
década de 70. Pai de Álvaro, Silvano entre outros... salvo engano, tinha como ofício, a profissão de pedreiro.
Seguindo a rua um pouco à frente, morava uma família que trabalhava em fabricar vasilhames de argila: potes, panelas e um tipo de prato com um furo no meio tipo forma de pudim, que se usava pra por entre as roseiras pra que as formigas não cortasse as folhas e as flores. Enchia a borda de água, impedindo assim, as formigas de atravessarem. Os utensílios eram vendidos na feira de sábado, onde também podia comprar os cofrinhos para depositar as moedinhas ganhas no dia a dia.
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Sr. “Ninão”
Morador da Rua Grão Mogol, juntamente com seus filhos e sua esposa Dona Idaélia, filha do Sr. Joaquim Machado. O Sr. Ninão como era conhecido, era filho do Sr. Zé Meireles; do primeiro casamento, cujos filhos são: Dona Riz, Zé Oraldo, Dona Santinha, Dona Lora entre outros.
Rua Araçuaí
A Rua
Araçuaí, que tem seu início em frente ao Hospital Santo Antônio, tinha um
grande quintal na esquina do lado direito, com muitas frutas, subindo do lado
esquerdo, fica o posto de saúde e logo após, mora o Sr. Edilson com sua esposa Wania e seus
filhos. O Sr. Edilson tinha uma loja de material de construção anexa ao mercado
municipal, na Travessa Emetério Rodrigues, esquina com a Praça Joaquim
Teixeira. Salvo engano, o nome da loja era CONOMIL, dos irmãos Edilson e
Wilson. Me lembro dos funcionários: “Neto”, Doro e Leandro que trabalhavam
nessa loja, e o veículo de entrega, era uma Perua Kombi de carroceria —talvez fosse
a única desse modelo na cidade. Leandro um dos funcionários, é irmão de “Zé”
que moravam até então, na Rua Grão Mogol, após o Hospital Santo Antônio. Logo
após essa casa, morava um senhor que se chamava Zé da Hora. Subindo a Rua
Araçuaí, morava o Sr. Walter, seguindo do lado esquerdo, morava o Sr. Valderez e sua esposa Zélia —os filhos eu
não os conheci. Salvo engano, ele era funcionário do DER.
Rua São Vicente de Paula
Morador
da Rua São Vicente de Paula, tem como
profissão, Eletricista, mas também fazia umas mágicas nos horários vagos.
Trabalhamos junto na Prefeitura Municipal entre 1989 a 1992. Na década de 80,
juntamente com “Baiano” e ouros, foi um dos precursores da prática da “Capoeira” na cidade. As
aulas aconteciam no Clube da ATE. Trabalhamos juntos na Prefeitura, entre 1989
a 1992.
Morador da Rua Bom Jardim com a Rua São Vicente de Paula. Entre suas filhas
(Elzelene, fomos colegas de Ginásio),
Neiva, Leila entre outras.
Morador
da Rua São Vicente de Paula, foi
Policial Militar, quando a primeira “Delegacia” da cidade, era na Praça Joaquim Teixeira que depois viera a ser
a Cooperativa dos Produtores Rurais, também já extinta. Entre seus filhos: Maria
Alcina, “Roberto Carlos”, Gabirobinha....
·
Sr. “Zé Primo”
Morador da Rua São Vicente de Paula, trabalhou por muitos
anos na extinta Minas caixa, juntamente com seu irmão Hélio, filhos do S.
“Vêvê” e dona Ricarda.
Avenida São João do Paraíso
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Sr. Sindo
Morador e comerciante na Av. São João do Paraiso, onde se vendia deliciosos biscoitos feitos por sua esposa, Dona Altair. Família numerosa, seus Filhos: Alminda, Cleção, Léo, Eriadna, Adailton, Lídia, Nilma, “Dé” “Nilvão” Núbia, Hedymeire, (Osmilton fomos colegas de ginásio) e outra filha que esqueci o nome, casada com o Sr. “Zé Primo”.
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Sr. “Norato” (Caminhoneiro)
Morador da Av. São João do Paraiso. Era caminhoneiro, entre seus filhos: Rogério que começou a trabalhar de mecânico desde rapazinho, com Renato Volponi, juntamente com Luizão, (Orlando fomos colega no Chaves Ribeiro).
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Sr. Quelezinho “Dentista”
Morador da Av. São João do Paraiso, esquina com a Rua Laurinda Angélica. O Sr. Quelezinho, fora um
dos primeiros dentistas da cidade. Entre seus filhos: Israel, “Tone de quelezim”, Zé, “Terezim”
·
Sr. Zé “Baiano”
Morador
da Av. São João do Paraiso, mas tinha sua barraca no mercado, onde vendia café
com requeijão, com suas manias (um pedaço de
requeijão sobre um pedaço de um doce feito de rapadura, que se chama “tijolo”).
Salvo engano tinha três filhos, entre eles: Edina e “Chao”. Um pouco à
frente, morava o Sr. Deusdete, salvo engano, ele fora comerciante na cidade. Entre seus filhos, me
lembro de Nilson (fomos colega de
ginásio).
Morou por muitos
anos na Av. São João, quase esquina com a A. .Caiçara, mas nessa época, a Av.
Caiçara ainda não cruzava a Av. São João, eram quintais com enormes jaqueiras e
pé de Jenipapo. Entre seus filhos: Iraci, “Gote”,
Valdo, Iraci desde muito tempo fora morar no Rio de Janeiro. Mas salvo engano,
tinha uma outra. Seguindo a rua já depois da oficina de Renato Volponi, tinha a
casa do Sr. Elizeu, Pai
de Ciro e outros.
Morou por muitos
anos na Av. São João do Paraiso, entre seus filhos: Tonim, “Manelim”, Dra.
“Lóia”, (Carmem fomos colega de ginásio).
O Sr. Argemiro fora delegado da cidade. A primeira “Delegacia” da cidade,
que depois viera a ser a já também extinta Cooperativa dos Produtores Rurais.
Alguns dos Policiais da época: Quinca “Soldado”, Pedro “Soldado”, Cabo
Assis, Sargento Gercy, Cabo Euclides, Tenente Jorge, Teixeira,
Gabiroba, Benedito “Soldado”, Teixeira, Vanderley, Djalma, Roberto Prates, Cabo
Dário. Me lembro do Tenente Jorge morando numa casa verde, na Rua Santa Rita de
Cássia, após a Liga Operária. Nessa mesma casa, morou também Hamilton —professor de E.M.C. (Educação Moral e Cívica) no ginásio.
O
Sr. Teixeira, morava na Rua Juramento, salvo engano, sua sogra se chamava Dona
Amélia, e um dos filhos se chama Euder. A gente era moleque, e ouvia-se dizer
que ele fora vítima de descarga de raio de um relâmpago, e frequentemente tinha
que ficar descalço em terra molhada, pra descarregar a energia acumulada em seu
corpo pelo raio. Entre os delegados, me lembro do Sr. Argemiro e do Sr. Deda. O
Sr. Quinca, salvo engano, morava na Rua Bom Jardim, esquina com a Rua Bem Fica. Entre seus filhos, ne lembro de Paulinho.
Depois foi
construída a nova delegacia na Rua Bom Jardim, as viaturas policias eram umas
Veraneio cinza. A Companhia da Polícia Militar, ficava situada na Av. Liberdade
e no fundo, na rua Rio Pardo, a molecada ia assistir os policias praticarem um
esporte diferente. Uma bola —semelhante
a uma bola de futebol americano— pendurada
num mastro, com dois competidores dando socos na bola. Um dando voltas no
sentindo horário e o outro competidor no sentido anti-horário.
Morava quase esquina com a Av. Caiçara, sua esposa era Dona Delcí, e seus filhos: Dilson e Édma. Nos finais de ano, todos os meus irmãos maiores sairiam de férias, enquanto que eu, teve um ano, que tive que ficar com minha Irmã Leni, na casa de Dona Delcí, até acabar o período de recuperação escolar. A hora pra tomar banho e arrumar para a escola, era marcada quando o sol iluminasse a soleira da porta da cozinha, e uma outra dentro da cozinha, o aluno já teria que está na escola. Em um desses dias, a dona da casa saiu e encarregou essa minha irmã, dessa responsabilidade. Mas como ela era ainda uma mocinha pequena, e eu menor ainda, confundimos as marcas que anunciavam as horas. Quando Dona Delcí chegou deu-lhe uma bronca, porque o sol já clareava a marca de dentro da cozinha, ou seja, o menino já tinha perdido aula, e ela ainda estava arrumando seu irmãozinho para ir à escola.
Avenida da Liberdade
A Avenida da Liberdade tinha uma churrascaria do Sr. Antônio “Preto”. Esse era um dos locais onde os moleques iam procurar carteiras de cigarro que ficavam jogas nas calçadas, pra se transformar em notas de dinheiro de “mentira”. As carteiras do cigarro continental sem filtro – que o Frei Salésio usava—Cujo papel, era muito disputado pelos moleques e tinha os seguintes valores: Continental sem Filtro valia Cr$500,00, as de Hilton Cr$ 100,00, as de hollywood e continental, valiam Cr$ 10,00, as de arizona, somente Cr$5,00. Nesse mesmo local funcionou por um tempo o Restaurante Panelão.
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Sr. “Duva”
Morador do início da Av. Liberdade, onde tinha o Restaurante Globo, mas tinha sua oficina na Rua São Romão. Entre seus filhos: Elizio, Vandinha , Acário entre outros. Às vezes eu me confundia os nomes, visto que tinha outro senhor com o nome parecido: o Sr. “Dula”, que morou uns tempos numa casa na Av. do Contorno do lado que descia para o tocão, me lembro dos seus filhos: Edimilson e salvo engano, Noé.
Um dos filhos do Sr. “Géz Pôrto”, trabalhou por muito tempo na farmácia do Senhor Agêu. Sua esposa Dona “Dila” e seus Filhos Neiva, Glace, Nilza, entre outros. O Sr. Luiz morou também na Avenida do Contorno entre a Rua Governador Valadares e Rua Teófilo Otoni.
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Sr. Pascoal
Sua casa ficava logo abaixo descendo a Avenida. Trabalhou muitos anos na Prefeitura da cidade como motorista, me lembro dele sempre dirigindo uma caçamba. Era casado com Avaneide, uma das filhas do Sr. Maninho. Alguns de seus filhos: “Júnior”, Verusca e outras.
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Sr. Mário Português
Morador
da Av. Liberdade. Foi um pioneiro e grande empreendedor da cidade, foi dele, o
primeiro supermercado da cidade, Supermercados Brasiluso. Tempos depois,
instalou outro na Praça Travessa Martinho Rêgo, além da distribuidora de doces
Bela Vista. Sua esposa Dona Glória,
sempre muito simpática e educada. Eu sempre ia em sua casa levar queijos que
ela comprava de minha mãe. Entre seus filhos: Marcone, Daniela e tem uma outra
que não me lembro o nome.
Seu
irmão o Sr. Manel “Português”, morava logo acima, após a Liga Operária.
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Dona Alice (do famoso pão de queijo)
Morava na Av. Liberdade, esquina com Rua Santa Rita de Cássia, esposa do Sr. Geraldo, alguns de seus filhos: “Silvinho”, “Bel”, Maiza, Marly. Os pães que queijo que ela fazia, era muito procurados e eram muito gostosos.
· Sr. Quelezinho (do predinho de adobe)
Morador da Av. Liberdade, abaixo da casa de Mário Português, havia um predinho de adobe, não me lembro se era sua residência, foi demolido e construída uma nova casa. Alguns de seus filhos: “Dim Pintor”, “João do Prédio”, “Mazim”, “Carlim”. Me lembro de uma caminhonete branca que ele tinha —salvo engano, era uma F100. Me lembro de um episódio —mas talvez tenha sido um sonho, não sei ao certo— essa caminhonete cheia de menino, inclusive eu, subindo a Av. numa comemoração, onde jogavam balas e doces na rua. Um desses meninos (Dedé filho do Sr. “Miro Pipoqueiro”) pulou da carroceria para apanhar algumas balas, e bateu com a cabeça nos paralelepípedos da avenida, e ficou meio “fora do ar” por uns minutos. E esse prédio de adobe com um pavimento superior, era um de dois, que existiam na cidade. O outro ficava localizado na Rua Santa Rita de Cássia, esquina com Rua Rio Pardo.
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Dona “Francisquinha”
Moradora
da Avenida Liberdade, por muito tempo fora comerciante, juntamente com seu
esposo, em sua loja que ficava ao lado da casa do Sr. Wilton, esquina com a
Travessa Martinho Rêgo. Entre seus filhos: Elói, Orlando, Álvaro, Laudimir, (Vladimir,
conhecido como “Adi”), (Marquinhos Fomos colegas de ginásio) e salvo engano, um que se chamava “Merão”
que trabalhou por muito tempo, como guarda da extinta Minas Caixa.
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Sr. Herminio “Fiscal”
Moradora da Avenida Liberdade , casado com a Senhora Nizia, o Sr. Herminio fora fiscal de obras da Prefeitura por muitos anos, me lembro dele em uma Veraneio marrom, entre seus filhos: Elízio, Ronaldo, Dr. “Deím”, “ Iza”, Aury, Laury...
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Sr. João Veríssimo
Morador da Avenida Liberdade, mas também ficava em suas fazendas. Sua esposa Dona Odília, uma senhora muito distinta e educada —era madrinha de minha irmã Silma. Entre os filhos do Sr. João Verísimo: “Derno”, Milda, Milza, Derdite, Adalberto. Uma das fazendas, “Lagoa Grande” se localiza próximo ao Povoado de Barreiros, e fica também próximo à fazenda do Sr. Aleixo Martins, salvo engano, a fazenda se chama Campo Seco; sua esposa Dona Altair e os seus filhos Roberto e Ataísio. O Sr. Aleixo é irmão do Sr. Celso Martins. O Sr. João Veríssimo também teve outra na Gameleira, próximo à fazenda de meu pai —local onde nasci. A gameleira fica ao pé da Serra do Anastácio. Tempos depois, essa fazenda passou a ser do Sr. “Lô” um dos seus genros. Tem uma grande chácara, com uma variedade de frutas.
Foto da casa do Sr. João Veríssimo – Fonte: Google Earth (Internet)
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Dr. Nelson
Morava um pouco abaixo descendo a Av. Liberdade, com seus filhos e sua esposa “Leninha”. Me lembro dele quando era funcionário do IESA (instituto Estadual de Saúde Animal) órgão do governo que cuidava das saúde e vigilância sanitária dos rebanhos bovinos da região. O escritório situava-se na Rua Francisco Sá, onde antes, fora a casa do Sr. Taíde “Taidão”. Entre os funcionários, tinha Alfredinho, que sempre eu o via num Jeep, salvo engano, de cor preta, que era o veículo desse órgão.
Descendo a Avenida, ficava
a casa do Sr. Pedro “Sanem”. Pai de Cleção e outros. Nos fundos já na Rua Salinas, se
encontra a loja de baterias do seu Genro Sr. “Sirim” Lá se pode relembrar dos atletas dos
memoráveis time do MINAS e da ATE, em quadros em preto e branco pendurados na
parede.
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Sr. Pedro Mendes
Morador
da Avenida Liberdade com sua esposa e seus filhos. Fazendeiro , conheci uma
delas, uma fazenda no até então, município de Águas Vermelhas, próximo a região
do “Quati”. Entre seus filhos: Bete
Lílian Taiz Vicente “Jairão”. Salvo engano, antes de
morar nesse endereço, ele morou na Rua Conrado Rocha.
Nessa mesma casa, ou
ao lado dela, antes morou outra família cuja dona da casa se chama Dona Neusa,
irmã de Dona Marlene esposa de “Derno” filho dos Sr. João veríssimo. Entre os
filhos de Dona Neusa, me lembro de Alex
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Sr. Celso Martins
Morador da Avenida Liberdade, com sua esposa Dona Eva, e salvo engano uma filha de nome Telma. O Sr. Celso, além de fazendeiro, exerceu um mandato de vereador na cidade.
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Sr. Mário
Sua
residência fica abaixo da casa do Sr. Celso Martins. Me lembro que o Sr. Mário
tinha um Jeep. Entre seus filhos: (Melviano fomos
colegas no curso de Contabilidade),
Roberto, Bartolomeu, Vanda e outros.
Foto da casa do Sr. Mário – Fonte: Internet
Abaixo de sua casa fica um prédio onde funcionou o Cine Trianon, depois funcionou uma loja de móveis que se chamava Americana Móveis, seu proprietário era conhecido por “Limpeza”, salvo engano, seu nome é Rosivaldo.
Esse mesmo prédio, fora sede por uns tempos, da antiga CAMIG (Companhia Agrícola de Minas Gerais), que atualmente é sede da Câmara Municipal. Nessa época, trabalhavam Diney e Gêra e sempre tinham caminhões descarregando lá, e entre os chapas tinha: Ciganão, Avião, Nozinho entre outros. Gêra ficou conhecido por Gêra “da Camig” que hoje é proprietário de sua loja por nome K-MIG situada na Travessa Emetério Rodrigues. Dessa
Logotipo da CAMIG– Fonte: Internet·
Sr. “Lú” (da cooperativa)
Um senhor muito educado e muito conhecido na cidade. Trabalhou por muitos anos na Cooperativa dos Produtores Rurais. Morou por muitos anos Av. Liberdade com sua esposa e seus filhos: Wanéia, “Landes” e outros. Sua residência na esquina com a Rua Montes Claros, tinha um cômodo que sempre tinha um segmento novo funcionando entre os quais: As lanchonetes Big Lanches de propriedade de Osvaldo e a lanchonete Mocó Lanches. Até cartório de Cartório de Notas já funcionou neste local. Também Silvano Patente já teve seu atelier neste mesmo ponto, ele trabalhava como ourives. Outro ourives da cidade, talvez fosse o primeiro, o Sr. “Dezim Ourives” como todos o conhecia, que salvo engano, trabalhou também por muito tempo, na loja do Sr. Tezinho.
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Sr. Armando Corrêa
Morava
na Av. Liberdade com sua esposa Dona Nice, entre seus filhos: Armandinho,
Simone, (Christina fomos colegas de
ginásio). Dona Nice uma senhora muito educada, era professora e também
tinha sua loja, ao lado da casa, na esquina com a Rua Montes Claros. Me lembro
da Rural azul década de 60 que o Sr. Armando tinha.
Morava
em sua residência localizada do lado esquerdo descendo a Avenida, abaixo do
Hotel Lisboa. Pai de Dr. Jorge “Candinho” e Maria Luiza. O Sr. Luizinho tinha
uma fazenda na região do Gentio até então município de Águas Vermelhas. Me
lembro que nessa fazenda morou um senhor que era muito amigo de meu pai o Sr.
Otávio. Frequentemente ele ia lá passear aos domingos com sua pick-up cheia com todos lá de casa, isso
na década de 1970. Me lembro quando de Dr. Jorge se candidatou a Prefeito e o
Sr. Valdivino Soares era o vice em sua chapa. Na época da campanha eleitoral eu
cheguei em casa com um cartaz da propaganda política. Minha irmã Vainacilda me
fez jogar fora, porque criança não podia fazer política não – acho que ainda
era resquícios da Ditadura.
Morador
do lado direito da Av. Liberdade, exerceu um mandato de prefeito e sua esposa
Dona “Lia” também, fora prefeita. Seus filhos “Gerinha”, Cássia, Magnum
“Joãozinho” Netinha ... Dona Lia como era conhecida, uma senhora muito edicada,
me lembro de quando fui me matricular na 5ª série na Escola Estadual. Estava na
fila e quando chegou a minha vez –meu pai que tinha me deixado lá, ainda não
tinha retornado– e Dona “Lia” foi quem assinou como responsável por mim na ficha
de matrícula, visto que o pequeno aluno se encontrava sozinho na fila, e ela me
conhecia, por ir vender queijos em sua casa.
Um senhor muito distinto e educado, que morava logo abaixo da pensão de Dona Nenzinha. Sempre era visto andando na calçada com sua bengala. Sua esposa “Donana”, também era muito educada. Me lembro que ela ensinou minha irmã Silma, a fazer peças de crochê.
Foto da casa do Sr. “Juca” – Fonte: Google Earth (Internet)
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Sr. “Lico”
Morador da Av. Liberdade, um senhor muito calmo, a gente quase sempre o via sentado na área de sua casa, que se localiza ao lado do Banco Bradesco. Sua esposa Dona Amelinda ou Amélia, não me lembro ao certo. Uma senhora muito educada. Entre seus filhos me lembro de Gleyde que tinha uma loja, a Glayde Boutique no final dos anos 80 e início dos anos 90. Nessa época, tinha outra loja muito famosa a Loja Bárbara de Rúbia David.
Foto da casa do Sr. “Lico” – Fonte: Google Earth (Internet)
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Sr. Braulino Pôrto
Morou na Av. Liberdade, onde também tinha o Cartório de Registro Civil, em que trabalhava suas filhas entre elas: Sandra, Nara. O cartório deu continuidade coma família até nos tempos atuais, mas em outro endereço. Esta casa ficava situada onde hoje, é o prédio do Banco do Brasil. Me lembro quando foi lançada o modelo novo da Variant II, o Sr. Braulino comprou uma. Quase em frente, do outro lado da Avenida, tinha a Churrascaria do Careca, que quase sempre aos sábados à noite tinha festa com som ao vivo.
Morou na Av. Liberdade. Era fazendeiro, e tinha uma fazenda quase dentro da cidade, ficava na Av. do Contorno no final da Rua Montes Claros. Os postes da cerca do Curral de Dentro/MG em madeira serrada, pintados de várias cores, ele também gostava de adestrar seus cães. Filhos Joãozinho (Robson fomos colega de ginásio ele faleceu ainda adolescente) e tem uma outra filha que esqueci o nome.
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Sr. Américo (Hotel Saraiva)
Morou
na Av. Liberdade onde também era o Hotel
Saraiva, um dos sete hotéis e pensões que tinha cidade nessa época: Hotel Lobo,
hotel Neide,, hotel Lisboa, Hotel Taiobeiras, hotel Mickey, Dalas hotel, hotel
Brasília. Me lembro de sua filha Rosa que tinha uma enteada de nome Geralda. Na
esquina com a Rua Bom Jardim tinha o açougue do Sr. “Tone”, salvo engano, ele
era irmão de Tia Lila.
Descendo a Av. Liberdade do lado esquerdo, tem um prédio, onde funcionou o primeiro supermercado da cidade. O Supermercado Brasiluso na década de 80 e 90, de propriedade do Sr. Mário Português, que também tinha outro na Praça Travessa Martinho Rêgo. Descendo ao lado morava Dona Osvaldira, onde também eu ia levar queijos que ela comprava de minha mãe. Ente seu filhos, me lembro de Paulo. Nessa mesma casa funcionou por um tempo, uma loja de sapatos, a primeira da cidade que expunha os tênis, sapatos e sandálias em vitrines de vidro, e entre os funcionários tinham: Nardélio e Glaikon, filho do Sr. Zé de Freitas.
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Dr. Geraldo
Morador
da Av. Liberdade logo abaixo do Supermercado Brasiluso, mas antes dessa casa,
ele morou com sua família do outro lado da Avenida, numa casa com imenso
quintal cheio de frutas, fazia esquina com a Rua Bom Jardim e fundos com a Rua
Salinas. Dr. Geraldo como ficou conhecido, fora Juiz de Direito e sua esposa
Dona Lídia, uma senhora muito altiva e respeitada, fora Diretora –antes de Dona Sônia– da E. E. de Taiobeiras
sediada no atual prédio da Prefeitura. Alguns de seus filhos: Lêntson, Lester,
“Leo”.
Um
pouco abaixo, morava Dona Lourdes “Lurdona”,
era assim como todos a conheciam. Fora professora, uma mulher muito educada.
Sempre eu ia em sua casa levar queijos, me lembro que era uma casa com um grande
quintal. Seu piso em assoalho de madeira em que se pisava e dava pra ouvir os
passos nas tábuas. Dava assim uma impressão de se estar entrando numa casa de
fazenda, um ar de casa grande mais pro fundo tinha um alpendre e dava para uma
parreira e depois tinha um grande quintal que saía na Rua Rio Pardo
·
Sr. Andes Rêgo
Morador da Av. Liberdade onde também tinha o seu consultório Ondontológico, um dentista muito conhecido da cidade. Um dos primeiros da cidade como outros: Deuslene, Sr. Julinho, Gilson, Filintro, “ Quelezim Dentista”, “Jove Dentista”. Entre os filhos do Sr. Andes, me lembro de: Dr. Alan, “Mazin”, Luiz, “Neném” e outros.
·
Sr. Marcelino Martins
Sua residência do lado direto da Av. Liberdade, no sentido centro. Entre seus filhos, me lembro de Márcia fomos colegas na 1ª Série no Chaves Ribeiro e todos a chamavam de “Marcinha”. O Sr. Marcelino tinha uma caminhonete Pick up verde ano 1977. Meu pai também teve uma caminhonete mesmo ano e cor, mas a do Senhor Marcelino era muito conservada, enquanto que a de meu pai, de vez em quando, tinha que levar na oficina do Sr. “Bilo”, pra o lanterneiro “Pirulito” fazer a lanternagem e dar umas desamassadas e pintar novamente.
·
Sr. Exupério
Morador
e comerciante na Av. Liberdade, com sua esposa e seus filhos: Delma e Félix.
Seu filho Felix, trabalhou por um tempo no Banco do Brasil e sua filha é
professora de Inglês.
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Sr. Artur Cunha
Comerciante na Av. Liberdade, do lado esquerdo no sentido do mercado. Seu
comércio se chamava Armazém Ouro Verde. Me lembro dele, sempre com seu
cachimbo. Muito atencioso, após agente comprar o que precisava, sempre
perguntava —o que era mais?. Nessa época ainda usava-se embalar açúcar em
saquinhos de papel e podia se encontrar até embalagens de meio quilo.
Foto Armazém Ouro Verde, Nelme Rêgo e Nay Rêgo
Fonte: https://www.taiobeiras.mg.gov.br/portal/0/galeria-de-fotos/196/fotos-historicas-de-taiobeiras/
Do outro lado da Avenida quase em frente a loja de Dona Nelme, tinha a loja do Sr. Sebastião Pinheiro, um pouco acima da loja do Sr. “Tezinho”. Entre os filhos do Sr. Sebastião, me lembro de: Ófélia e Rafael (professor). Minha mãe era cliente dessa loja e me lembro de uma senhora que nos atendia, juntamente com outra de suas filhas.
A Rua Santa Rita de Cássia, tem seu início na Av. do Contorno, logo no início encontra-se o Dallas Hotel, fundado pelo Sr. “Iozinho” que também tinha a churrascaria ao lado de frente pra Avenida do Contorno. Me lembro de Tone, que por muitos anos trabalhou nessa churrascaria. Nos anos 80, meu primo Ilton, (Tim) entre outros lugares, trabalhou nessa churrascaria. O Sr. Iozinho estava procurando um recepcionista para o hotel e Ilton me apresentou a ele. Fui lá me apresentar e depois da entrevista, o Sr. Iozinho, educamente, me disse que iria analisar e me avisaria, mas eu mesmo percebi que não teria chance, visto que teria que ser mais comunicativo, eu não tive boa desenvoltura na entrevista.
Foto do Dallas Hotel – Fonte: Google Earth (Internet)
·
Sr. Zé Cardoso
Morador
quase no início da Rua Santa Rita de Cássia
—salvo engano, sua esposa é filha do Sr. Hermínio e D. Nizia— sendo seus
filhos: Rondinely e Amaury (fomos colega
de ginásio) me lembro que ele escrevia pondo a régua um pouco abaixo
paralelo à linha da folha, pra que as palavras ficassem bem alinhadas. Quase em
frente à essa casa, funcionou uma Gráfica que entre outros tinha “Vacy da Gráfica”.
Morador
depois da Liga Operária, casado com Nice. Ambos trabalharam por muitos anos na
Minas Caixa (funcionava no Prédio do Mercado Municipal Trav. D Laura Americano
Mendes). Ele e meu irmão mais velho, Sinvaldo, eram amigos de muitas décadas
acho que do tempo de escola em Montes Claros. Teve um episódio engraçado, meu
irmão veio de férias para Taiobeiras e me convidou pra tomar um guaraná no restaurante
globo. O primeiro gole, fora devolvido pelo nariz, visto que era uma novidade.
Eu só tinha costume de tomar as moreninhas, que um senhor chamado “Horminio”
vendia nas feiras de sábado.
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Sr. Nazareno
Morou
por uns tempos na Rua Santa Rita de Cássia. Sua esposa é filha do Sr. “Manin”,
a Senhora Avany, sendo suas filhas: Anny e Débora. O Sr. Nazareno era
empresário do segmento de eucalipto e filho do Sr. Aurindo que morava na Rua
dos Pereiras.
O senhor Abel morou por alguns anos na Rua Santa Rita de Cássia, esquina
com a Rua Rio Pardo. Mas antes dessa casa, ele morou na Rua Belo Horizonte —ao lado do Sr. Sizino Araújo, um de seus
irmãos. Sua esposa se chama Dona Cláudia e seus filhos, não me lembro os nomes.
O Sr. Abel abriu uma loja de retalhos na Rua Conrado Rocha, salvo engano, nos
anos 80. Foi uma novidade pra época, vendia tecidos por quilo.
Nesse local muitos anos antes, tinha um prédio, com um pavimento superior, construído de adobe. Por ironia, morou um outro Abel que residiu no então prédio, por um tempo. Entre seus filhos: “Dão”, (Gildázdio “Gida”) e outros.
Morador da Rua Santa Rita de Cássia, tinha sua pizzaria na Av. Liberdade a Pizzaria Vintém, uma pizzaria muito conhecida na cidade na época. Entre seus filhos, me lembro de “Dimizinho”. O Sr. Laudimir, também fora comerciante, cuja loja se chamava: Casa Wagnéia, o mesmo nome de uma de suas filhas. Salvo engano, ele também exerceu mandato de vereador na cidade.
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Sr. Ronaldo
Morador da Rua Santa Rita de Cássia, com sua esposa Dona Marlene, uma senhora muito educada, entre seus filhos: KleusKleber, Soraya e outros. O Sr. Ronaldo é um filhos do Sr. Hermínio. Me lembro de sua oficina com torno mecânico e de seu corcel branco de estimação que ele tinha.
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Sr. Epaminondas
Morava na Rua Santa Rita de Cássia,
tinha como ofício, a profissão de pedreiro. Salvo engano, sua esposa se chama
Dona Rosa. Entre seus filhos: “coca
cola”, Ivo, “Nenêu” e outras...) coca tinha uma oficina A cidade de Taiobeiras
tinha menos de uma dezena de oficinas: Sr. Bilo, Renato Volponi, Demazinho... ferro velho de Sizino
·
Sr. Diu
·
Sr. “Calura”
Morava na Rua Santa Rita de Cássia. Sapatos pra reformar ou costurar, tinha onde levar. Sr. "Calura” entre seus filhos: Tonão, “Tuia”, Roberto, “Netinho” Armandinho, Zé, “Rodi”, salvo engano, uma que se chama “Lia” entre outros.
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Sr. Alberto
Morava na Rua Santa Rita de Cássia,
esquina com Rua dos Pereiras, com sua esposa Dona Maria e seus filhos: Paulo
Arruda, Fátima, Carlito, (Francisco “Chiquim”) e Júnia. Uma casa com um grande
quintal e uma frondosa jaqueira, que todas as tardes, acontecia uma grande
“alvorada” de dezenas de pardais com seus cantos estridentes. O Sr. Alberto
trabalhou muitos anos como patroleiro do DER. Me lembro da patrola (motoniveladora) “Fiatallis” que ele estacionava em
frente sua casa. Eu não entendia: quando girava a direção, suas rodas
dianteiras inclinavam no sentido horizontal
—e a gente ainda moleque, achava que as rodas estava frouxas e iriam se
soltar.
Um pouco à frente, tem uma construção que há muito tempo foi construído pra ser uma escola, mas que funcionou o Fórum da cidade, por muitos anos, e atualmente, é a Polícia Civil. Seguindo a rua do lado esquerdo, morava o Sr. Getúlio (oficial de Justiça). Seguindo a rua, após a fica o Lar dos Idosos São Vicente de Paulo, e um pouco adiante, morava o Dr. Nazareth, um senhor muito educado e um advogado muito conhecido, cujo escritório ficava quase em frente à sua casa. Sua esposa Dona Vânia, fora Tesoureira da Prefeitura no período que também trabalhei lá, entre 1989 a 1991. Nos anos 80 e 90, além do Dr. Nazareth, a cidade tinha outros Advogados dessa época, entre eles: Dr. Bionde, Dra. Nelme Rêgo, Dra. Lóia, Dr. Carlúcio, Dr. Alan Cardec, Dr. Sizino Araújo, Dr. “Deim”, Dr. Jorge, Dr. Lindolfo.
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Sr. Joel da Cruz Santos
Morador da Rua
Santa Rita de Cássia, esquina com Av. Caiçara, era uma casa muito moderna pra
época... anos 90. Sua esposa Dona Ione, filha do Sr. Oswaldo Lucas... não me
lembro o nome dos seus filhos. “Joelão” como era conhecido, além de empresário,
fora prefeito da cidade por quatro mandatos. No mandato de 1989 a 1992, trabalhei na prefeitura. Joel
morou por muitos anos na “Vila”, me lembro de uma “secretária do lar” que por
muitos anos morou com eles: Madalena. A casa ficava na saída da cidade, sentido
Salinas, sua residência era entre a Cerâmica Vila Cruz e do posto de bandeira
Shell, ambos de propriedade do Sr. Joel.
Me lembro de uma senhor, o Sr. “Ascânio”,
muito conhecido na cidade, que trabalhou muitos anos como frentista do posto.
Este senhor foi quem ensinou meu pai a dirigir nos anos 60. Ao lado do posto tinha a borracharia do Sr.
Aurindo “da Borracharia” no tempo em que o medidor de pressão dos
pneus, era de ponteiros –parecido com um
grande relógio de parede– se segurava
uma alça e depois soltava pra se ver a pressão onde o ponteiro parasse. Entre
os filhos do Sr. Aurindo, me lembro de Helenice (fomos
colegas de ginásio), Glênio......
O
Sr. Joel
tinha um avião monomotor, cujo piloto de chamava Roberto. No campo de avião,
tinha uma garagem pra se guardar aviões, e o Sr. “Catulino”, pai de Zé Rufão
era uma espécie de “guardião de avião”. Era só os curiosos meninos encostarem,
logo ele vinha “raiar” —que era
perigoso, e menino não podia encostar não.
Do outro lado da
rodovia, tinha a “Venda” de negão, ponto de parada obrigatório pra se tomar um
café com requeijão. Meu pai sempre parava nessa venda, quando estava retornado
à fazenda Gameleira, pra comprar as obrigatórias balas para os pequenos que
ficara em casa. Tinha um baleiro giratório com seus “gomos” –como uma grande “mexerica descascada”– cheio de balas coloridas e de vários sabores.
Morador da Rua Santa Rita de Cássia, casado com Dona Zenaide. Sua profissão cabeleireiro, e nos anos 80 e 90, seu salão era na Praça Januário Martins, em uma sala no prédio o Sr. “Lau Cocá”. Salvo engano, sua foi minha professora de E.M.C. (Educação Moral e Cívica) no ginásio.
Rua São Romão
A Rua São Romão no
seu início, tinha o Restaurante Globo do
Sr. Duva, seguindo um pouco mais, do lado direito, ficava o depósito de merenda
escolar, acho que das escolas municipais, não sei ao certo. Me lembro do cheiro
de leite em pó que se sentia ao entrar lá.
Mais à frente esquina
com a Rua Rio Pardo, funcionou por um tempo, o Restaurante Carioquinha —no galpão onde anteriormente, era a
Distribuidora Bela Vista do Sr. Mário Português. E do lado esquerdo da mesma
rua, funcionou a primeira Rodoviária da cidade, nos anos 80. A lanchonete era
do Sr. Fezinho. Nessa época começou a circular os ônibus da empresa GONTIJO, fazendo
a rota para São Paulo, e Osmar, popularmente conhecido por “Maria Preta”, era
um dos motoristas.
Logo à frente é a residência do Sr. “Duzim” . Me lembro que um tempo atrás, o Sr. Duzim com era popularmente conhecido, atuou como Juizado de Menor. Logo a seguir, a casa de uma senhora mãe de : Dona Marlene, Acácio, Decão, Terezinha, “Tóia” e outros. Seguindo do lado esquerdo, a casa do Sr. Diran e sua esposa, salvo engando, Dona Ana e entre seus filhos: Enildo, Nivaldo, Ana Nídia. Ao lado tem a casa de Dona Ana, onde por muitos anos funcionou o Hotel Mickey.
Morou por um tempo na Rua São Romão, em frente à COPASA. O Sr. Norato era funcionário do DER (Departamento Estadual de Estradas e Rodagens). Me lembro de um dos seus filhos: “neguinho”, fomos colegas de ginásio.
·
Sr. Nilton Cruz
Morou
por um tempo na Rua São Romão, esquina com a Rua Monte Azul, uma casa com a
fachada feito de tijolo à vista, muito bonita. O Sr. Nilson Cruz construiu um
clube que ficou muito famoso e
frequentado nos anos 80. Aos domingos ficava lotado e foram realizadas
muitas festas com música ao vivo, inclusive com a Banda BÉ SOM.
Mais adiante, morava um senhor, salvo engano, sua profissão é pedreiro, e sua esposa é filha do Sr. Emídio, entre seus filhos: (Denilson – trabalhamos juntos na Prefeitura), Ivete, Adilene outros.
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Sr. Armindinho
Morador
da Rua São Romão. Me lembro que ele trabalhava com caminhão. O Sr. Armindinho é
irmão de: Zé Luiz “Pintor”, Orlando e
outros. Zé Luiz ficou muito conhecido na cidade, por ser um excelente artista.
Ele pintava nome e “letreiros” em fachadas comerciais, num tempo em que não
existia impressoras para tal.
Seguindo um pouco mais já na esquina com a Avenida Caiçara, tinha o comércio do Sr. Luiz em frente a um descampado aberto, onde hoje é a Praça da Bíblia, onde eram realizada as aulas de Educação Física dos alunos da Escola Estadual de Taiobeiras. O Sr. Lero, salvo engano, morava subindo a Avenida Caiçara.
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Sr. Aurindo “Jardineiro”
Morador da Rua São Romão esquina com Rua Bem Fica, com sua esposa e seus filhos, entre eles: Vitor Hugo, Vilson, Silvania e outros. O Sr. Aurindo, é um senhor muito conhecido, cuidou de muitos jardins e praças da cidade, juntamente com seus filhos, entre eles, Vitor Hugo, que depois viria a exercer mandato de vereador e ex-prefeito. O Sr. Aurindo e sua esposa —uma senhora muito educada— eram muito católicos. Frequentemente eu o via na Igreja Católica, auxiliando o Frei Salézio nas missas, juntamente com: O Sr. Izalino, Sr. Zé de Trancolino e Sr. João Baiano.
Rua Santa Luzia
·
Dona Terezinha (Professora)
Sua
residência ficava quase no início da Rua Santa Luiza, do lado esquerdo da rua.,
Dona Terezinha (Maria José Ruas Barbosa), era professora de Matemática que às
vezes ficava rouca de tanto explicar a matéria, era muito generosa. Em uma de
suas aulas, teve outra situação, não constrangedora, mas de um certo alívio. Onde
o aluno teria que explicar na frente para os demais. Ela percebendo que aquele
aluno estava ficando muito tenso e nervoso, a cada minuto que passava, ia
mudando de cor: ora pálido, ora amarelado, ora vermelho de lábios acinzentados,
e a minha vez estava aproximando. Então ela me propôs que a nota da explicação
de um outro aluno, seria também pontuada a mim. Mais que depressa aceitei, não
imaginando ela, o alívio que deste àquele menino.
Em seguida já na esquina com a Rua Janaúba, morava o Sr. Wandão, um dos filhos do Sr. Dino. Um importante empreendedor da cidade. Sua esposa Dona Marlene fora funcionária da extinta Mina Caixa.
·
Sr. Nilson Cruz
Morou na Rua Santa Luzia com seus filhos e sua esposa Dona Nara ou Naira , salvo engando, filha do Sr. Braulino Pôrto. O Sr. Nilson exerceu mandato de Vereador na cidade, e também fora empresário, proprietário da Cerâmica Bom Jardim, que funcionou por muitos anos na Av. Paraná no Bairro Santos Cruzeiro.
· Sr. "Robertim"
Seguindo
um pouco mais a Rua Santa Luzia, morava
o Sr. Robertim. Proprietário do Posto até então de bandeira Shell. També foi
atleta do time do MINAS. Morou um tempo em uma casa que ficava ao lado do Posto,
com sua esposa Dona “Lia” Seus filhos Joice e Léo. Dona Lia fora professora na
Escola Estadual Chaves Ribeiro por muitos anos.
·
Sr. “Zé Padeiro”
Morador da Rua Santa Luzia, após a Av. Caiçara. um senhor negro muito atencioso e sempre sorridente. Pai de Salvador, “Paredão” Lorinho, entre outros. O seu filho Lorinho —que toca um violão muito bem— foi integrante da Banda Lira, que surgiu na cidade na década de 80. Entre os integrantes tinha: Jairinho o saudoso Edildo, Etson filho de Baia, Toninho salvo engano é relojoeiro.
Rua Januária
·
Sr. Geraldo esposo de Dona “Neda”
Morou na Rua Januária esquina com Rua Rio Pardo. O Sr. Geraldo era caminhoneiro e quase sempre estava viajando. Entre seus filhos: Joenilson (fomos colegas de ginásio) Gilmar, entre outros. Gilmar gostava de tocar violão, mas foi embora de Taiobeiras muitos há muitos anos. Me lembro do mercadinho que eles tinham, em que Dona “Neda”, atendia a gente muito educada e atenciosa. O mercadinho ficava na esquina. Quando minha mãe pedia pra eu ir lá comprar cebola, a gente passava pelo quintal do “Grupo de Ferro” que era todo aberto, onde funcionou uma das primeiras escolas de Taiobeiras, o percurso se iniciava após a casa do Sr. Dirã”. Nos anos 80, e prédio foi restaurado e se tornou a primeira rodoviária da cidade, hoje funciona a SEFAZ e outros órgãos da prefeitura.
·
Sr. Gil do Posto
Morou na Rua Januária com sua esposa “Lia” filha de Dona Adelaide e suas filhas. Me lembro de sua esposa trabalhando no Fórum. Gil era um dos filhos do Sr. Oswaldo Lucas. Trabalhou por muito anos na “Compeças” uma loja de peças automobilísticas, que ficava no posto de seu irmão Robertinho. Juntamente com seus irmãos: Fredão, Robertinho e Cezar, foram atletas do time do Minas Esporte Clube. O estádio do minas já teve partidas memoráveis. Em Festas de Mai; vinha time da categoria “Júnior” do ATLÉTICO ou foi do CRUZEIRO, não me lembro ao certo. O primeiro nome do time do Minas Esporte Clube foi “Shell”. Muito provavelmente, por ter sido Joel o seu patrocinador, e cujas camisetas tinham o brasão bordado no peito esquerdo da camiseta. Mas tinha ainda, um terceiro time, o time do “JK” popularmente conhecido por time do “J”. Sua sede na vila formosa, entre o quarteirão: da Av. São João, Rua Bom Jardim, São Francisco e Pirapora.
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Sr. João “Trançador”
Morou por muitos anos na Rua Januária. Entre seus filhos (Tião fomos colegas de primário), Henrique, Neide, “Dãozinho” e outros. Posteriormente ele se mudou para a Av. São do Paraíso. Certamente ele trabalhava confeccionando laço de couro, daí esse adjetivo tal qual ficou conhecido.
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Sr. Gerson “do DER”
Morou
por muitos anos na Rua Januária com sua esposa Izabel, filhos: Jozélio, Sérgio,
Joelma Thaís... Izabel e minha segunda mãe Melina, eram muito amigas. Ambas
gostavam de cuidar de suas plantas: crotes, graxas, samambaias, e sempre
trazendo outras mudas de novas plantas e flores, das suas visitas na casa de Izabel. Desde a
década de 1990, o Sr. Gerson se mudou para Montes Claros com sua família.
Rua Rubelita
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Sr. João “do Espetinho”
Morador
da Rua Rubelita, me lembro dele trabalhando para o Sr. Mário Português. Nos
finais de semana ele encostava seu carrinho de espetinho em dias de jogo e na
porta do Clube Social em dias de festa. Seu marketing de venda era muito bom —é
os últimos.... é os últimos— mas sempre
ele aparecia com a mão cheia de espetos pra fritar. Era quase irresistível
sentir aquele cheiro do espetinho de carne de porco fritando, e não se comer
dois ou três.
Na década de 80 vieram muitos cantores e atores famosos pra cantar na cidade, e os shows eram realizados no “Merclube” (Mercado Municipal), quando ainda não tinha o Clube Social, que funcionou muitos anos na Rua Santos Dumont e teve festas memoráveis. Seja pra cantar ou pra ser paraninfo das recém-formandas do Curso de Magistério. Entre os artistas que vieram na cidade nessa época estão: os cantores Ronnie Von, José Augusto, Sidney Magal e os artistas: Carlos Alberto Riccelli e Lauro Corona. Quando o Cantor Donizete da música galopeira estava no início de sua carreira, ele com idade entre 16 a 18 anos, veio cantar na Festa de Maio da cidade, causando um grande alvoroço entre as adolescentes da época.
Rua Rio Parado
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Sr. João “da Bomba”
Morador do início da Rua Rio Pardo, esquina com a Praça Tiradentes. Alguns de seus filhos Humberto, “Dedeu”, Sivania, Luciano... Conhecido por João “da Bomba”, muito provavelmente, porque morava perto do “posto de gasolina”, ou porque teve um posto também, não sei ao certo. Mas me lembro dele trabalhando como taxista em seu ponto na rodoviária. A primeira a ser construída, fora na Rua Santa Luzia —onde funcionou uma das primeiras escolas de Taiobeiras, o “Grupo de Ferro”. Hoje funciona a SEFAZ e outros órgãos. Abaixo da casa do Sr. João da bomba, morava um senhor, não me lembro o nome, entre os filhos: Jair, Romilda e Evandro. Um pouco mais abaixo, após a borracharia, tinha o bar do “Nilão” e do Sr. “Jacundino”, ambos serviam uma comida muito boa.
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Dona Alci (Professora)
Morava na Rua Rio Pardo, abaixo da Rua Januária. Professora de Português, jamais esquecerei de suas lições de gramática e conselhos. Mãe de Adriana e Patrícia, fora minha professora no ginásio. Teve uma redação que ela pediu pra que os alunos fizessem com a moral da história no final. E eu fiz sobre um moleque pulando o muro do campo do MINAS pra assistir ao jogo. Fui posto pra fora todo envergonhado; e a moral da história no final foi: que gato escaldado tem medo de água fria. Ela me deu um “dez” fiquei muito orgulhoso.
·
Dona Alicinda
Morava na Rua Rio Pardo, esquina com Rua Santa Rita de Cássia, esposa do Sr. Avelino (“Vila”) e seus filhos são: Elvani, “Tim”, Arnaldo, (Adelci “Capoeira”), Nizão” e Belão. Esse último, tinha seu ponto cativo de vender geladinha no portão da Escola Estadual (atual prédio da Prefeitura), ninguém podia ocupar aquele lugar, ele impunha muito respeito. Era atleta do TIME DO MINAS, que teve em épocas distintas, jogadores como: Carioca, Valdizão, Rocha, Genó, Fafinha, Cezinha, Luciano, Bacuri entre seus treinadores teve Juscelino e “Serrém”.
·
Sr. “Jaizão” (Motorista)
Morador
logo abaixo da Rua Santa Rita de Cássia, irmão de: Som Colares, Milton Colares
e Edmilson Colares. Trabalhou muitos anos como motorista de ambulância pela
Prefeitura, me lembro duma Caravan, que ele cuidava com muito zelo. Em suas horas vagas gostava muito duma pescaria. Sua esposa Dona Almerita e
seus filhos Jean e outros.
Descendo a rua um pouco mais do lado direito, morava o Sr. Olímpio Santana. Mais abaixo depois da Praça da Matriz e um pouco abaixo da Rua Diamantina era a casa de Dona Terezinha David. Descendo a rua, já Abaixo da Rua Bom Jardim, tinha a loja da Dona “Viúva” sempre que passava em frente eu via o seu filho “Daí” sentado em sua loja.
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Sr. Sildo
Sua residência na Rua Rio Pardo esquina com a Rua Santos Dumont. Me lembro de sua rural, salvo engando, verde e branca. Sua esposa Dona Belonice fora professora. Entre seus filhos: Silim (fomos colegas de ginásio) Arlem outros. Na esquina de baixo, morava Dona Lora, irmã de Dona “Santinha”, Zé Oraldo e outros. Dona “Santinha” fora Diretora da Escola Estadual Deputado Chaves Ribeiro, na época em que estudei lá na década de 70. Dona Lora era uma das cantineiras da escola. Descendo a rua, morava Erli e tinha o comércio de seu irmão Sinvaldo. Um pouco mais abaixo, a casa do Sr. Glace Rocha. Em frente morava o Sr. “Zé da Máquina”, foi o primeiro a instalar na cidade, uma máquina de limpar arroz, talvez o motivo do nome pelo qual ficou conhecido na cidade.
Rua Aurora
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Sr. Vadim Costa
A Rua Aurora, uma rua meio
curta da cidade, com menos de 100 metros extensão, entre a Rua Santos Dumont e
Av. Amazonas, onde morava o Sr. Vadim Costa, pai de Dr. Lindolfo, Zé Ademar, Euza,
Elmar, Eldimar, Mandão e outros. Mandão
trabalhou por muitos anos com Joel da Cruz Santos, era uma espécie de
encarregado e homem de confiança da empresas dele. Euza eu a conheci quando
trabalhei em Maristela em 2002, ela era professora na E. E. de Maristela.
Descendo a Rua Aurora virando à esquerda da Amazonas, tinha umas casas de
quintais grandes e numa delas, morava uma senhora, não me lembro o nome, mas
entre os filhos dessa senhora me lembro de: Joãozinho e “Tutim”. Nessa mesma
Avenida, morou próximo dali, o Sr. Juscelino,
que salvo engano, tinha como ofício, a profissão de carpinteiro. Me lembro dele
fabricando boneco em madeira de pequi. É uma espécie de ralo em formato
cilíndrico, usado para ralar mandioca em casas de farinha ou fazendo pilão para
fazer temperos. Entre seu filhos, me lembro de “Zezão”.
Nessa época, a Avenida Amazonas ainda de terra, margeava com o mangueiro do Sr. Tezinho, e não muito abaixo dali, era o local onde o Sr. Deca, popularmente conhecido como Deca “Lixeiro” percorria uma estreita estradinha, pra descarregar a carretinha do seu pequeno trator vermelho, juntamente com seus ajudantes pra descarregar o lixo recolhido na cidade. Um cidadão muito carismático e conhecido por todos, senão o primeiro, um dos primeiros a trabalhar recolhendo o lixo das ruas desta cidade, ainda com uma carroça puxada a cavalo. Ele juntamente com o patroleiro conhecido por “Gasolina” (Um Negro muito sorridente, patroleiro da Prefeitura), eram dois funcionários da prefeitura, muito conhecidos na cidade.
Rua Janaúba
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Sr. Valdizão
Valdizão como é conhecido por todos, foi o pioneiro em criar linha de ônibus para Berizal, Barreiros, Boa Sorte e zonas rurais, nos anos 80. A “Viação Almeida”, com sua garagem localizada na Rua Janaúba acima da Av. Contorno. Entre seus motoristas: Arlindo, Toninho e Dedeu. Sua esposa Dona “Nete” irmã de Helena Braga. Valdizão também foi atleta do time do Minas.
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Sr. Oclides (do DER)
O Sr. “Ocrides ou “Oclides”, morava na Rua Janaúba, logo abaixo da Av. do Contorno, foi funcionário do DER por muitos anos. Sua esposa dona “Lia” era costureira, entre seus filhos: Luiz, (Vadirene fomos colegas de ginásio). Dona Lia é filha do Sr. “Quininho” e Dona Abília. Eu me lembro do Sr. “Quininho”, morando na fazenda “Vereda” de propriedade de meu tio João Gomes, no município de Curral de Dentro.
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Dona Zenilde Professora
Logo abaixo do mesmo lado da rua, morava Dona Zenilde, que fora minha professora de Ciências nos anos 80, no ginásio na E. E. de Taiobeiras na Praça da Matriz, hoje atual sede da Prefeitura. O Seu esposo o Sr. Josué, fora Policial Militar por muito tempo na cidade de Curral de Dentro.
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Dona “Lé”
Tinha
sua residência do lado direito após a Rua Santa Luzia. Seu esposo o Sr.” Deda” fora delegado na cidade por um
tempo, e também fora empresário no segmento de “Mercadinho”. Entre seus filhos:
“Junão”, (“Mica” fomos colegas de ginásio),
Silene, (“Leleca” que se mudou para a
Alemanha, acho que na década de 80), Cidálio, (Tia Cleo” fora minha professora no Ensino Médio).
·
Sr. Genézio “Caminhoneiro”
Morou na Rua Janaúba. O Sr.
Genézio era caminhoneiro, e entre seus filhos: “Shell” (como era popularmente conhecido) Valinho,
Elízio entre outros.
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Dr. José Costa Araújo
Morador da Rua Janaúba, com sua esposa Adélia e seus filhos, foi um dos precursores para a construção do Hospital Santo Antônio. Foi o primeiro médico filho da cidade, que se formou e veio exercer a profissão em sua terra natal. Muitos outros filhos, ajudou a vir ao mundo, Sem imagem de ultrassom, pra saber qual roupa comprar. Só depois dos tapinhas na “bunda”, pra confirmar, vendo a luz pela primeira vez, dele sempre hão de lembrar. Entre outros médicos do hospital: Dr. José Costa Araújo, Dr. Renan Moreira Bastos, Dra. Nilza, Dr. Luiz Fernando Bezerra Pereira, Dra. Alzina Almeida David Filha, irmã de Warden, Wardênia, Wânia...
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Sr. Duquinha
Morador da Rua Janaúba, com sua esposa e seus filhos: Rosilene fomos colegas de ginásio), Valdir, “Eltim”. O Sr. Duquinha era muito conhecido na região, empresário do ramo de eucalipto. Me lembro que sempre que se lançava um modelo de caminhonete nova, ele quase sempre comprava uma.
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Sr. Dino “da Lagoa”
Morador da Rua Janaúba esquina com a Rua São Romão. Entre seus filhos: Wandão Leizeni, Zé de “Dino” e ouros. O Sr. Dino foi muito atuante no seguimento de fabricação de tijolos em que eram fabricados na lagoa dourada.
·
Sr. Mozart
Morador da Rua Janaúba, consertava rádios, radiolas, gravadores e outros eletrodomésticos. Foi o pioneiro em fundar a primeira rádio da cidade. Seus filhos: Valdo “Santinha” e outros.
Rua Salinas
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Sr. Donato
Morador da Rua Salinas, salvo engano, sua esposa se chama Lúcia. Entre seus filhos: (Greice fomos colegas de ginásio), Dardiê, Alan, Danilo. Esse último fora prefeito da cidade entre 2013 a 2016 e 2017 a 2020. O Sr. Donato também exerceu um mandato de ex-prefeito. Salvo engano, o Sr. Donato fora proprietário de uma cerâmica.
· Sr. Mocó
Morador da Rua Salinas, por muitos anos trabalhou com lanchonete na cidade, em vários
endereços, poucos sabem o seu nome legítimo, e todos o conhece por “Mocó
Lanches. Entre seus filhos me lembro de Shirley
e Marcos. Esse último trabalhou por um tempo no Banco do Brasil, sendo
transferido de cidade.
Morou por muitos anos na Rua Salinas, fora comerciante, cujo comércio, localizava-se na mesma rua, esquina com a Rua Osvaldo Argolo. Entre seus filhos: Urbânio, Mirtes... e tem uma de suas filhas que é casada com o Sr. Izaias o popular “Zazau” que gosta de contar piadas e foi o pioneiro em criar um jornalzinho da cidade.
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Sr. Gervásio
Morou por muitos anos na Rua Salinas Esquina com a Rua Bom Jardim.; entre seus filhos, me lembro de Deise, (Renilce fomos colegas de escola). Por muitos anos, o Sr. Gervásio fora comerciante em sua loja no centro da cidade.
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Sr. “Cabo” Assis
Morou por muitos anos na Rua Salinas, por ter sido cabo da Polícia Militar, ficou conhecido por Cabo “Assis”) Sua esposa Sandra do cartório e entre seus filhos, me lembro de Alan que também trabalhava no cartório com sua mãe. O Sr. Assis também fora professor de Ed. Física do colegial, na época em que meu irmão Ronildo estudava e ainda morava na cidade, nos anos 70, era um professor muito disciplinado e rigoroso.
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Sr. Renato Volponi
Morava logo abaixo com sua esposa juntamente com seus filhos. Sua esposa Dona Zilda, filha do Sr. “Izalino Ferreiro” um senhor que morava na Rua Pedra Azul. Ela comerciante com sua loja na Trav. D. Laura Americano Mendes. O Sr. Renato por muitos anos teve sua oficina Mecânica Volponi, situada na Av. São João. Entre os mecânicos tinha: Luizão, Rogério, (Orlando fomos colega no Chaves Ribeiro).
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Sr. Jaime Mendes
Quase em frente do lado esquerdo da rua, morava o Sr. Jaime Mendes, com sua esposa e seus filhos, entre eles: “Lena”, salvo engano fomos colegas de primário), Vicente, “Negão” entre outros. Me lembro dele em seu Jeep indo pra fazenda. O seu filho “Negão” no final dos anos 80, tinha uma loja de bicicleta ao lado da casa de seu pai. Numa época em que uma bicicleta era um sonho de consumo relativamente caro, ele criou o consórcio de bicicleta, onde tinha a possibilidade de se retirar a bicicleta através de sorteio, e continuar pagando as parcelas restantes. Eu também participei e fui contemplado.
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Sr. Orácio “Cabeleireiro”
Morador da Rua Salinas tinha sua barbearia com a cadeira muito pra um menino de dez anos, que meu pai sempre me levava lá, pra cortar o cabelo e deixar o topete na frente, e dizia ao senhor de cabelos brancos-alvo —para o cabelo desse menino aí Horácio. E depois de algum tempo eu descia dessa alta cadeira, com o topete feito. Me lembro do nome de um dos seus filhos: Nivaldo; que fora meu professor de Mecanografia e Processamento de Dados no Curso de Contabilidade.
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Sr. Toninho “da loja”
Descendo um pouco mais, ficava a casa Sr. Toninho “da loja”. Ficou conhecido por ser uma espécie de Gerente da loja do Sr. Tezinho, onde trabalhou por muitos anos, e depois montou seu próprio comércio de material de construção na Rua Salinas, onde o seu filho Aldeni trabalhava.
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Sr. Arlindo Caldeira
Morador da Rua Salinas onde também tinha a sua loja esquina com a Rua Osvaldo Argolo. Me lembro que minha mãe comprava linha em sua loja, onde tinha uma espécie de suporte com várias gavetas, onde ficavam as famosas linhas Drima e linhas Corrente Laranja. Sua esposa Dona Nadir estava sempre solícita pra anteder os clientes entre seus filhos: Edilene, ( Cláudia fomos colegas de escola) e outros.
Fotos ilustrativas- Fonte: internet
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Sr. Zezito
Morador da Rua Salinas, fora comerciante por muitos anos em sua venda na Rua Osvaldo Argolo esquina com a Rua Salinas. Entre seus filhos: (Leia fomos colegas no primário), Neia “Mazinho”.
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Sr. Marciano
Morou por muitos anos na Rua Salinas. Esposo de Dona Bila, um casal duma família numerosa, entre seus filhos: Marlene, Antônio, Benilde,.... esse último trabalhou no Banco Mercantil por muitos anos.
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Sr. Zezé
Morador da Rua Salinas, esquina com a Rua Rio Grande do Sul, onde também tinha seu comércio, não me lembro ao certo qual segmento. Me lembro de sua Brasília, salvo engano, um carro de cor roxa ou verde.
· Sr. “Tuti” (Cabeleireiro)
Morava um pouco abaixo descendo a rua, salvo engano, sua esposa trabalhou na extinta Minas Caixa. Entre seus filhos, me lembro de Marilza. O Sr. Tuti tinha sua barbearia na Travessa Emetério Rodrigues, e sempre tinha uns sanfoneiro tocando lá. Valdete e outros, que eram popularmente conhecidos por os “Pé de Bode” certamente fazendo uma analogia à sanfona com esse nome.
Rua Bom Jardim
A Rua Bom Jardim, se inicia onde se localiza a sede do Grupo de Jovens “o Beija Flor”. É a maior e mais “comprida” rua da cidade, longa demais, pra um voo de um pequeno beija-flor. Essa rua, atravessa a cidade de ponta a ponta, como um longo risco de avião em seu voo de cruzeiro.
Riscando com seu traço retilíneo de sudoeste a nordeste
É caminho longo a se percorrer, sobretudo pra pedestre.
A rua mais esticada da cidade, e que leva em seu nome
O distrito que se tornaria cidade, e que por essas beiras
O povo todo a conhecia, por Bom Jardim das Taiobeiras.
Foto
da Sede do Grupo de Jovens “o Beija Flor” – Fonte: Google Earth (Internet)
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Sr. Derlindo “Despachante”
Seguindo um pouco mais, do lado direito, fica o despachante Joiacar, onde sempre se podia encontrar o Sr. Derlindo, popularmente conhecido como “Galego de Satil”, salvo engano, ele exerceu mandato de vereador na cidade.
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Dona Clara (Costureira)
Morou na Rua Bom Jardim ao lado da Delegacia. Uma senhora costureira que
gostava muito de ir lá em casa, conversar com Melina. Primeiramente morava em
Curral de Dentro com seus filhos: Rodiney, Sirley e Zilda e seu esposo o Sr.
“Dé Cocá” o qual era comerciante naquela cidade. Antes dela vir morar em
Taiobeiras, suas filhas Sirley e Zilda moraram na Rua Francisco Sá com Dona
Genoveva por um período, na década de 80, pra estudarem. Como era perto de
minha casa, Sirley ia frequentemente lá pra conversar com Melina, tomarem um
café e fumar um cigarro hollywood, minister ou continental, —e quase sempre, eu
era o menino pra ir comprar. Saía em disparada nas calçadas, e num piscar de
olhos, já tava de volta. Um pouco mais à frente morava o Sr. Jorde, que era conhecido por Jorde da
lagoa, certamente por fabricar tijolos.
Morador da Rua Bom Jardim, com sua esposa. Entre seus filhs: Hamilton (fomos colegas no Chaves Ribeiro), Gilda entre outros. Sua Esposa, salvo engano, é filha do Sr Fabrício Lucas, me lembro de alguns dos filhos do Sr. Fabrício Lucas: Geraldo, “Lora”, “Tone de Fabrício”.
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Sr. Pedro “Leão”
Morador da Rua Bom Jardim, esquina com Rua Rio Pardo, com sua esposa Dona Alzira. Entre os filhos: Jardelson (fomos colegas de escola) “ Charles”, entre outros.
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Sr. Farley Martins “Farlão”
Morou alguns anos em frente à casa do Pedro Leão. O Sr. Faley fora vereador, comerciante e contabilista. Depois se mudou para a Rua Santa Rita de Cássia, após o Fórum. Alguns de seus irmãos: Maristane, Andréia, Anselmo, Nadson, Robson. Me lembro de um episódio que houve com uma outra irmã dele. Salvo engano, se chamava Elane. Ela fora atropelada por um carro desgovernado na praça da Matriz, nos anos 80. Me lembro também que ela vendia delícia (um doce branco feito à base de açúcar e coco) no portão da Escola Estadual, onde cada um tinha seu ponto cativo. Tinha o vendedor de geladinha, o vendedor de bolo, de coxinha, de pirulito, etc.
Foto da casa do Sr. “Farlão” – Fonte: Google Earth (Internet)
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Sr. Damião
Seguindo a rua do lado direito, Rua Bom Jardim, esquina com Rua Rio Pardo, morava o Sr. Damião. Entre seus filhos, me lembro de Álvaro e Valter. Quando eu estava cursando o Curso de Contabilidade, que funcionava no Colégio Comercial Professor José Monteiro Fonseca, situado na Av. Santos Dumont, que era mais conhecido por “ Celso”. Talvez por ter sido uma obra construída com verba conseguida através do Deputado Celso Brant, que era deputado na época; não sei a certo. Durante o período do dia, funcionava a FEBEM. Nessa época ( de 1984 a 1986), o porteiro era o Sr. Damião. Salvo engano, ele também tinha o mesmo ofício do seu irmão, o Sr. “Joás”, de fazer sela e outros artigos de montaria.
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Sr. Antoninho Ferreira
Morador
da Rua Bom Jardim, filho de Dona Rosa, casado com Dona “Aninha”, seus filhos:
Dezão, Nádia, (Cláudia fomos colegas de
ginásio) “Chinha”, que trabalhou muitos anos na Polícia Militar e “Zelito” fomos colegas de trabalho na E. E. Veríssimo
T. Costa de Curral de Dentro de 2002 a 2015.
Quase em frente à casa do Sr. Antoninho tem a casa de uma família, cujo dono não me lembro do nome, mas entre seus filhos são: Flávia, Rogério, Rosemeire, Demão, “Lautsão”...
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Sr. Santo Menezes
Morador
da Rua Bom Jardim —Salvo engano, sua esposa se chamava Dona “Lêda” e era filha do Sr. Braulino Porto. Entre seus
filhos: Jovane, Rubens, (Eurécio conhecido como (“Reca” fomos colegas de ginásio). O Sr. Santo, fora proprietário da
primeira boate da cidade a “Penumbra” que funcionou por muitos anos na Rua
Osvaldo Argolo. Era um ambiente que parecia um cenário de outro planeta, com
aquela luz negra deixando as pessoas com uma cor meio azulada, meio
fluorescente.
Um pouco à frente, tinha o açougue do Sr. Detinho “Açougueiro”. Eu sempre ia comprar carne em seu açougue. Entre seus funcionários, me lembro de Deí e Gatão.
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Sr. José Meireles
Morador da Rua Bom Jardim com sua esposa Dona Luzia e seus filhos:, Elane, Silvano e Edson, esse último; fomos colegas de ginásio.
Seguindo a rua já do lado direito, tem a casa do Sr. Geraldo Cardoso. Entre seus filhos, me lembro de: Ildeu, Neide (fomos colegas de escola), Deí e outros.
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Sr. “Joás”
Morador
da Rua Bom Jardim esquina com a Praça Januário Martins, tinha o ofício de fazer
sela, e outros itens de couro para montaria. Seu filho Luiz o ajudava. Entre
seus filhos: Luiz, (Sandra fomos colegas
no Chaves Ribeiro e colegas de trabalho na Prefeitura), Joária, Arley,
Juarez, Selma, Maraílde, entre outros. Essa última tempos depois, em 2002,
vimos a trabalhar juntos na E. E. Veríssimo Teixeira Costa de Curral de Dentro.
Em frente tem uma casa, cujo proprietário não me lembro o nome, mas lembro que entre seus filhos são: (Alberto fomos colegas no Jardim de Infância), Carlos, Silviane, “Paulão” (Lúcia que fora a Secretária da E. E. de Taiobeiras quando estudei lá na década de 80). As diretoras dessa escola foram: Dona Lídia e posteriormente, Dona Sônia e depois Dona Jovita.
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Sr. Purcino Cardoso
Morador
da Rua Bom Jardim, esquina com Rua Francisco Sá em frente à Praça Januário
Martins. Sua esposa Dona “Deó” Filhos: “Ninha”, Édima, “Zé da Sorveteria”,
Osmar, Ivan, Ilza.
Nesta praça morava também o Sr. Abelino Ferreira (ou Abel, não me lembro ao certo), tinha o ofício de Ferreiro. Me lembro que muitas vezes fui em sua oficina levar espingardas, que alguns moradores da Gameleira pedia pra meu pai trazer para o Sr. Abel “desentortar” o cano. Alguns de seus filhos: Dr. Sizino Araújo, Dr. Silvano, “Vavá”, Silvio.
Foto da casa do Sr. Purcino Cardoso – Fonte: Google Earth (Internet)
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Sr. João “de Lozin”
Morador da Rua Bom Jardim, sua esposa Dona Noeme, uma senhora muito generosa. Me lembro de sua caminhonete C-10 —salvo engano de cor roxa— que usava pra ir em suas fazendas, sempre com seu motorista o Sr. “Deíco”. Inclusive uma fazenda, que sempre eu passava quando era criança. Meu pai nos levando para Curral de Dentro, uma fazenda com uma grande lagoa e cheia de bode na estrada, a fazenda “Pipipi”. Entre seus filhos: Joel da ruz Santos, Eloi, Nilson Cruz, Nilton, “Taidão” Dra. Neide, Elane.
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Sr. Antônio Ferreira
Morou por muitos anos na
Rua Bom Jardim, depois se mudou para a Rua Rio Pardo. Entre seus filhos: Vilson
“Letim”, Ariston, (Édima fomos colegas de
trabalho até o ano de 2012, na E. E. Veríssimo Teixeira, onde ela exerceu a
função de professora) entre outras filhas. Salvo engano o Sr. Antônio veio da região de
Montesclarinhos.
Seguindo a Rua Bom Jardim, morava o Sr. “Tó” como era popularmente conhecido, salvo engano, ele era pedreiro. Entre seus filhos: Nego de tó, Valdete e outros.
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Sr. Clemente “Cotó”
Tinha sua residência na Rua Bom Jardim, mas também ficava em sua fazenda no Gentil, até então município de Águas Vermelhas, mas atualmente, a região é município de Curral de Dentro. Entre seus filhos: Virginia, Zé Moreira, Lourdes entre outros. Salvo engano, Lourdes era enfermeira no Hospital Santo Antônio.
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Sr. Gerinha
Morador da Rua Bom Jardim, do lado direto da rua, com sua esposa e seus filhos: Dão, Niz, Valdo “Merão” “Galego” entre outros. Niz e Valdo, tinham bar na Praça Januário Martins (Pracinha) que aos domingos era muito movimentada.
Seguindo a Rua Bom Jardim, do lado esquerdo, moravam: o Sr. Marcolino, Pai de Belinha enfermeira do Hospital Santo Antônio), “Sopeira” como é popularmente conhecido, “Dão de Marcolino” (Joaquim talvez por ter trabalhado na TELEMIG, era conhecido por Joaquim “Telefone” não sei ao certo). Morava o Sr. Elói “Açougueiro” que entre seus filhos me lembro de “Vanim”. Morava também e também o Sr. João da Ponte, cuja esposa fazia biscoitos e minha mãe pedia pra eu ir lá comprar.
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Sr. “Zé Maria” (da Contabilidade)
Um dos filhos do Sr. “Bilo”, morou muitos anos na Rua Bom Jardim, com sua esposa e seus filhos, Hugo e outros. O Sr. Zé Maria era um contador muito respeitado na cidade. Seu escritório a Contabilidade Lider, fica localizado na Rua Francisco Sá, esquina com a Rua Diamantina. Outros contadores como: Wilson Lopes, Farlão, Anselmo, Arnaldo, Zé Ademar e outros, são duma época em que se fazia o famoso Livro Caixa à mão.
Foto da contabilidade do Sr. “Zé Maria” – Fonte: Google Earth (Internet)
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Sr. “Batista”
Morador no início da Rua Belo Horizonte, fora comerciante, cujo comércio era na Travessa Martinho Rêgo, “Casa Ouro Branco”, onde também se vendia bicicleta, além da loja do Sr. “Tezinho”. Salvo engano sua esposa se chama Dona Marister. Seus filhos: Célio, “Lio” (Ádna fomos colegas de ginásio).
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Sr. “Nenzinho” Pereira
Morador
da Rua Belo Horizonte, mas antes de vir morar em Taiobeiras, o Sr. Nenzinho,
morava na Fazenda Saco de Dentro município até então de Águas Vermelhas —fazenda
onde ele e meu pai nasceram, também tem um outro irmão de “criação “, o Sr. “Baía”.
A fazenda do Tio “Nenzinho”, era uma fazenda muito bem cuidada, com uma casa
moderna, para a época, com seu piso vermelho —de cimento queimado,
cuidadosamente encerado com cera colmeína —Cera
pastosa que se vendia em uma pequena lata redonda de 450 gr., depois de passada
no piso, tinha que se escovar com um “escovão” pra dar brilho. Seu telhado,
era coberto por telhas francesas, com um grande curral em frente à casa. Quase
todas as tardes, ficava um “mar branco”, pelas dezenas de cabeças de gado —principalmente em épocas de visitas dos
famosos compradores de gado. Cujo curral era todo construído de pranchas de
aroeira, encravadas em mourões cuidadosamente serrados, com suas pontas em
formato piramidal pintadas de branco —como
se fosse torre de pequenas igrejinhas de cidades do interior.
Depois
de ter vendido a fazenda e comprado e vendido outras duas, veio morar em
Taiobeiras, na década de 80, com sua esposa Dona Elízia, mas conhecida como
Dona “Roxa” e seus filhos: Anny Margarete, Anizeth, Maracone e Ilton “Tim” filho adotivo. Sua esposa Dona Roxa era
costureira, mas depois passou a fazer biscoitos, e hoje, seus biscoitos é
conhecido em toda a cidade e região, são feitos com muito carinho e dedicação.
“Tim” por ser muito simpático e muito atencioso é muito conhecido na cidade, trabalhou
entre outros lugares, no Banco Mercantil por muitos anos. Teve como colegas de
trabalho: Hamilton, Clarett, Samuel, Benilde, Tonão, Nilvão, “Sonzinho”, Duda,
Djalma, Jairo, Denilson; o segurança Adalvo “guardinha”, entre outros. O Mercantil se instalou na
cidade na década de 80, primeiramente na Praça Joaquim Teixeira esquina com Rua
Rio Pardo, depois mudou sua sede para a Rua Pedra Azul, esquina com Av.
Amazonas.
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Sr. Sebastião “Militão”
Morador da Rua Belo Horizonte, com sua esposa e seus filhos Valdeir, Valdinei, Valdirene e Vanilda. O Sr. Sebastião também fora comerciante, seu comércio ficava na Travessa Emetério Rodrigues, anexo ao mercado municipal. Salvo engano, ele veio de Mirandópolis morar na cidade, na década de 80. Anos depois, retornou para morar em Mirandópolis. Além de seus irmão o Sr. Miro, o Sr. Agostinho, tinha também o Sr. Idalino. Me lembro do seu restaurante na Av. do Contorno, próximo ao batalhão. Nos anos 80, meu pai parava lá pra vender queijos, não me lembro o nome de sua esposa, mas um dos seus filhos se chama Dedé.
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Sr. Girú
Morou um pouco à frente, na Rua Belo Horizonte, entre seus filhos: Álvaro, Zélia entre outros. Seguindo um pouco mais, morava uma senhora —não me lembro nome— me lembro se seus filhos: Darinho e Vinão. Esta senhora limpava os banheiros do mercado, após o término da feira.
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Sr. Valdivino Soares
Quase em frente, do lado esquerdo, encontra-se a casa do Sr. Valdivino Soares, que também era comerciante no centro da cidade. Um senhor muito educado e distinto, salvo engano, era lojista juntamente com sua esposa. Entre suas filhas: Lucivânia fomos colegas de ginásio) entre outras (salvo engano, são todas filhas mulheres). Me lembro de um episódio, em uma época de eleição. O Sr. Valdivino era candidato a vice-prefeito, numa candidatura onde o Sr. Jorge, era o candidato a prefeito. Eu tinha acho que entre 12 a 15 anos, e cheguei em casa com um cartaz de divulgação da campanha eleitoral. Uma de minhas irmãs me repreendeu —rasga e joga esse cartaz fora, criança não pode fazer política não.
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Sr. Normínio (Hormínio)
Morador
da Rua Belo Horizonte, o Sr. Normínio ou Hormínio, não sei ao certo, tinha o
ofício de Marceneiro. Entre seus filhos “Mavete”, Márcio (“Pezão” funcionário da COPASA), Marcílio, entre
outros. Aos sábados, sua barraca no Mercado Municipal, era ponto de parada
obrigatória, para saborear a famosa “moreninha”. Caldo de cana, com uma colher
de chá de bicarbonato. O caldo de cana se elevava muito rápido no copo —como leite
fervendo— se não tomasse rápido, derramava
em cima da mesa. Era uma espécie de
“refrigerante” mais barato, que a
molecada conhecia na época.
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Sr. Mino
Morador da
Rua Belo Horizonte, esquina com a Rua São Vicente de Paula. O Sr. Mino fora
comerciante por muitos anos, tendo sua mercearia na Rua Belo Horizonte. Depois
se mudou para a Rua São Vicente de Paula, esquina com a
Rua Bocaíuva. Entre seus filhos: Nei,
Dedeu, Adélia e outros.
Seguindo a Rua Belo Horizonte mais à frente, depois do cruzamento com a Rua São Vicente de Paula do lado direito, morava uma senhora —que não me lembro nome— mãe de Celina, Brasilina, (Marina, fomos colega de Ginásio) e outros. Brasilina sempre muito educada e sorridente, além de fazer parte do Grupo de Jovens Juvita, ela fazia parte do grupo de teatro que encenava a Paixão de Cristo, teatro encenado por Nen Pilão no papel de Jesus Cristo, Luizão soldado, e ela como Maria Madalena, erguendo o lenço cenográfico com o rosto de JEUS CRISTO impresso no tecido.
Rua Santos Dumont
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Sr. Wilson “Sapateiro”
Morou por muitos anos na Rua
Santos Dumont, onde também tinha a sua sapataria, dedicou quase toda sua vida
em consertar e fazer sapatos e outros utensílios de couro (sola). Entre seus
filhos: Ciro, Marileide, (Marlon trabalhou na extinta Minas caixa).
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Sr. “Quinca”
Morador da Rua Santos Dumont por muito tempo teve seu bar no Mercado Municipal, na Travessa Emetério Rodrigues. Pai de Mazílio, entre outros. seguindo..
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Sr. Zé de Alçena
Morador da Rua Santos Dumont, foi comerciante na cidade e também fazendeiro na região. Sua residência era uma das casas da cidade com a fachada toda em azulejos, além da casas de: Sr. Fabrício, Mário e ´”Manel” Português, Sr. “Tezinho” e Sr. Zé Célio. Entre os filhos do Sr. Zé de Alçena, me lembro de Nilzinha, “Fabim” e Sandra.
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Sr. Antão
Morava na Rua Santos Dumont, esquina com a Rua Francisco Sá. Entre seus filhos: “Luia”, “Etí Braga”, Adélia, Ruth, Luciana, Israel, Joel, Hélio Braga.... Esse último (Hélio Braga), me lembro dele muito tempo atrás, com sua moto branca Yamaha TT 125, depois viemos a trabalhar juntos no laboratório de Análises Clínicas de “Bio” Raimundo de Freitas Cabral, entre 87 e 88, no Hospital Santo Antônio.
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Dona Ergina
Morava na Rua Santos
Dumont, esquina com Rua Francisco Sá. Entre seus filhos: Maria Luiza,
Bernadete, Imperatriz, Juscelino, Valdivino, Firmino. Esse último, sua esposa, –salvo engano se chama Ana– irmã de Deusdário, Levi, Amadeus, Maria,
Feliciana todos filhos do Sr. Rosendo da Rocha Moreira, que fora morador da Fazenda
Boa Sorte município até então, de Águas Vermelhas/MG.
Quase em frente Dona Ergina, morava um senhor que tinha um jipe verde, pai de Lidião, “Merindão”, Miguel e outros, esse último, trabalhou por muitos anos na loja do Sr. Tezinho. Lidião, um cara gente fina, me lembro dele no final dos anos 80 e início dos 90, quando ele arrendou o Bar Skala.
Foto da casa de Dona Ergina – Fonte: Google Earth (Internet)
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Sr. Hélio
Morador da Rua Santos Dumont, com sua esposa Dona “Shíria” ou “Chira” não sei ao certo, entre seus filhos: Duda, Elton e outros. O Sr. Hélio por muito tempo teve seu comercio na Travessa Martinho Rêgo, esquina com a Rua Rio Pardo.
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Sr. Fabrício
Morou na Rua Santos Dumont, com sua esposa Dona Alberi. Entre seus Filhos: (Jânio “Jipim”), (Anny fomos colegas de ginásio), (“Leninha” fora minha professora de Inglês na 5ª série), João Eider, Pedrinho... Essa casa ficou muito famosa nos anos 80, onde ficou hospedado o Cantor Ronnie Von, que viera cantar na cidade, e o show fora realizado no “Merclube” (Mercado Municipal). O Sr. Fabrício foi proprietário de uma padaria, ponto muito badalado nos anos 80, ficava na Praça Joaquim Teixeira esquina, esquina com Rua Rio Pardo. Era o Point da cidade aos domingos, os jovens se reuniam ao redor de sua fonte.
Foto
da casa do Sr. Fabrício – Fonte: Google Earth (Internet)
Tempos depois, morou nessa mesma residência, o Sr. Vilson “Bahia”, com sua esposa Dona Dalva e seus filhos Breno Thiago e Thaís.
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Sr. Corinto
Morou na Rua Santos Dumont, com sua esposa Dona Neide e suas filhas: Keila e Clésia. Um senhor muito educado. Trabalhou na Prefeitura quando a sede ainda era no Mercado Municipal.
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Sr. “Zé Fofa”
Morou na Rua Santos Dumont. A sua esposa se chamava dona Ilza, e entre seus filhos: “Nandão”, Euler, (Marinilza, esposa do Sr. “Kinca” Prefeito de Salinas. Conhecido como Kinca da CICLODIAS). O Sr. Zé Fofa tinha trator de esteira, e prestava serviços de desmate em toda a região. Também tinha uma fazenda na BR 251, depois de Curral de Dentro indo no sentido da BR 116. Quem o conheceu, quase sempre o via com seu inseparável cigarro de palha...
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Sr. João Baiano
Morador da Rua Conrado Rocha, mas me lembro dele e sua família, morando na Rua Santos Dumont antes de se mudarem pra Rua Conrado Rocha. Era um senhor muito religioso, que sempre eu o via nas missas, auxiliando o Frei Salézio, juntamente com o Sr. Izalino Miranda e “Zé de Tracolino”. Entre seus filhos: Roberto, “Zequinha” “Santim”, entre outros. Esse último, me lembro dele, nas tardes de domingo, em jogos no campo da ATE, com seu radinho portátil colado no ouvido. Eu não entendia; a partida estava ainda 0x0, e de repente, ele gritava goooollll!!!! e pulava na arquibancada. Eu ficava pensando: como pode uma pessoa prestar atenção em dois jogos distintos ao mesmo tempo.
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Sr. Amadeus “da Oficina de Bicicleta”
Tinha sua oficina de bicicletas na Rua Santos Dumont, ao lado da casa de sua mãe, onde trabalhou por muitos anos. Um cidadão muito religioso e solidário, membro ativo do Grupo de Jovens Juvita. Salvo engano ele mantinha uma espécie de abrigo para idosos, para acolher pessoas carentes. Numa época em que se adquirir uma bicicleta era muito difícil, e um sonho de todo adolescente; reformar uma já usada, era o caminho pra realizar esse sonho. Por fazer um bom serviço, sua oficina era sempre cheia. Muitos dos seus funcionários, se tornaram profissionais desse segmento. Ele criou uma bicicleta de dois lugares —onde dois ciclistas podiam pedalar. Ele foi o incentivador do grupo de ciclistas que anualmente iam em Bom Jesus da Lapa, e também incentivava e participava das provas ciclísticas que aconteciam na cidade. Me lembro de uma que era realizada dando voltas na Av. Liberdade. Também pintava nome e “letreiros” em fachadas comerciais.
Foto da casa da mãe do Sr. Amadeus – Fonte: Google Earth (Internet)
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Sr. Délcio Moreira
Sua residência na Rua Santos Dumont, esquina com a praça Sete de Setembro. Entre seus filhos: (Edilene fomos colegas de ginásio), (Edézio funcionário da CEMIG), Elizene... Me lembro duma rural do Sr. Délcio. Numa quase fatídica noite, em que um menino de dez, onze anos, ao apoiar a mão para subir nas ruinas de um muro, da casa velha que ficava nos fundos da Igreja Matriz, foi picado por um escorpião. E a cada pulo, teria que segurar um de seus braços suspenso, porque uma intensa dor percorria todo seu braço, fazendo seu coração “palpitar”, obrigando-o a ir pra casa, cuja respiração ofegante atrapalhara um primo de seu pai, “Dilson” a ler um livro para Melina ouvir. Ao perceberem o grave estado do menino, o primo do seu pai, colocou-o no ombro e levou ao hospital Santo Antônio no qual não tinha o soro antiofídico, teve que remover pra cidade de Salinas, mas não tinha ambulância disponível pra levá-lo. Após meia hora, a rural do Sr. Délcio parou em frente do nº 419 da Rua Francisco Sá, pra pegar as roupas do menino, porque o caso era grave e não poderia esperar. Os seus coleguinhas penduraram apreensivos, na porta do carro curiosos, pra saber o estado do menino. O quadro não era bom não; estava febril e meio apagado. E numa noite chuvosa, a rural segue, com o motorista, Melina –sua segunda mãe– e o menino, numa estrada de chão, no sentido à Fruta de Leite, que após chegar em Entroncamento de Salinas segue à esquerda até seu destino. Após medicado, já no máximo no segundo dia, estava de volta pra casa. O retorno, foi em um fusca branco —com seu para-brisa traseiro de duas lentes, possivelmente da década de 1960— do Sr. Vagna Brito, foi quem os trouxeram de volta à Taiobeiras, que trouxe não só o paciente, e sua já aliviada, cuidadora, mas também a alegria e alivio à todos que o aguardavam ansiosos por sua volta.
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Sr. Deíco
Seguindo a rua, do lado esquerdo, morava o Sr. Deíco. Entre seus filhos, me lembro de Ariádina (fomos colegas de ginásio) outro filho salvo engano, de nome Aldeízio, sempre o via consertando os rolamentos e o diferencial do caminhão Chevrolet D60 na pracinha em frente, que ainda era de terra, a Praça 7 de Setembro.
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Sr. “Vêvê”
Morador da Rua Santos Dumont, esquina com a Rua São Vicente de Paula. Um senhor muito respeitado, tinha fazendas na região do Gentio e Boa Sorte, município de Curral de Dentro. Sua esposa dona Ricarda e seus filhos Hélio, Zé Primo e outras que não lembro o nome. Seguindo a rua do lado direito, morava o Sr. “Zé de Trancolino”. Entre seus filhos, me lembro de Osmane. O Sr. Zé de Trancolino era muito católico e ajudava o padre na celebração das missas.
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Sr. “Pretão”
Morador da Rua Santos Dumont me lembro de sua mercedes verde que ele usava para entregar tijolo e areia na cidade e aos sábados fazia “linha” transportando pessoas da zona rural que vinha pra feira vender seus produtos. Pai de “Lili”, Dedé Nalva entre outros.
Praça Dr. José Americano Mendes
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Dona Rita
Moradora da Praça Dr. José Americano Mendes, equina com a Praça Januário Martins. Mãe de “Zé de Dona Rita”, salvo engano, ela era conhecida como Dona Rita parteira.
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Sr. Zeca
Morador da Praça Dr. José Americano Mendes com sua esposa se seus filhos: Silvania, “Tiozinho”e Derneval. Este último, fora prefeito de Taiobeiras por dois mandatos consecutivos, e voltou a ser eleito novamente em 2020. No final dos anos 80, ele, juntamente com “Niz”, Rubens e outros, foram alguns dos incentivadores da criação do Moto Clube de Taiobeiras. A primeira prova de “Cross” realizada na cidade, foi numa pista construída no “Tocão”. Apesar de morar em Taiobeiras, o Sr. Zeca, é proprietário duma fazenda na Comunidade do Campestre, município de Curral de Dentro.
Seguindo a Morador da Praça Dr. José Americano Mendes do mesmo lado, morava. Sr. Tevaldão. Entre seus filhos, me lembro de Renilson (fomos colega de escola).
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Dona Tiana (Biscoiteira)
Morava na Praça Dr.
José Americano Mendes do lado esquerdo no sentido do centro. Uma casa muito
movimentada, sempre com o cheiro bom de biscoitos quentinhos saindo na hora. Entre
seus filhos me lembro de (Arlen fomos colegas de ginásio).
Logo em seguida era a casa do Sr. Zé de “Zidóro”Erro! Indicador não definido., que entre seu filhos me lembro de Itamar, Evando, (Gilson fomos colega de ginásio), entre outros.
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Sr. Antônio
Morador da Praça Dr. José Americano Mendes , com sua esposa e seus filhos, entre eles: “Dedeu” um dos primeiros funcionários da Copasa, Ildete. (Elmo fomos colega de ginásio), Anastácia entre outros. Ildete foi funcionário da TELEMIG, a empresa telefônica do Estado de Minas Gerais, por muito tempo. Nessa época só existia telefônico fixo, e era muito caro — somente aquelas famílias com um poder aquisitivo possuía uma linha. Nos anos 80, inaugurou o Posto Telefônico anexo ao mercado municipal, o famoso DDD discagem direta à distância. Me lembro quando minha mãe precisava ligar pra Sinvaldo –meu irmão que morava em Montes– Claros, eu ia com ela à noite, porque a tarifa da ligação era menor. Não tinha a comodidade das comunicações instantâneas de hoje. Em 1995 o celular estava começando a se popularizar no Brasil, o mais comum era os Pager’s ou Bip. Eu conheci em São Paulo. Funcionava assim: a gente ligava para a central que operava esse serviço, falava o assunto a ser repassado ao receptor, e a central digitava a mensagem que chegava no Bip do destinatário.
Antigo Pager Bip – Fonte: imagem ilustrativa da INTERNET
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Sr. Joel Flor
Um
pouco à frente é a residência do Sr. Joel Flor, me lembro de sua casa na Av.
Liberdade depois se mudou para a Praça Dr. José Americano Mendes. Um senhor
muito conhecido e fazendeiro da região, entre seus filhos: Joelma e outros.
Seguindo
um pouco mais, tinha o comércio do Sr. Valdivino, e logo depois num cômodo pequeno, era a
relojoaria de Pedro “Relojoeiro”. Além de Pedro,
nessa época, tinha outros relojoeiros: Zé Maria e Toninho, ambos tinham suas
relojoarias em salas anexas ao mercado municipal. Quase em frente, do outro lado da
Avenida, morou o Sr. João “Capoteiro”. Tinha esse apelido, por consertar
capotas de carros, inclusive já consertou a capota da Pick-up de meu pai nos
anos 80.
Mais à frente, do lado de cima, já na quase esquina com a Rua Rio Pardo, morava o Sr. “Nem” e sua família, entre seus filhos: Nilda fomos colega de ginásio), Ney, Edinei, me lembro dele trabalhando no Hospital Santo Antônio.
Rua Pedra Azul
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Sr. Renato Almeida
Sua
residência e sua farmácia, ficava situada na Rua Pedra Azul, esquina com um “bequinho”
(Rua Venuta Almeida), que sai na Rua
Salinas, salvo engano, ainda sem pavimentação na época —essa é a menor rua em
extensão da cidade. Farmacêutico muito conhecido na cidade, proprietário da
“Farmácia Popular” juntamente com sua esposa Dona Riz e seus dois filhos: “Junão” e Rendson. Dona Riz fora minha professora na 2ª série do Primário. Me lembro que eu
ficava fazendo atividades de recuperação no balcão da farmácia. Me lembro que o
Sr. Renato colecionava “coisas” antigas, entre elas, uma moto: LAMBRETA, XISPA
ou VESPA, não me lembro ao certo. Ele cuidava com muito zelo, certamente por
ser um valor de estima. Eu achava curioso, uma moto que tinha um pneu de step. Além
dessa relíquia, tinha na cidade outros veículos os quais seus donos cuidavam
muito bem deles:
Além dessa relíquia, tinha na cidade outros veículos os quais seus donos cuidavam muito bem deles: Um corcel branco do Sr. Gez Pôrto, um carro antigo, salvo engano, de quatro portas. Um automóvel Aero Willys década de 60, de propriedade do Sr. Ildeu Pereira, já com uns trinta anos de uso. Uma Rural de cor azul da década de 60 do Sr. Armando Corrêa. Além dessa tinham mais duas: uma do Sr. Dú e outra do Sr. Garnizé, mas ambas, da década de 70.Uma moto “cinquentinha” (RX 50 CC) vermelha que pertencia ao Sr. Juquinha, muito bem conservada e uma raridade. Uma caminhonete Pick up verde ano 1977 que pertencia ao Sr. Marcelino Martins, era um veículo muito bem conservado, mesmo depois de mais de dez anos de uso. Uma Mercedes verde, salvo engano 1113, do Sr. Pretão, que ele usava para entregar tijolos e areia na cidade e aos sábados, fazia “linha” transportando pessoas da zona rural que vinham pra feira. Uma bicicleta Monark contra pedal, amarela, guidão alto —possivelmente águia de ouro ano 1972, com as jantes (aro) brancas, margeada com uma fita verde de um lado e uma amarela do outro, que pertencia ao Sr. Marcelão da Loja. O Sargento Gecy tinha outra bicicleta de cor amarela com para-lamas meio marrons, uma faixa branca contornando os pneus. Ele raramente dava umas voltas com ela, a gente parava pra olhar, era muito bonita e uma raridade.
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Sr. Gilberto Almeida
Também outro farmacêutico muito conhecido na cidade, proprietário da
“Farmácia Almeida”. Sua residência fica situada na Rua Pedra Azul, e sua
farmácia, na Travessa Emetério Rodrigues, esquina com um “bequinho” (Rua Venuta Almeida), que sai na Rua
Salinas. Irmão dos também farmacêuticos: Ageu e Renato Almeida. Me lembro que o
Sr. Gilberto tinha um veículo antigo, década de 60 ou 70, uma Opala verde, ele
cuidava com muito zelo, certamente por ser um valor de estima.
Seguindo descendo a Rua Pedra Azul, já na esquina com a Av. da Saudade, funcionava a Eletrônica de “Cazuza”. Filho do Sr. Manel, cuja residência fica na Rua Salinas, esquina com a Av. da Saudade. Entre seus filhos, me lembro de Atalina, Dãozinho, “Cazaza” e Jeane. Na mesma Rua Pedra Azul, quase em frente Cazuza, tinha a Eletrônica de Marcelo, que salvo engano, tinha um uma de nome Salvador, que gostava de comprar discos de vinil antigos.
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Sr. Messias “Cabeleileiro”
Morador da Rua Pedra Azul, tinha como profissão cabeleireiro. A gente sempre o via sentado em sua barbearia tocando sua sanfona, quando não estava fazendo a barba de algum cliente, com sua navalha “afiada”. Entre seus filhos: Dalva, (Ivo fomos colegas de escola), “Ni”.....
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Sr. Martinho Cardoso
Morador da Rua Pedra Azul, abaixo do Sr. Messias, seu prédio dava frente para a Av. da Saudade (Hotel Taiobeiras). Sua esposa, Dona Lourdes, irmã de Anita, Anísia, Lúcio “Açougueiro” (alguns dos filhos do Sr. Emídio, (que morava na Rua Belo Horizonte). Os filhos de Dona Lourdes são: (Gilmar fomos colegas de ginásio), Gildécio, Gilvânia e Gilmara. Na parte e baixo do predinho tinha o bar do Mozart muito frequentado, principalmente e dias de clássico mineiro, cruzeiro e Atlético. Me lembro que na década de 80, quando tive meu primeiro emprego, fui secretário de um advogado, cuja sala ficava numa das salas no andar superior desse prédio. Como ele não tinha muitos clientes, eu passava a maior parte do tempo, na porta do bar assistindo aos filmes da extinta TV Manchete. Entre as atribuições, me lembro que uma delas foi datilografar meu primeiro e único recibo de pagamento, visto que só trabalhei um mês nesse emprego.
O Sr. Martinho teve um bar muito conhecido, juntamente com seu irmão Lúcio Cardoso, nas décadas de 70 e 80 —ficava abaixo do Hotel Neide— onde meu irmão Ronildo trabalhou. Lá se fazia a famosa batida “leite com neston” era muito pedida. Me lembro que aos domingos, no trajeto para o “campo da ATE”, eu parava lá. Sentava meio tímido, assistindo televisão, e meu irmão me perguntava se queria alguma coisa, mas sacudindo a cabeça negativamente —mas talvez querendo— dizia que não. Mas depois de alguns minutos, meu irmão voltou com um copo duplo de vitamina de abacate. Era uma das coisas mais saborosas que eu acabara de ter conhecimento, porque até então, só conhecia abacate amassado com um garfo, mas tão cremosa e feita em um liquidificador, era a primeira vez.
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Dona Santa
Moradora da Rua Pedra Azul, esquina com Av. Amazonas. Uma casa com um pavimento superior onde por muito tempo funcionou o Banco Mercantil. Dona Santa fora casada com o Sr. Lúcio Miranda, uma de suas fazendas é na “Vereda do Mato” próximo à Serra do Anastácio. Na verdade, sua residência ficava no fundo do prédio, já na Avenida Amazonas. Me lembro que Dona Santa tinha uma espécie de encarregado de suas fazendas. O Sr. Ivanildo, sempre eu o via em carro, salvo engano, um corcel. Sua esposa se chamava Dona “Naninha” seus filhos: Edilson Enélio e uma outra.
Na mesma Rua Pedra Azul, em frente, era a casa do Sr. Zé de Delí, pai de (Silene fomos colegas de ginásio), Silma, Silvinha, Noé e outros. me lembro de uma fazenda que era de sua propriedade “Capão do Angico”.
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Sr. Zé Célio
Morador da Rua Pedra Azul numa casa da fachada toda em azulejo. Tinha uma loja de ferragens do mercado municipal, uma das poucas onde se vendia vidro. Me lembro de “Tone” riscando o vidro com uma espécie de “Bisturi” que frisava o vidro, dava-se um toque e soltava o pedaço que fora riscado. Entre os os filhos do Sr. Zé Célio me lembro de Carlinhos e “Tigrão”.
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Sr. Luiz Rufino
Morador da Rua Pedra Azul, mais conhecido popularmente como “Vei de Pedro”, frequentemente fica em sua fazenda na região de Itaberaba, um dos seus filhos, Lourivaldo, também mora na fazenda. Um pouco mais baixo do mesmo lado morava uma senhora em uma casa com um muro em meia parede, que se chamava Dona Norata, salvo engano, era madrinha de minha mãe.
· Sr. Zé de Candinha
O Sr.
Zé de "Candinha" como era popularmente conhecido tinha uns caminhões Chevrolet D60
que seus filhos também trabalhavam, carreando tijolos e areia pra erguer as casas
dessa cidade. Entre seus filhos, me lembro de Hamilton (fomos colegas no Chaves Ribeiro) “Diu” entre outros.
Outro caminhoneiro também muito conhecido na cidade, Sr. Zé “Coló”. Que carreava lenha para a cerâmica de Joel, juntamente com seu filho, em seus caminhões Wolks.
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Sr. Antônio “Baiano”
Morador da Rua
Pedra Azul, esquina com a Praça 13 de Maio. Me lembro de sua rural da década de
70. Era um senhor de voz grave. Entre seus filhos, me lembro de Estela (fomos colegas na 1ª Série no Chaves Ribeiro).
Um pouco acima, é a residência do Sr. Elpídio. Salvo engano, Elpídio é
genro do Sr. Antônio.
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Sr. Marcelino
Tinha a sua venda na Rua Pedra Azul, esquina com a Rua Guarani. Me lembro que época de moleque, eu e outros moleques, saímos comprando ou garimpando em grandes quintais das casas as quais os donos permitiam, pra procurar garrafas velhas de cerveja e refrigerantes, pra vendermos para o Sr. Marcelino, e com isso, obter algum trocado.
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Sr. Mirin (da Prefeitura)
Morou por muito tempo no Hotel Lisboa e nos últimos tempos, sua residência, era em frente ao campo da ATE na Rua Pedra Azul. Trabalhou muitos anos na Junta Militar da Prefeitura. Me lembro que nos períodos de entrega da Reservista, todos tinham que ficar perfilados em posição militar e cantando o Hino Nacional, era uma solenidade cívica. O ato era realizado na Rua Rio pardo no local que há muitos anos atrás, ficava o motor com um gerador, quando a energia elétrica era gerada por um motor. Mirim sempre com seu óculos escuro e de voz grave, era também locutor de eventos na cidade, onde um carro percorria as ruas com um alto-falante (megafone) sobre o teto.
Rua Osvaldo Argolo
A Rua Osvaldo Argolo se inicia em frente à Igrejinha de Nossa Senhora, construída com seu estilo Octogonal.
Foto da Igrejinha de Nossa Senhora – Fonte: Google Earth (Internet)
No
início da rua, a primeira casa do lado esquerdo, era a do Sr. Cassimiro ou Agemiro, não
sei ao certo o nome. Era o pai dos colares: Som, Jaizão, Miltinho e Edmilson,
salvo engano, no local existia uma pensão e até então, a Avenida do Contorno
era de terra batida.
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Sr. Levi
Seguindo um pouco mais, morava o Sr. Levi. Ele tinha uma barraca no mercado municipal, onde ele e sua esposa, vendiam verduras e legumes. Minha mãe sempre comprava cebola roxa no Sr. Levi —porque era a preferida dela. Seus filhos: Eudes, Leiva, (Leida fomos colegas no Deputado Chaves Ribeiro), me lembro que antes do início da aula, ela ia na venda do Sr. Zezito e comprava balas e chicletes e distribuía entre os colegas. Dessa “venda” me lembro que tinha um funcionário de nome João, um senhor muito atencioso.
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Sr. Catu
Morador da Rua Osvaldo Argolo, do lado direito com sua esposa e seus filhos, entre ele: “Castelo”, “Dim”, “Loro” todos caminhoneiros.
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Sr. Valdívio Santana
Morador da Rua Osvaldo Argolo, sua residência ao lado da Escola Estadual
Chaves Ribeiro. Sua esposa Dona Amélia, fazia umas coxinhas, que ficaram
famosas na cidade. Entre seus filhos: Verlânia, Albano, Laurindo entre outros.
Me lembro de uma caminhonete FORD Pampa azul escuro, que ele tinha. Em 1985 ou
1986, minha irmã Vainacilda, morava em Cacheira de Pajeú. Num sábado eu estava
indo visitá-la, era um período chuvoso e a BR 251 ainda estava em obras —estava
sendo asfaltada pela empresa MENDES JÚNIOR— o ônibus atolou e todos que estavam dentro do
ônibus, passaram a noite sem dormir. Quando amanheceu o dia, se via muitos
carros e caminhos atolados. Aí resolvi retornar, porque eu tinha aula na segunda-feira.
O Sr. Valdívio Santana, estava vindo pra Taiobeiras, eu lhe pedir uma carona, e
ele me trouxe de volta nessa caminhonete.
Seguindo a rua do mesmo lado direito, fica a Escola Estadual Deputado Chaves Ribeiro, que durante quatro anos, foi cenário e lugar de aprendizado, mas também de brincadeiras e muita convivência entre meninos de sete a dez anos, cursando o primário. Uma criança que por tantas vezes escorou nestas mesmas largas e espessas colunas de tijolo maciço, nos anos de 75, 76, 77 e 78. O olhar ingênuo, de dúvidas, descobertas e de muita apreensão, principalmente em dia de arguição (prova oral), das inesquecíveis e memoráveis professoras: Dona Iva Leles e Maria Luiza das saudosas, Dona Dalva e Dona “Riz”. A coordenação da escola ficava a cargo da Diretora Dona “Santinha” Apesar dos anos, a Escola Estadual Deputado Chaves Ribeiro, ainda conserva suas características.
Foto do pátio da Escola Estadual Deputado Chaves Ribeiro
O seu
telhado de telhas francesas, hoje já acinzentadas; os corredores de cimento
queimado, e o grande pátio. Antes, se tornavam pequenos diante de tanta
correria e brincadeiras de uma época menos tecnológica e de mais brincadeiras
físicas. Crianças eufóricas, num bate-bate de mãos, em cima dum amontoado de
papeizinhos cheio de cores e personagens infantis, que subiam e desciam. Era o
jogo de figurinhas dos chicletes PLOC e PING-PONG. Hoje, os corredores se
tornaram extensos demais, os recreios são mais silenciosos, cada um, com sua
face iluminada pelas telas dos smartfones, em brincadeiras e jogos virtuais. O
velho almofariz, às vezes, servia também de sirene, para anunciar o recreio e o
término da aula, onde muitos saíam em disparada pela rua de paralelepípedo. Ainda me lembro de alguns colega de classe da
época: Joelmi,
Sandra, Estela, Doralice, Adalta, Márcio Ribeiro (“Mação”). Tinha um colega de nome
Ronildo, que morava a pouco mais de cinquenta metros da entrada da escola. Me
lembro do dia em ele foi chamado na secretaria por ter riscado a bandeira
nacional, hasteada em frente à escola na semana da pátria. Outro colega de
classe era Orlando. Ele me pôs o apelido de
“etmoide” e consultando a INTERNET atualmente, entendi que é um
osso frontal da face. Quando estudávamos a 4ª série, cuja professora se
chamava D. Dalva –esposa do Sr. Laurindo
do INPS. Ela elaborou uma prova, e jogou o rascunho no lixo, e “Mação” pegou e respondeu e me mostrou. Mas
achei que fosse brincadeira dele, um dia após a prova, a professora chegou e
chamou por Márcio, e disse: –esse é um aluno aplicado, tirou total na prova– e
eu calado pensando –eu também poderia
está recebendo esses elogios– mas
enfim, é melhor estudar do que colar. Em outro dia, talvez por ter liberado os
alunos antes do horário normal, alguns alunos combinaram de ir a um passeio, e
nessa, eu também resolvi ir. Era na “matinha”. Uma área que ficava no final da
cidade, descendo a Rua Conrado Rocha e na Avenida a cidade acabava alí. Tinha
uma balança de pesar animais, e logo a seguir tinha uma matinha. Fomos brincar
de “Tarzan” pendurados nas árvores e também procurar cagaita, bacpari e outras
frutas. Tinha também um poço pra se tomar banho nesse dia acho que não escapei
de umas palmadas ou puxões de orelha de Melina, porque cheguei em casa muito
fora do horário em que sempre chegava da escola.
A Rua Osvaldo Argolo, às vezes via-se uma caixa de papelão solitária, no meio da rua, mas quem a chutasse, provavelmente ficaria com os dedos roxos por vários dias, visto que ficava emborcada em cima de paralelepípedos, empilhados por alguns moleques mais levados. A correria, logo tinha seu destino alcançado, era a parada em frente à uma das dezenas de portas do grande prédio, onde havia a loja de “Seu Tezinho” para garantir lugar, e assistir aos desenhos animados na imensa TV de 20 polegadas, que ficava em exposição para venda –cuja mudança de canal, se dava por um botão giratório. Super Amigos, Bobi Pai e Bobi Filho, Olho Vivo e Faro Fino, Os Flintstones, Zé Colmeia, Manda-Chuva, Lippy e Hardy, Formiga Atômica, Corrida Maluca, entre muitos outros. É o tempo que não para, criando um paradoxo, que distancia as crianças de hoje, com as de ontem. Correndo pelo pátio com suas congas azuis e branca, os kichutes e dos até, ainda modernos, tênis bamba. Das partidas de queimada, de bolinhas de gude, e as meninas jogando pedrinha e pulando amarelinha. Mas ao mesmo tempo, cria-se um paralelo, desse mundo infantil, mesmo que de épocas distintas, visto que por ali, o ciclo de renovação das crianças não para, e mantém esse lugar cheio de vida, onde ficaram gravados os gritos e sorrisos, que ecoaram pelos seus corredores, das milhares de crianças que por ela uma dia passaram, e das que ainda virão.
Um pouco à frente era a casa do Dr. Alan Cardec. E seguindo um pouco mais, fica a casa do Sr. Jaime “do hospital”.Trabalhou muitos anos como diretor do Hospital Santo Antônio. Entre seus filhos, me lembro de: Marisa, Ismênia, Ticha, Jânio.
Rua Teófilo Otoni
Seguindo a Rua Salinas, mas abaixo da Av. da Saudade, a rua se chama Rua Teófilo Otoni, do lado esquerdo descendo a rua, morava uma senhora, e seus filhos: “Luzim”, “Baia” que trabalhava num Taxi; um Corcel, salvo engano, de cor branca ou amarelo e Wanderlei e Valdete, ambos cabeleireiros. Valdete gostava de tocar sanfona. Logo abaixo, do lado direito esquina com a Rua Bonfim, tinha um bar com o nome “BAR XIQUE XIQUE”.
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Sr. Deraldo
Morador da Rua Teófilo Otoni. Salvo engano, era conhecido por Deraldo “Leiteiro” Entre seus filhos: Dão Cabeleireiro, Arlindo, Otávio. Esse último, me lembro dele trabalhando numa loja de móveis que ficava localizada no prédio onde funcionou o Cine Trianon, e hoje abriga a Câmara Municipal. Essa loja se chamava Americana Móveis, seu proprietário era conhecido por “Limpeza”, salvo engano, seu nome é Rosivaldo.
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Sr. Timótio
Morador
da Rua Teófilo Otoni, salvo engano, era pedreiro por ofício, mas também
entendia também sobre instalações elétricas. Me lembro que instalou um toca
fitas em sua moto, e era uma atração quando ele passava na rua em sua moto com
som. Pai de Omar, Pelé da auto elétrica, ( Zé Carlos que
trabalhou no Banco Mercantil) entre outros.
Centro (Próximo ao Mercado Municipal)
No centro se encontra o mercado municipal, que aos sábados, o seu
entorno vira um burburinho de vai e vem
de donas de casa com suas cestas e sacolas fazendo feira. Me lembro que aos
sábados, dia da feira na cidade, a calçada quase em frente ao comércio o Sr. Oswaldo Lucas, era o ponto em
que os vendedores de fumo ficavam, tinha fumo pra todos os gostos de fumantes e
ainda tinha direito de fazer um cigarro pra experimentar se o fumo era do
“bom”. E indo no sentido da porta do mercado, ficava a “banquinha” do Sr. Miro. Onde se vendia pirulitos, balas,
chicletes, pastilhas, suspiro, zorro. Nessa mesma entrada, ficavam os
vendedores de picolés e geladinha com suas caixas de isopor no chão, mas eu
saía circulando no meio da feira com a caixa pendurada no pescoço, vendendo as
geladinhas que minha vizinha, Dona Fátima fazia. Tinha de vários sabores, e de
várias cores: de groselha, morango e laranja, feitas do famoso Ki-suco –onde um pequeno pacotinho dava pra “tingir”
um litro de d’água. Entrando um pouco mais, ficava a “máquina” de sorvete do
Sr. João Nízio ou Anízio, –não lembro ao certo. Ficavam os vidros de
ponta-cabeça com os sucos coloridos que se transformavam em deliciosos sovertes
gelados, tomava-se com uma colherzinha de madeira –se tomasse muito rápido dava dor acima dos
olhos, mas se tomasse devagar; derretia. Aqueles que tinham umas moedas a mais,
compravam com a casquinha comestível. Entrando um pouco mais se encontrava a
barraca do Sr. Levi, a barraca do Sr. Zé Baiano, com suas manias (um pedaço de requeijão sobre um pedaço de
um doce feito de rapadura, que se chama “tijolo”). Descendo um pouco mais,
tinha a barraca do Sr. Nomínio ou Hormínio não sei o nome ao certo. Era ponto
de parada obrigatória, para saborear a famosa “moreninha”. Caldo de cana, com
uma colher de chá de bicarbonato. O caldo de cana se elevava muito rápido no
copo —como leite fervendo— se não
tomasse rápido, derramava em cima da mesa.
Era uma espécie de “refrigerante” mais barato, que a molecada conhecia na época. E mais ao
fundo, ficavam os açougues com as mantas de carne de sol penduradas. Entre os
açougueiros tinha: Sr. Gervino, Sr. Hildo, Sr. Lúcio “Açougueiro”, salvo engano, o Sr. Valdemar pai de
Iraci “Rarau”.
A feira era dividida por segmentos, um pouco acima subindo em frente à calçada do comércio do Sr. Oswaldo Lucas, ficavam perfiladas as bruacas “buracas” com as rapaduras envoltas em palhas de cana seca, logo ao lado, se vendia feijão, arroz e farinha que ficavam expostos em um caixote de madeira, e o comprador podia até pegar um punhado e jogar na boca, pra ver se a farinha era boa mesmo. Um pouco à esquerda, ficava a barraquinha de um senhor que vendia café com requeijão. O café ficava num “buião” —uma espécie de bule de barro (argila) — em cima de um pequeno fogão à lenha. Subindo um pouco mais, ficavam as barracas onde se servia comida. Entre as barracas, tinha a de Dona Salvina e sua carne de panela, muito cheirosa, com sua barraca sempre lotada com o pessoal que vinha da zona rural; almoçando. E mais acima já no final da feira, ficava o espaço onde se vendia frango, galinhas e os leitões, dava até pra sentir o cheiro meio amargo dos “barrões” (porco reprodutor, não castrado). Me lembro também, de minha mãe me pedindo pra ir na feira comprar “candombá” (canela-de-ema), que ela sempre comprava pra levar pra fazenda, pra acender o fogão de manhã —mas também se usava na cidade, visto que ainda se usava muito fogão à lenha.
Foto
ilustrativa: “candombá”
(canela-de-ema) – Fonte: INTERNET
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Sr. Lúcio Miranda
Foi
um senhor muito conhecido na cidade sua residência era uma casa grande na Travessa
Emetério Rodrigues esquina com a Rua Osvaldo
Argolo. O Sr. Lúcio fora casado com Dona Santa, uma de suas fazendas é na
“Vereda do Mato” próximo à Serra do Anastácio. Exerceu um mandato de prefeito
da cidade. Nessa mesma casa da esquina, funcionou por uns anos, a farmácia do
Sr. Ageu, um
farmacêutico muito respeitado, irmão dos também farmacêuticos: Renato Almeida e
Gilberto Almeida.
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Sr. Macelão da loja
Morador da Travessa
Emetério Rodrigues, onde também tinha sua loja de tecidos. Um senhor de
cabelos meio compridos, quase sempre sorridente de voz forte —de aparência como
o ator Sean-connery. Sempre eu o via sentado em sua loja e também passeando em
sua bicicleta Monark contra pedal, amarela, guidão alto —possivelmente águia de
ouro ano 1972. Uma bicicleta de jantes (aro) brancas, margeada com uma fita
verde de um lado e uma amarela do outro.
Tinha outro rapaz que
também tinha uma bicicleta igual. Morava na Praça Dr. José Americano Mendes.
Não me lembro o seu nome, mas me lembro de sua irmã Zilma, muito conhecida por
“Zupita”.
No final dos anos 80, fui trabalhar com Zitão, e fiquei uns dois anos trabalhando com topografia. Entre os funcionários que trabalharam nessa época estão: Zilma, Neiva, Jean, Juscelino e Toninho. “Zitão” me ensinou a trabalhar com topografia, o que me proporcionou obter novos conhecimentos. Nessa época, ainda não existia a estação total digital, e tinha que instalar o Teodolito, prumar nivelar, e fazer a leitura dos ângulos (azimutes) pra depois transformar em coordenadas para se calcular a área e desenhar o mapa da fazenda. Conheci muitos lugares da região tais como: Capão do Angico, Região de Cachoeira de Pajeú, Capim de Cheiro, Matrona, Marruás, Vereda do Mato, Mandacaru, Pipiri, entre outras. Tive muitas experiências. De comer farofa de Melete (tamanduá-mirim), após ter sido abatido pelos cachorros junto à picada onde passamos medindo na tarde anterior, e a farofa foi levada no almoço lá no mato, no dia seguinte. Ter que tomar água –com cor de suco de tamarindo. Até dormir agarrado à coberta com o nariz de fora –senão poderia ser picado por morcegos, mas enfim, faz parte para o nosso amadurecimento e experiências de vida.
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Dona Bela do Hotel
Era proprietária de um Hotel (Hotel Neide) na Travessa Emetério Rodrigues. Entre seus filhos: “Neizim”, “Eltim”, Neide, Nilma (Cleide fomos colegas de ginásio, era chamada carinhosamente de “Chananzinha”). Como a cidade ainda não tinha rodoviária, o ponto do ônibus —que vinha de Pedra Azul a Montes Claros, e vice-versa— ao lado desse hotel, tinha também o bar do Sr. “Tio” (Anedino Costa Araujo), seu esposo. Quando o ônibus chegava, era aquela correria dos moleques pra marcar os lugares —jogando as bolsas dos passageiros pra dentro do ônibus pela janela— pra ganhar umas moedas de cruzeiro. No final dos anos 80, o seu filho “Neizim” e“Jipim”, colocaram um bar, onde antes fora o “Bar de Tio”. O barzinho se chamava Ney Jeep,s Bar, foi um “ponit” muito badalado da cidade.
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Sr. Sebastião Lôbo
Proprietário do Hotel Lôbo, um dos sete hotéis da cidade nas décadas de 70 a 90. Alguns de seus filhos: Cláudio, (Edilene, Fomos colegas de ginásio), “Cibão”, Nen Lôbo, Cledi entre outros. Nen Lôbo era contabilista, e foi meu professor de Contabilidade e Custos, no Curso de Contabilidade. Cibão era um dos atletas do time da ATE, que entre os atletas do time tinham: os três irmãos (Neguim, Demizim e Nen Pilão), além de , Zitão, Diney, Dé, Ziquita, o goleiro Milton colares entre outros...
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Sr. Antônio Cândido
Morava
numa casa grande, na Praça Joaquim Teixeira esquina com a Rua Conrado Rocha.
Era uma casa que se destacava pela sua arquitetura; altas janelas de parapeitos
largos. Ficava a poucos metros da primeira “Delegacia” da cidade, que depois viera
a ser a já também extinta Cooperativa dos Produtores Rurais. Sua esposa Dona
“Cema”. Seus filhos, entre eles: “Dé”, Edilson, Diney, “Zitão”. Esse último, é
Engenheiro Civil, me ensinou topografia, e trabalhei com ele um período,
conheci muitas fazendas onde ia fazer “Levantamento topográfico”. Trabalhei com
ele na Prefeitura de 1989 a1992, cujo Engenheiro responsável pelas obras, era
ele.
O Sr. “Tone Câindo”, como era popularmente conhecido, tinha uma fazenda na “Vereda do Mato” próximo à Serra do Anastácio e outra no Campestre, município de Curral de Dentro. Me lembro de quando eu estava na Gameleira (Fazenda que fora de meu pai) toda semana passava uma caminhonete (C10 amarela) na estrada, já sabíamos que era o Sr. “Tone Câindo”, vindo da “Vereda do Mato”, indo para o Campestre; sempre com seu inseparável motorista e companheiro, o seu filho Edilson. Na Fazenda Vereda do Mato, a sede é um casarão grande, com frondosos pés de fícus à beira do Curral de Dentro/MG; com assoalho de madeira e porão. Tinha um monjolo —foi o primeiro que vi. Um grande pilão, com sua mão-de-pilão, movidos pela força da água que descia veloz da serra. Fazia o trabalho de umas cinco pisadeiras de braços fortes. Com o tempo, esse instrumento foi desativado, visto que fora adquirida uma máquina de limpar café —me lembro que eu ia lá com meu pais levar café pra limpar, e eu ficava encantado com a beleza do lugar. Nessa fazenda entre outras pessoas, moravam os irmãos: “Brasão” e “Tiaozão”. Eram dois negros fortes, e impunham muito respeito, quando chegavam em uma festa, montados em suas mulas.
Foto da casa do Sr. Antônio Cândido lateral R. Conrado Rocha – Fonte: Google Earth (Internet)
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Sr. Genésio
Morava, na Praça Joaquim Teixeira, mas sua “Venda” era na Travessa Martinho Rêgo, onde eu também ia buscar “coisas” pra casa quando moleque, porque meu pai era cliente dele, e sempre pegava as coisas pra anotar num caderno. Em lembro que na época, se vendia um macarrão espaguete da marca “Periquito”. Vinha num pacote em formato cilíndrico comprido de cor azul, e em alguns, vinha um lápis de brinde, quando se achava o pacote premiado, era uma grande alegria.
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Sr. Oswaldo Lucas
Morador da Trav. D. Laura Americano Mendes, foi comerciante por muitos anos com seu comércio na esquina do mercado municipal, entre seus filhos: Fredy, Cesar, Renilsão (fora fiscal da Secretaria Estadual de Fazenda), Ione, Ivone, Robertinho, Iêda, Izabela, “Gil”, “Tota” (fora professor de Matemática por alguns anos), salvo engano, era nessa casa, ou numa outra acima, que ficava um senhor na janela de nome “Trajano”. Ele chamava os moleques que passavam na calçada, e quando se encostava na janela, ele dava um cascudo na cabeça da gente.
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Sr. Wilton Costa Mendes
Morador da Trav. D. Laura Americano Mendes, um importante cidadão de Taiobeiras, fora Prefeito nas décadas de 60 e 70. Entre seus filhos me lembro de “Duda” que na época, morava em Belo Horizonte. No final da década de 80 ou início da década de 90, não me lembro ao certo, Duda montou um posto de combustível na saída da cidade para a cidade de Rio Pardo e que posteriormente foi vendido a outro proprietário.
Rua Conrado Rocha
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Sr. Augusto (da venda)
Um senhor de voz grave incisiva. Tinha sua venda na Praça Joaquim Teixeira esquina com a Rua Conrado Rocha. Se vendia de tudo e todo tipo de “arreios” pra lida na roça e no campo.
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Dona “Nenem” (costureira)
Morava logo abaixo, descendo a rua do lado esquerdo. O seu famoso curso corte e costura, era curso obrigatório pras moças da época, sempre junto, ou após a formatura. Ensinou várias gerações, arrematar em zigue-zague, as casas, –não o lar, mas casinhas pequenas pros botões não pular. Entre seus filhos: Luciene, André, “Flavão”...
Foto da casa de D. Nenem –
Fonte: Google Earth (Internet)
·
Sr. “Garnizé”
Morava um pouco abaixo de Dona “Nenem”. Entre seus filhos: Matheus (fomos colegas no curso de Contabilidade), Antonina, Anézia... Me lembro que seu primeiro “Armarinho” nos anos 80, fora na Av. Liberdade, com sua Rural azul e branca. Em seu comercio vendia muita “miudeza”, onde eu ia comprar material para fazer pipa e bolinhas de gude. Me lembro que a gente ia comprar “tubo de linha”, e ele enrolava num papelzinho pequeno —eram cartões de loterias já sorteadas. Depois de alguns anos, ele mudou seu comércio para a Rua Conrado Rocha.
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Sr. Pedro Petrone
Morou por muitos anos na
Rua Conrado Rocha, conhecido também por Pedro de “Tila”. Era um senhor muito
bem esclarecido, e sempre eu o via comentando assuntos da cidade e de política.
Pai de Andréia, Zoraide, Idalécio, Paulo e outros.
Nessa mesma rua logo abaixo, morava um senhor conhecido por Sr. Dema “Bigode” Não sei o nome próprio dele. Um senhor de voz meio grave, sempre eu o via sentado nos bancos da praça, com seus óculos escuros. Entre seus filhos, me lembro de João “Merôa”.
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Sr. Jair da Loteria
Morou por muitos anos numa casa que tinha um grande quintal na Rua Conrado Rocha. Entre seus filhos: “Dario”, Alcides (“Lalau” enfermeiro do Hospital Santo Antônio por muitos anos). Dario jogou no time da ATE. O Senhor Jair foi o pioneiro no jogo da loteria esportiva e Quina na cidade. Ainda não existia máquinas para registrar os jogos. A gente marcava os cartões de aposta, e depois vinha acho que Montes Claros o cartão perfurado pra se conferir a aposta. Seu ponto de apostas ficava localizado na Rua Pedra Azul, esquina com Avenida da Saudade.
Quase em frente do outro lado da Rua Conrado, era a residência do Sr. Hildo “açougueiro”, que também tinha o seu açougue no mercado municipal. Entre seus filhos me lembro de “Tim” (fomos colega de ginásio), Nadson, Cláudia...
Rua Governador Valadares
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Sr. Lourival “Seu Lô”
Morou por muitos anos na Rua Governador Valadares, mas ficava durante toda a semana em sua fazenda —que fica ao pé da Serra do Anastácio— indo pra cidade aos sábados. Frequentemente ele vinha com meu pai, trazendo muitas frutas e outros, legumes e cereais, para a sua família que ficava na cidade com sua esposa Dona Milza, e seus filhos: Mariza, Maurício, Rosana, Selmária, Odimária. Esta fazenda tempos atrás fora do Sr. João Veríssimo. Tem uma grande chácara, com uma variedade de frutas. Antes de comprar a fazenda na região da Gameleira, o Sr. Lô —salvo engando, veio da região de Salinas.
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Sr. “Tim” do DER
Morou na Rua Governador Valadares. Trabalhou muitos anos no DER Sua esposa Lurdes, filha de Dona Maria. Seus filhos: Atson, Célio, Cláudio, Ary, Maísa. Mas antes, ele morou muito tempo na casa de D. Maria na Rua Francisco Sá. Me lembro que da caçamba cinza do DER que ele trabalhava, sempre ficava em cima de uma rampa de cascalho pra pegar no tombo no outro dia.
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Sr. Anterão
Morou na Rua Governador Valadares, irmão de “Dão de Tiadoro” filhos do Sr. “Tiadorão” que morava na fazenda Boa Sorte, até então município de Águas Vermelhas/MG, seus filhos “Anterim” (“Janete”–salvo engano)
·
Dona Atiza
Morou na Rua Governador Valadares, ao lado de uma Igreja Evangélica, quase esquina com a Avenida do Contorno. Mas a primeira casa onde morou os filhos mais novos para estudarem, nos anos 80, foi numa casa verde, na Rua dos Pereiras, esquina com Rua Santa Rita de Cássia. Nessa mesma casa, em outra época, morou também um Senhor –que trabalhava na extinta Planta 7– com sua esposa e seus filhos Ocimar e Luciene. Dona Atiza e o seu marido o Senhor “Titino Bandeira”, eram compadres de meus pais. Moravam na Fazenda Gameleira, confinante com a fazenda de meu pai, o Senhor Nem Pereira. A família do Senhor Titino Bandeira, é uma família grande, com onze filhos: Nestino, Elisia, Valdo, Dalzinha, Lourdes, Milton, Ilza, Ana, “Tone”, “Leninha” e Renilson. Tinha uns cavalos muito bons de marcha –enquanto que lá em casa o cavalo de meu pai por nome de “Bala Doce”, só andava num galope lento e “sacolejante”, onde o pequeno cavaleiro de pernas curtas, ficava pulando em cima da sela por ainda não alcançar o estribo da sela. Bala Doce, cavalo faceiro, inteiro, garanhão, –muito arriscado pra menino montar– que só se conseguia por-lhe o cabresto, depois de ter dado duas a três voltas, nas duas hectares do mangueiro, para só depois, aparar as clinas e limpar suas orelhas de cara branca, à sombra do pé de fixo. O outro cavalo Garoto, era pacato, –cavalo manso de mulher andar– ficava no outro mangueiro, senão, ficaria com o pescoço em chagas, pelas mordidas do seu desafeto, Bala Doce.
·
Personagens
do Cenário Urbano
Pessoas, que se
tornaram personagens do cenário e do cotidiano urbano da maioria das crianças
de uma época. Eram pessoas e figuras muito conhecidas, mas de certa forma
anônimos, conhecidas muitas vezes pelo seu pseudônimo ou apelidos. Não se sabia
de onde vieram suas famílias, enfim suas origens. Resilientes à sua própria
condição, desprovidos de necessidades prementes e de bens materiais, sempre
foram pessoas expostos às subjetividades humanas, muito pela sua aparência, mas
pessoas muito dóceis, complacentes, cheias de gratidão e as ações de
solicitude, muitas vezes era um sorriso, ou um aceno, ou um “Deus lhe pague”
balbuciando palavras de gratidão. “Sá Dona”, "Bastiana",“Carolina” e seu filho “Nego
de Carolina”, “Bilú Tetéia” (Maria Rita), “Zé de Coleta” sempre a gente o via
correndo nas ruas, decerto levando algum recado ou encomenda. “Zuino”, “Lêga”,
“Cassiano” com seu misticismo de ser meio bruxo, meio mago, que tinha o poder
até de se transformar em um “toco” de
madeira de árvore queimado. “Jula Doida”, com sua sandália de salto alto
e seu batom vermelho tomate. Enfim, cada um com sua singularidade e peculiaridade.
“Luquinha” que
misturava em sua capanga, tudo que ele ganhava, feijão, arroz tudo junto. Com
seu sorriso meigo e infantil, transformando seus gestos em palavras, que ao
final era entendido e já vinham com uma “vasilha” de arroz, ou feijão, onde era
“despejado” em sua grande capanga pendurada no seu pequeno e arqueado ombro.
Sua morada era numa casa rodeada de mangueiras no final da cidade, atualmente
Rua Bahia, salvo engano esse mesmo local, funcionou por um tempo, o Clube
Gaivotas.
2 Expressão usada para pessoas que iam na casa dos vizinhos, e demoravam a sair.
ÍNDICE
DOS NOMES
Catalogados pelo nome da(o) chefe
de família
Advogados dessa época........................................................................................................ 54
Brasilina................................................................................................................................. 75
Deildão................................................................................................................................... 24
Demão.................................................................................................................................... 22
Demizin.................................................................................................................................. 25
Dona Adelaide....................................................................................................................... 11
Dona Alci (Professora).......................................................................................................... 60
Dona Alice (do famoso pão de queijo)................................................................................. 42
Dona Alicinda....................................................................................................................... 61
Dona Atiza............................................................................................................................ 96
Dona Bela do Hotel............................................................................................................... 92
Dona Beliza.............................................................................................................................. 9
Dona Betí............................................................................................................................... 11
Dona Clara (costureira)........................................................................................................ 68
Dona Creuza......................................................................................................................... 17
Dona Deitelinta..................................................................................................................... 35
Dona Dejinha........................................................................................................................ 25
Dona Dó................................................................................................................................. 12
Dona Ergina........................................................................................................................... 76
Dona Fátima.......................................................................................................................... 18
Dona Francisquinha.............................................................................................................. 43
Dona Genoveva..................................................................................................................... 19
Dona Geralda........................................................................................................................ 22
Dona Jovita............................................................................................................................ 13
Dona Lé.................................................................................................................................. 63
Dona Lena............................................................................................................................. 10
Dona Lira............................................................................................................................... 19
Dona Lourdes........................................................................................................................ 49
Dona Lúcia Secretária........................................................................................................... 28
Dona Maria............................................................................................................................ 17
Dona Maria e Raílca................................................................................................................ 8
Dona Nadir............................................................................................................................ 11
Dona Nay Rêgo..................................................................................................................... 51
Dona Nelme Rêgo................................................................................................................. 51
Dona Nenem (costureira)..................................................................................................... 94
Dona Nenzinha..................................................................................................................... 34
Dona Neza............................................................................................................................. 21
Dona Osvaldira..................................................................................................................... 49
Dona Preta............................................................................................................................. 17
Dona Rita............................................................................................................................... 80
Dona Rita (da Velha casa da esquina)................................................................................. 26
Dona Rita (viúva).................................................................................................................. 21
Dona Rosa.............................................................................................................................. 19
Dona Salvina......................................................................................................................... 90
Dona Santa............................................................................................................................ 84
Dona Santinha....................................................................................................................... 61
Dona Teca.............................................................................................................................. 21
Dona Tia Lila......................................................................................................................... 33
Dona Tiana (biscoiteira)........................................................................................................ 81
Dona Timina.......................................................................................................................... 19
Dona Zenilde Professora....................................................................................................... 63
Dr. Geraldo............................................................................................................................ 49
Dr. José Costa Araújo............................................................................................................ 63
Dr. Nazareth......................................................................................................................... 54
Dr. Nelson.............................................................................................................................. 44
Dr. Sílvio................................................................................................................................ 32
Enfermeiros do Hospital anos 80 e 90.................................................................................. 37
Frei Jucudiano e Frei Salézio................................................................................................. 28
Funcionários da PLANTA 7................................................................................................. 18
Gasolina patroleiro................................................................................................................ 62
Gil do Posto............................................................................................................................ 58
Lidião..................................................................................................................................... 76
Luzim e Baia.......................................................................................................................... 89
Médicos do Hospital........................................................................................................ 37,
63
Neguim.................................................................................................................................. 25
Nen Pilão............................................................................................................................... 25
Nilão....................................................................................................................................... 60
Pedro “Relojoeiro”................................................................................................................. 81
Personagens do Cenário Urbano Luquinha “Sá Dona”, “Carolina” “Nego de Carolina”, “Bilú Tetéia”, “Zé de
Coleta” “Zuino”, “Lêga”, “Cassiano” entre outros............................................ 97
Policiais da época.................................................................................................................. 40
Sr. Abel................................................................................................................................... 52
Sr. Abelino Ferreira............................................................................................................... 70
Sr. Adão Sucupira................................................................................................................. 20
Sr. Agenor do Curtume......................................................................................................... 27
Sr. Ageu................................................................................................................................. 91
Sr. Alberto.............................................................................................................................. 53
Sr. Aldeni (filho de D. Rosa)................................................................................................. 34
Sr. Aleixo Martins.................................................................................................................. 43
Sr. Amadeus “da oficina de bicicleta”................................................................................. 78
Sr. Américo (Hotel Saraiva).................................................................................................. 48
Sr. Andes Rêgo...................................................................................................................... 50
Sr. Antão................................................................................................................................ 76
Sr. Anterão............................................................................................................................. 96
Sr. Antero Caminhoneiro...................................................................................................... 36
Sr. Antoninho Ferreira.......................................................................................................... 69
Sr. Antônio............................................................................................................................. 81
Sr. Antônio “Baiano”............................................................................................................ 85
Sr. Antônio “Preto”............................................................................................................... 41
Sr. Antônio Cândido............................................................................................................. 92
Sr. Antônio Ferreira............................................................................................................... 71
Sr. Argemiro “Delegado”...................................................................................................... 40
Sr. Arlindo Caldeira.............................................................................................................. 66
Sr. Armando Corrêa.............................................................................................................. 46
Sr. Armindinho...................................................................................................................... 56
Sr. Artur Cunha.................................................................................................................... 50
Sr. Ascânio............................................................................................................................. 54
Sr. Augusto (da venda)......................................................................................................... 94
Sr. Aurindo “da Borracharia”.............................................................................................. 54
Sr. Aurindo “Jardineiro”....................................................................................................... 56
Sr. Batista............................................................................................................................... 73
Sr. Belinho (da Loja).............................................................................................................. 27
Sr. Bida da Minas Caixa........................................................................................................ 52
Sr. Braulino Pôrto.................................................................................................................. 48
Sr. Cabo Assis........................................................................................................................ 65
Sr. Calura............................................................................................................................... 53
Sr. Cassimiro.......................................................................................................................... 86
Sr. Catão.................................................................................................................................. 9
Sr. Catu.................................................................................................................................. 86
Sr. Celso Martins................................................................................................................... 45
Sr. Clemente “Cotó”.............................................................................................................. 71
Sr. Corinto.............................................................................................................................. 77
Sr. Damião............................................................................................................................. 69
Sr. Dão Martins..................................................................................................................... 35
Sr. Deca “Lixeiro”................................................................................................................. 62
Sr. Deda................................................................................................................................. 63
Sr. Dedeu “da Jaqueira”....................................................................................................... 35
Sr. Deíco................................................................................................................................. 79
Sr. Délcio Moreira.................................................................................................................. 79
Sr. Delmiro e “Geraldinho”.................................................................................................... 7
Sr. Dema “Bigode”................................................................................................................ 95
Sr. Dema “do Calçamento”.................................................................................................. 30
Sr. Deraldo............................................................................................................................. 89
Sr. Derlindo “Despachante”................................................................................................. 68
Sr. Derneval Veríssimo “Derno”.......................................................................................... 14
Sr. Detinho “Açougueiro”.................................................................................................... 70
Sr. Deusdete........................................................................................................................... 40
Sr. Deuslene........................................................................................................................... 26
Sr. Dim Ferreira..................................................................................................................... 14
Sr. Dino “da Lagoa”.............................................................................................................. 64
Sr. Diran................................................................................................................................. 55
Sr. Diu.................................................................................................................................... 53
Sr. Dó..................................................................................................................................... 13
Sr. Donato.............................................................................................................................. 64
Sr. Du (da Rural)................................................................................................................... 38
Sr. Dula.................................................................................................................................. 42
Sr. Duquinha......................................................................................................................... 64
Sr. Duva................................................................................................................................. 41
Sr. Duzim............................................................................................................................... 55
Sr. Elizeu................................................................................................................................ 40
Sr. Elízio................................................................................................................................. 31
Sr. Elói “Açougueiro”............................................................................................................ 72
Sr. Epaminondas................................................................................................................... 53
Sr. Exupério........................................................................................................................... 50
Sr. Fabrício............................................................................................................................. 77
Sr. Farley Martins “Farlão”................................................................................................... 68
Sr. Fiinho.................................................................................................................................. 7
Sr. Filintro.............................................................................................................................. 27
Sr. Garnizé............................................................................................................................. 95
Sr. Genésio............................................................................................................................. 93
Sr. Genézio “Caminhoneiro”................................................................................................ 63
Sr. Gêra “da Camig”............................................................................................................. 45
Sr. Geraldo Cardoso.............................................................................................................. 70
Sr. Geraldo esposo de Dona “Neda”.................................................................................... 58
Sr. Geraldo Mendes............................................................................................................... 64
Sr. Gerinha............................................................................................................................. 72
Sr. Gerson “do DER”............................................................................................................. 59
Sr. Gervásio............................................................................................................................ 65
Sr. Gervino............................................................................................................................. 90
Sr. Gez Pôrto............................................................................................................................ 9
Sr. Gilberto Almeida.............................................................................................................. 83
Sr. Girú................................................................................................................................... 74
Sr. Hélio................................................................................................................................. 77
Sr. Herminio “Fiscal”............................................................................................................ 43
Sr. Hildo “açougueiro”......................................................................................................... 95
Sr. Idalino “Telheiro”............................................................................................................ 22
Sr. Ildeu.................................................................................................................................... 8
Sr. Iozinho.............................................................................................................................. 51
Sr. Israel “cabeleireiro”......................................................................................................... 55
Sr. Ivanildo............................................................................................................................ 84
Sr. Izalino Ferreiro................................................................................................................. 65
Sr. Izalino Miranda............................................................................................................... 34
Sr. Jacundino......................................................................................................................... 60
Sr. Jaime “do hospital”.......................................................................................................... 89
Sr. Jaime Mendes................................................................................................................... 65
Sr. Jair da Loteria................................................................................................................... 95
Sr. Jaizão (Motorista)............................................................................................................. 61
Sr. João “Capoteiro”,............................................................................................................. 82
Sr. João “da Bomba”............................................................................................................. 60
Sr. João “de Lozin”................................................................................................................ 71
Sr. João “do Bloco”................................................................................................................ 30
Sr. João “do espetinho”......................................................................................................... 59
Sr. João “Trançador”............................................................................................................. 59
Sr. João Baiano....................................................................................................................... 78
Sr. João da Ponte................................................................................................................... 72
Sr. João de Altina................................................................................................................... 68
Sr. João Eider......................................................................................................................... 34
Sr. João Nogueira.................................................................................................................. 32
Sr. João Veríssimo.................................................................................................................. 43
Sr. Joaquim “Gabiroba”........................................................................................................ 39
Sr. Joás.................................................................................................................................... 70
Sr. Joel da Cruz Santos.......................................................................................................... 54
Sr. Joel Flor............................................................................................................................. 81
Sr. Jorde.................................................................................................................................. 68
Sr. José Meireles..................................................................................................................... 70
Sr. Juca................................................................................................................................... 47
Sr. Julinho “Dentista”........................................................................................................... 27
Sr. Juquinha........................................................................................................................... 75
Sr. Jurandi.............................................................................................................................. 27
Sr. Juscelino............................................................................................................................ 62
Sr. Laudimir Marques........................................................................................................... 52
Sr. Laurindo “do INPS”........................................................................................................ 37
Sr. Levi................................................................................................................................... 86
Sr. Lico................................................................................................................................... 47
Sr. Lilí..................................................................................................................................... 36
Sr. Lourival “Seu Lô”............................................................................................................ 95
Sr. Lu........................................................................................................................................ 9
Sr. Lú (da cooperativa)......................................................................................................... 45
Sr. Lúcio “Açougueiro”......................................................................................................... 90
Sr. Lúcio Miranda.................................................................................................................. 91
Sr. Luiz “da Farmácia”......................................................................................................... 42
Sr. Luiz Rufino....................................................................................................................... 84
Sr. Luizinho........................................................................................................................... 46
Sr. Macelão da loja................................................................................................................ 91
Sr. Manin............................................................................................................................... 12
Sr. Marcelino.......................................................................................................................... 85
Sr. Marcelino Martins............................................................................................................ 50
Sr. Marciano.......................................................................................................................... 66
Sr. Marcolino......................................................................................................................... 72
Sr. Mário................................................................................................................................ 45
Sr. Mário Português............................................................................................................... 42
Sr. Martinho Cardoso............................................................................................................ 83
Sr. Messias “Cabeleileiro”..................................................................................................... 83
Sr. Mino.................................................................................................................................. 75
Sr. Mirin (da prefeitura)........................................................................................................ 85
Sr. Miro “Pipoqueiro”........................................................................................................... 10
Sr. Mocó................................................................................................................................. 64
Sr. Mozart.............................................................................................................................. 64
Sr. Nazareno.......................................................................................................................... 52
Sr. Nem.................................................................................................................................. 82
Sr. Nem Pereira..................................................................................................................... 14
Sr. Nem Sena......................................................................................................................... 46
Sr. Nenzinho Pereira............................................................................................................. 73
Sr. Nilson Cruz...................................................................................................................... 57
Sr. Nilton Cruz...................................................................................................................... 56
Sr. Ninão................................................................................................................................ 38
Sr. Norato (caminhoneiro).................................................................................................... 40
Sr. Norato (do DER).............................................................................................................. 56
Sr. Normandi......................................................................................................................... 39
Sr. Normínio (Hormínio)...................................................................................................... 74
Sr. Oclides (do DER).............................................................................................................. 63
Sr. Olavo................................................................................................................................ 14
Sr. Orácio “Cabeleireiro”...................................................................................................... 65
Sr. Oswaldo “fiscal”.............................................................................................................. 14
Sr. Oswaldo Lucas................................................................................................................. 93
Sr. Pascoal.............................................................................................................................. 42
Sr. Pedro “Leão”.................................................................................................................... 68
Sr. Pedro “Sanem”................................................................................................................ 44
Sr. Pedro Mendes................................................................................................................... 44
Sr. Pedro Petrone................................................................................................................... 95
Sr. Pretão................................................................................................................................ 80
Sr. Purcino Cardoso.............................................................................................................. 70
Sr. Quelezinho (do predinho de adobe)............................................................................... 42
Sr. Quelezinho “Dentista”.................................................................................................... 40
Sr. Quinca.............................................................................................................................. 75
Sr. Renato Almeida............................................................................................................... 82
Sr. Renato Volponi................................................................................................................ 65
Sr. Robertim........................................................................................................................... 58
Sr. Ronaldo............................................................................................................................ 53
Sr. Santo Menezes................................................................................................................. 70
Sr. Sebastião “Militão”.......................................................................................................... 73
Sr. Sebastião Lôbo.................................................................................................................. 92
Sr. Sebastião Pinheiro............................................................................................................ 51
Sr. Sidnei Pereira..................................................................................................................... 8
Sr. Sildo.................................................................................................................................. 61
Sr. Sindo................................................................................................................................. 39
Sr. Sindo (Esposo de D. Edileiza).......................................................................................... 13
Sr. Sirim.................................................................................................................................. 44
Sr. Sizino Araújo................................................................................................................... 26
Sr. Taidão............................................................................................................................... 22
Sr. Tazinho............................................................................................................................. 10
Sr. Teófilo Mendes “Tezinho”............................................................................................... 30
Sr. Tevaldão........................................................................................................................... 80
Sr. Tiãozão (do DER)............................................................................................................... 7
Sr. Tim do DER...................................................................................................................... 96
Sr. Timótio.............................................................................................................................. 89
Sr. Titino “guarda da escola”,.............................................................................................. 29
Sr. Tó...................................................................................................................................... 71
Sr. Toninho “da loja”............................................................................................................ 66
Sr. Totone............................................................................................................................... 46
Sr. Tuti (cabeleireiro)............................................................................................................. 67
Sr. Vadim Costa..................................................................................................................... 62
Sr. Valdemar.......................................................................................................................... 40
Sr. Valdemar “Alfaiate”........................................................................................................ 11
Sr. Valderez........................................................................................................................... 38
Sr. Valdivino.......................................................................................................................... 81
Sr. Valdivino Soares.............................................................................................................. 74
Sr. Valdívio Santana............................................................................................................. 87
Sr. Valdizão........................................................................................................................... 62
Sr. Vêvê.................................................................................................................................. 80
Sr. Vilson “Bahia”................................................................................................................. 77
Sr. Vilson “cabeleireiro”........................................................................................................ 14
Sr. Wagna Brito..................................................................................................................... 14
Sr. Wandão............................................................................................................................ 57
Sr. Wilson “Sapateiro”.......................................................................................................... 75
Sr. Wilton Costa Mendes....................................................................................................... 94
Sr. Zé Baiano.......................................................................................................................... 40
Sr. Zé Cardoso....................................................................................................................... 51
Sr. Zé Célio............................................................................................................................. 84
Sr. Zé Coló............................................................................................................................. 85
Sr. Zé da “Luz”,.................................................................................................................... 24
Sr. Zé da Máquina................................................................................................................. 61
Sr. Zé de Alçena.................................................................................................................... 76
Sr. Zé de Candinha............................................................................................................... 84
Sr. Zé de Delí......................................................................................................................... 84
Sr. Zé de Dona Rita............................................................................................................... 80
Sr. Zé de Freitas..................................................................................................................... 11
Sr. Zé de Trancolino.............................................................................................................. 80
Sr. Zé de Zau........................................................................................................................... 21
Sr. Zé de Zidóro..................................................................................................................... 81
Sr. Zé Fofa.............................................................................................................................. 78
Sr. Zé Lauro........................................................................................................................... 26
Sr. Zé Maria (da Contabilidade).......................................................................................... 72
Sr. Zé Padeiro........................................................................................................................ 58
Sr. Zé Primo........................................................................................................................... 39
Sr. Zé Quaresma.................................................................................................................... 41
Sr. Zeca.................................................................................................................................. 80
Sr. Zeca (esposo de D. Efigênia)........................................................................................... 11
Sr. Zequias............................................................................................................................. 39
Sr. Zezé.................................................................................................................................. 67
Sr. Zezito................................................................................................................................ 66
Sr. Zoro (Ozorino Cândido).................................................................................................. 48
TIME DA ATE....................................................................................................................... 92
TIME DO MINAS.................................................................................................................. 61